Mobilidade Articular
Tem exercícios de mobilidade para cada fase da vida. Entenda!
Mover-se com liberdade, equilíbrio e controle é um dos pilares da saúde. A mobilidade articular é justamente a capacidade de as articulações se movimentarem de forma ampla e coordenada. É ela que garante autonomia, previne dores e facilita as tarefas do dia a dia, do simples ato de caminhar até a prática de esportes. Para garanti-las, fazer exercícios físicos é fundamental!
Caio Caires, especialista em quiropraxia e osteopatia, argumenta que preservar a mobilidade é superimportante para manter o corpo funcional e independente. Isso porque, com o passar dos anos, o sedentarismo e a má postura reduzem a amplitude dos movimentos e aumentam o risco de dores.
O segredo está justamente no estímulo do movimento de forma consciente e constante, respeitando os limites de cada fase.
“Quando as articulações se movimentam com liberdade e controle, conseguimos evitar dores, manter uma boa postura e garantir independência em qualquer idade. A mobilidade preserva a estabilidade e o equilíbrio do corpo, reduz o risco de lesões e melhora a qualidade de vida. É essencial para todos”, afirma o profissional.
Se isso não for priorizado, com o envelhecimento e a falta de atividade física, articulações como ombros, quadris, coluna e tornozelos tendem a perder movimento. “A ausência de estímulo faz com que o corpo perca flexibilidade, prejudicando a postura, o equilíbrio e a execução de tarefas simples”, avisa Caio Caires.
Aliás, vale esclarecer que exercícios de mobilidade não são a mesma coisa que alongamentos. “O alongamento atua no comprimento muscular, enquanto a mobilidade trabalha o movimento ativo e o controle das articulações. A combinação dos dois melhora a flexibilidade e o desempenho”, afirma.
Exercícios para cada idade
A mobilidade articular pode (e deve) ser trabalhada por todas as pessoas, em qualquer momento da vida. Porém, a escolha dos exercícios depende do nível de condicionamento e da idade, como indica o fisioterapeuta:
Crianças e adolescentes: atividades lúdicas, agachamentos, pular corda e exercícios de mobilidade para tornozelos e quadris;
Adultos jovens: exercícios funcionais, pranchas e movimentos para melhorar a mobilidade da coluna torácica e do quadril;
Pessoas de meia-idade: rotação de tronco, mobilização de ombros e alongamentos controlados;
Idosos: movimentos lentos e assistidos, articulações de braços e tornozelos, exercícios realizados na água ou na posição sentada.
Mesmo sendo as mais indicadas, essas práticas devem ser orientadas e supervisionadas por um profissional, independentemente da fase da vida em que a pessoa se encontra.
A frequência de exercícios de mobilidade também é importante - devem ser realizados de três a cinco vezes por semana, podendo ser feitos diariamente, em períodos curtos de duração.
“A constância é o que traz resultado. Para quem tem dores ou limitações, os movimentos precisam ser leves, lentos e totalmente sem dor, com a orientação de um fisioterapeuta”, destaca o especialista.