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O cuidado diário com os pés inclui higienização, hidratação e o uso de calçados adequados, prevenindo problemas como calosidades, rachaduras e micoses.

Teste do pezinho detecta até 50 doenças em recém-nascidos
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Como é o pé de quem tem neuropatia?
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Como é o pé de quem tem neuropatia?

Quando se tem neuropatia periférica, especialmente nas extremidades como os pés, é essencial tomar cuidados específicos para evitar complicações, como lesões e infecções, já que a sensação de dor, formigamento ou dormência pode dificultar a percepção de ferimentos ou outros problemas. Cuidados com os pés quando se tem neuropatia periférica 1. Inspeção Diária dos Pés Verifique os pés todos os dias, especialmente se você tiver dormência ou perda de sensação. Isso ajuda a identificar qualquer ferimento, bolha, calo ou infecção antes que se tornem problemas sérios. Use uma lupa ou peça para alguém inspecionar a parte inferior dos pés, entre os dedos e outras áreas difíceis de ver. 2. Hidratação da Pele A pele seca pode rachar e se tornar suscetível a infecções. Use cremes ou loções hidratantes, mas evite aplicar entre os dedos, onde o excesso de umidade pode causar infecções fúngicas. 3. Escolher Calçados Adequados Use sapatos confortáveis que não apertem, que ofereçam bom suporte e que sejam adequados ao formato dos seus pés. Evite andar descalço, especialmente em superfícies duras ou irregulares, para prevenir ferimentos não percebidos. Meias devem ser de materiais que permitam a circulação de ar e não causem atrito, como as de algodão ou especiais para diabéticos. 4. Cuidado com Calos e Calosidades Evite cortar ou remover calos e calosidades sozinhos, pois isso pode causar feridas e infecções. Consulte um médico ou podólogo para orientações. Use almofadas ou protetores de calos para reduzir a pressão nas áreas afetadas. 5. Manter o Controle das Condições Subjacentes Se a neuropatia for causada por diabetes, controle rigorosamente os níveis de glicose no sangue, pois níveis elevados de açúcar podem agravar a neuropatia e aumentar o risco de infecções nos pés. Consulte regularmente um médico para monitorar a evolução da neuropatia e tratar qualquer complicação que possa surgir. 6. Evitar Fumar O tabagismo pode piorar a circulação sanguínea, o que é prejudicial para pessoas com neuropatia periférica. Tente parar de fumar para ajudar a manter a saúde dos seus pés. 7. Exercícios e Circulação Se possível, movimente-se regularmente para melhorar a circulação sanguínea nos pés. Exercícios leves como caminhar ou alongamentos podem ajudar. Evite longos períodos de inatividade, como ficar sentado ou deitado por muitas horas. 8. Consultar um Profissional de Saúde Se houver sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, secreção ou dor, procure ajuda médica imediatamente. O acompanhamento com um podólogo especializado pode ser muito útil, pois ele pode fazer o cuidado adequado dos pés e ajudar a evitar problemas mais sérios. Manter esses cuidados diários é crucial para prevenir complicações graves, como úlceras nos pés, que podem resultar em infecções ou até mesmo amputações, caso não sejam tratadas adequadamente.

Por que é importante cuidar da saúde dos pés
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Por que é importante cuidar da saúde dos pés

Checar todos os dias como os pés estão é essencial para evitar problemas que, em alguns casos, podem até se espalhar pelo resto do corpo. Apesar de nem sempre fazer parte da nossa rotina de cuidados pessoais, dedicar um tempo no dia à saúde dos pés é tão importante quanto lavar o rosto, escovar os dentes ou hidratar as mãos. “Os pés são fundamentais não só para a nossa locomoção e o nosso equilíbrio, mas também para o nosso bem-estar”, explica Armando Bega, podólogo responsável pelo Instituto Científico de Podologia, presidente da Associação Brasileira de Podólogos e especialista em Podiatria. Isso porque problemas como bolhas, micose, joanetes e frieiras (também chamadas de pé de atleta) causam dor e incômodo e podem dificultar as nossas atividades do dia a dia. Quando o pé sua demais, por exemplo, micro-organismos (como as bactérias e os fungos) acabam se multiplicando em excesso. E isso pode levar ao mau odor (ou bromidrose), que está relacionado à decomposição do suor pelas bactérias. Já as micoses e frieiras são causadas por fungos e, além de um odor desagradável, causam coceira e até dificuldade de caminhar, se estiverem entre os dedos ou na sola do pé. Mesmo pequenos problemas, como rachaduras e cortes na pele ressecada, podem favorecer o aparecimento de inflamações e infecções que afetam o resto do corpo. “Um exemplo de infecção bacteriana é a erisipela, uma doença em que a bactéria entra por alguma porta aberta, como uma microlesão nas unhas ou na pele do pé, e se instala no sistema circulatório, provocando edema [inchaço do tecido] e muita dor”, afirma Bega. “É um problema que pode ser evitado se prestarmos atenção aos pés.” Além destes, outros problemas nos pés que podem ameaçar o nosso bem-estar são: Joanete: uma protuberância do osso na base do dedão, que pode ser dolorosa; Esporão de calcâneo ou fascite plantar: crescimento anormal que se desenvolve em torno do osso do calcanhar, causando dor; Calos e calosidades: camadas espessas e endurecidas da pele que se desenvolvem quando a pele tenta se proteger contra fricção ou pressão; Unhas encravadas: que penetram na pele ao crescer; Dermatite: irritação que causa ressecamento da pele. “Quando a gente apresenta algum problema, como uma inflamação, isso já limita a nossa mobilidade. O paciente que tem um esporão de calcâneo, quando pisa, sente muita dor. Ter um pé saudável é conseguir ser funcional na sua locomoção, manter a sua atividade de ir e vir”, comenta Ariane da Silva Pires, enfermeira podiatra e professora-adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Como posso cuidar da saúde dos pés? Por isso, além dos cuidados em relação à higiene dos pés, é preciso adotar uma rotina de checar como eles estão. Isso vale especialmente para as pessoas diabéticas. “Diabéticos devem fazer diariamente uma averiguação dos pés e dentro dos sapatos, pois a doença pode causar uma neuropatia que leva a uma falta de sensibilidade nos pés. Uma pedrinha no sapato pode gerar feridas e problemas futuros”, afirma o podólogo Magno Queiroz, CEO do Grupo São Camilo. Para todo mundo, nessa inspeção diária dos pés é bom fazer perguntas como: Meus pés estão limpos e secos, principalmente entre os dedos? Estão hidratados, especialmente na região do calcanhar? Vejo alguma rachadura ou fissura na pele? Meus pés estão inchados? Há alguma deformação, uma bolha, um calo, um joanete? Sinto alguma dor? Onde? Ao identificar algum problema que limite sua caminhada ou traga desconforto, procure um(a) enfermeiro(a) podiatra, um ortopedista ou, para questões mais simples como pé de atleta, calos e calosidades, um podólogo.

O sapo não lava o pé, e você? Confira dicas de higiene!
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O sapo não lava o pé, e você? Confira dicas de higiene!

Embora o banho seja essencial para a limpeza dos pés, ele por si só não é suficiente para garantir uma higiene completa e eficaz. Por essa razão, os pés exigem cuidados adicionais para prevenir problemas como odores, infecções e ressecamento da pele. De acordo com a podóloga Kacya Serra, proprietária da PodoHomem, é importante dar atenção a outros passos de limpeza, que incluem boa secagem, esfoliação e hidratação, entre outros. Passo a passo para pés limpos A seguir, a profissional lista e explica as etapas essenciais para a higiene dos pés: 1. Lave e seque corretamente Higiene no banho: use água morna e sabão neutro para lavar os pés, com atenção especial entre os dedos, onde a sujeira e a umidade podem se acumular; Secagem minuciosa: após o banho, seque bem os pés, especialmente entre os dedos, para evitar o crescimento de fungos que podem provocar o pé de atleta. 2. Hidrate-se e cuide das unhas Hidratação adequada: após a secagem, aplique um creme hidratante específico para os pés, evitando a área entre os dedos para não criar um ambiente propício a fungos; Corte reto: mantenha as unhas aparadas de forma reta para prevenir encravamentos e possíveis infecções. 3. Faça esfoliação Quando? Semanalmente, para remover células mortas, melhorar a circulação e manter os pés macios e livres de calosidades. Contudo, deve ser feita com moderação; Benefícios: pele renovada, absorção mais eficaz de hidratantes e aparência mais saudável; Cuidados necessários: use esfoliantes adequados para os pés e hidrate após o procedimento. Não deve-se esfoliar áreas sensíveis ou lesionadas. 4. Acabe com o mau cheiro Causa: o famoso "chulé" é resultado da interação entre suor, bactérias e fungos presentes na pele; Rotina de higiene eficaz: lave e seque bem os pés diariamente. Use produtos específicos: talcos e desodorantes para pés ajudam a controlar a transpiração e o odor. Escolha das meias e calçados: prefira tecidos de algodão e sapatos ventilados, além de trocá-los regularmente. 5. Se o odor persistir… O banho não resolveu? Seque os pés e aplique talco ou desodorante; Fique de olho: inspecione a região em busca de sinais de infecção; Se não melhorar: consulte um podólogo. O mito de "pegar chulé" “O chulé não é algo que se transmite de uma pessoa para outra. Ele ocorre devido ao desequilíbrio de microrganismos nos próprios pés”, afirma Kacya. No entanto, a profissional alerta que infecções como o pé de atleta podem ser transmitidas por contato direto ou superfícies contaminadas. Para prevenir essas condições, a recomendação da especialista é manter a higiene adequada, usar chinelos em locais públicos (como piscinas e vestiários), e visitar o podólogo regularmente, mesmo sem sintomas ou queixas.

Verão e cuidados essenciais com os pés no calor
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Verão e cuidados essenciais com os pés no calor

O calor intenso do verão traz mudanças na rotina e exige atenção especial com a saúde, inclusive a dos pés. A exposição a praias e piscinas, o uso frequente de calçados abertos e a transpiração excessiva podem favorecer o surgimento de infecções, micoses e outras condições incômodas.  Conforme explica a dermatologista Cíntia Grü̈ndler, a combinação de calor e umidade aumenta o risco de proliferação de fungos e bactérias. “A areia da praia pode estar contaminada por parasitas. Além disso, calçados fechados favorecem a transpiração e criam um ambiente propício para micoses”, cita. O podólogo José Aroldo Mota também chama atenção para o contágio em locais privados, porém úmidos. “Piscinas e vestiários favorecem a proliferação de fungos. O ideal é sempre proteger os pés nesses ambientes e manter os sapatos arejados para evitar umidade”, recomenda. A seguir, os especialistas listam os três principais cuidados para manter os pés saudáveis durante o verão e explicam cada etapa essencial dessa rotina.   1. Mantenha os pés sempre limpos e secos Em primeiro lugar, a higiene adequada dos pés é fundamental para evitar infecções e odores desagradáveis. Para isso, é importante: Lavar os pés diariamente com água e sabão neutro, secando bem, especialmente entre os dedos; Usar meias limpas e de tecidos respiráveis, trocando-as sempre que necessário; Aplicar talco antifúngico, caso haja transpiração excessiva, mantendo os pés secos por mais tempo; Utilizar desinfetantes próprios para calçados, a fim de evitar a contaminação por fungos.   2. Proteja-se em ambientes úmidos Como apontado pelos profissionais, locais como praias, piscinas e banheiros públicos podem ser fontes de infecção. Para evitar problemas, recomenda-se: Sempre usar chinelos ou sandálias ao andar em locais úmidos; Evitar o contato direto dos pés com areia de praias muito movimentadas; Utilizar sprays ou pós antissépticos nos pés e calçados para evitar a proliferação de fungos; Secar bem os pés após o banho, pois a umidade favorece a proliferação de micro-organismos.   3. Escolha os calçados certos O tipo de sapato usado no verão pode influenciar diretamente a saúde dos pés. Pensando nisso, a dupla destaca alguns cuidados essenciais: Priorizar calçados arejados e de materiais respiráveis para evitar suor excessivo. Alternar os pares usados no dia a dia, deixando-os ventilar de um dia para o outro. Evitar sapatos fechados por longos períodos, pois a umidade pode favorecer micoses. Deixar os calçados no sol sempre que possível para evitar a proliferação de bactérias.   “A melhor escolha são calçados abertos ou feitos de materiais que permitam a respiração dos pés. Se precisar usar um modelo fechado, prefira aqueles que garantam ventilação adequada”, orienta o podólogo. Atenção aos sinais de alerta Além dos cuidados diários, é importante observar qualquer alteração na pele ou nas unhas. Vermelhidão, coceira e descamação podem ser sinais de micose. “Ao notar qualquer sintoma, procure um especialista o quanto antes para iniciar o tratamento e evitar complicações”, enfatiza a dermatologista. A médica ainda alerta que quem já tem problemas pré-existentes, como micose nos pés ou unhas, pode sofrer uma piora significativa no verão. “As frieiras tendem a se agravar com a umidade excessiva e podem até evoluir para infecções mais sérias, como erisipela”, exemplifica. Por último, mas igualmente bem importante, Cíntia reforça o cuidado com os diabéticos, comumente associados a questões nos pés. “Pessoas com diabetes também devem ter atenção redobrada, já que podem ter a circulação comprometida”, finaliza.

Como evitar rachaduras nos pés no calor
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Como evitar rachaduras nos pés no calor

Evitar rachaduras nos pés no calor nem sempre é uma tarefa fácil. Isso porque no calor, se costuma usar bastante sandálias e chinelos e em algum momento podem aparecem umas rachaduras nos pés, especialmente no calcanhar. O calcanhar fica com um aspecto craquelado e até esbranquiçado. Essas rachaduras, também conhecidas como fissuras podais aparecem por causa do ressecamento da pele. “Usar calçados abertos na parte de trás ou sem as meias predispõe ao aparecimento dessas rachaduras porque a pele do calcanhar fica muito seca e, ao receber a pressão que o corpo faz sobre os pés, começa a rachar”, explica Armando Bega, podólogo responsável pelo Instituto Científico de Podologia, presidente da Associação Brasileira de Podólogos e especialista em Podiatria. A perda de umidade do pé é mais preocupante do que em outras partes do corpo. A pele do pé já é, por natureza, mais seca. “A planta do pé não tem oleosidade porque não possui glândulas sebáceas”, diz Bega. “A transpiração evapora mais facilmente se não estivermos usando meias, como as de algodão, que absorvem o nosso suor e deixam a região mais umedecida”. Mas as rachaduras podem aparecer também em outras partes do pé (especialmente em quem já tem a pele extremamente seca) ou estar associadas a calosidades ou a micoses, completa Bega. “As rachaduras também podem ser causadas por fungos. Nesse caso, na maior parte das vezes, essa fissura é acompanhada de coceira e pode acabar passando para outras partes do corpo ao coçar, porque os fungos infectam as mãos. O ideal é sempre procurar um podólogo ou dermatologista”, explica o especialista.

Quais produtos usar para cuidar dos pés?
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Quais produtos usar para cuidar dos pés?

Nem precisa arrumar muito espaço no banheiro: três produtos para o pé bastam para cuidar bem dessa parte tão importante do corpo no dia a dia. Combinados, eles afastam de vez incômodos, como o mau odor, a pele seca e o suor excessivo. Confira, abaixo, quais produtos para os pés não podem faltar na sua rotina de cuidados — e em quais casos eles são mais indicados. Sabonete No banho, podemos usar o sabonete comum para lavar os pés. A ideia é usar uma esponja ou bucha e esfregar bem de leve para retirar a pele que descama naturalmente e evitar que ela se acumule e favoreça o aparecimento do mau odor pela presença de umidade e microrganismos. Já o sabonete antibacteriano é a melhor opção para quem sente um odor desagradável permanente, mesmo com os cuidados diários, de acordo com Renato Buscher Cruz, docente de saúde e bem-estar do Senac Osasco. E o sabonete antifúngico é recomendado apenas em caso de infecção por fungos (como micose e frieira). Desodorante Assim como fazemos com as axilas, é bom usar um desodorante próprio para os pés depois do banho. “Ele evita a transpiração excessiva e mantém os pés secos. Isso evita a proliferação de microrganismos responsáveis pelo mau odor e que eventualmente poderiam causar outras doenças”, afirma Cruz. O desodorante para os pés (ou desodorante para os pés) contém substâncias específicas não só para manter os pés secos, mas também para evitar a multiplicação de fungos e de bactérias. “Fazer uso de desodorantes para os pés é uma questão de saúde e bem-estar”, completa o especialista. O uso do desodorante em pó ajuda a controlar a transpiração e é indicado para quem costuma suar bastante nos pés. E olha que eles não suam pouco: temos cerca de 250 mil glândulas sudoríparas nesta região. “Pensando na quantidade de suor que eles produzem, dá para entender os cuidados que temos que ter com eles todos os dias”, diz Cruz. O excesso de transpiração pode levar ao aparecimento de fissuras no pé, favorecendo a contaminação por fungos que causam a frieira, ou pé de atleta, aponta Armando Bega, podólogo responsável pelo Instituto Científico de Podologia, presidente da Associação Brasileira de Podólogos e especialista em Podiatria. “Nesse caso, é melhor usar o desodorante em pó, que absorve melhor a transpiração”, diz. Hidratante Quem tem a pele seca pode usar um hidratante após o banho, depois de secar bem os pés, especialmente entre os dedos. “Na idade adulta, os pés começam a ficar ressecados, principalmente na terceira idade. Por isso é preciso fazer uma hidratação diária com um creme específico para os pés para evitar o ressecamento e doenças que podem surgir a partir de lesões na pele, como rachaduras”, explica o podólogo Magno Queiroz, CEO do Grupo São Camilo. O hidratante também pode evitar lesões no verão, quando os pés ficam mais ressecados por causa do uso de sandálias e chinelos. Em ambos os casos, é preciso aplicar um creme específico para a pele do pé, que é mais grossa e tem menos oleosidade do que a pele do restante do corpo, ensina Bega.

Guia dos pés: um cuidado para cada idade
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Guia dos pés: um cuidado para cada idade

Com a idade, nossos pés vão mudando — e os cuidados diários também. Saiba como tratá-los bem desde a infância até a velhice. A rotina de cuidados com a saúde dos pés varia conforme a idade. Afinal, a estrutura do pé vai mudando a cada fase — e o estilo de vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos é bem diferente. Se na infância o banho é a parte mais importante, a partir da puberdade o cuidado se estende para o uso de desodorantes para os pés para evitar o mau odor. E, conforme envelhecemos, o uso do hidratante vai se tornando mais essencial para proteger essa parte do corpo. Confira, a seguir, os principais cuidados que devemos ter com a saúde dos pés ao longo da vida. Infância: foco no banho Na infância, a preocupação maior é com a limpeza no banho, pois as crianças costumam andar descalças com frequência e, no final do dia, estão com os pés bem sujos. “A pele da criança, como a do idoso, precisa sempre de cuidado para evitar dermatites de contato. As crianças devem usar sabonete neutro no banho, e é recomendável usar o antibacteriano quando vão para o parque ou a praia sem calçados”, afirma o podólogo Magno Queiroz, CEO do Grupo São Camilo. Adolescência: hora de usar desodorante para os pés Durante a puberdade, as alterações hormonais nos fazem transpirar mais do que antes. Nossos pés têm cerca de 250 mil glândulas sudoríparas — a maior concentração em todo o corpo —, então é fácil entender por que o mau odor nessa região é um problema comum nessa idade. Para evitar esse cheiro nada agradável, além de lavar e secar bem os pés todos os dias, é indicado começar a usar o desodorante para os pés (um hábito, aliás, para a vida toda). “Devido a uma condição hormonal, nessa fase da vida as glândulas sudoríparas trabalham em dobro, favorecendo a transpiração excessiva e, consequentemente, o mau odor proveniente da proliferação de bactérias”, explica Renato Butsher Cruz, docente do curso técnico em Podologia do Senac Osasco. “Para evitar a bromidrose [mau cheiro], às vezes é necessário higienizar os pés mais de uma vez por dia e usar produtos antissépticos e que diminuem a transpiração.” Quem sua mais no pé pode aplicar o desodorante em pó, que tem maior capacidade de absorver essa umidade. O uso do desodorante também é importante para evitar infecções por fungos e bactérias, que podem causar micoses e frieiras (ou pé de atleta), especialmente em quem costuma frequentar ambientes públicos úmidos, como piscinas e banheiros coletivos. Depois de higienizar o pé, é bom lembrar sempre de usar meias e calçados limpos, além de deixar sapatos e tênis arejando por ao menos 24 horas antes de vesti-los novamente. “Quem tem bromidrose deve lavar os tênis toda semana”, diz Queiroz. É nessa fase também que se começa a cortar as unhas sem a ajuda de pais e cuidadores. Então, vale um cuidado extra: sempre aparar as unhas em linha reta, sem bordas curvas, para evitar a unha encravada. Fase adulta: cuidado com os calçados Na vida adulta é preciso continuar seguindo os hábitos de higiene aprendidos na adolescência, com a adição de mais uma etapa. Depois do banho e do desodorante, é bom começar a usar um hidratante especial para os pés todos os dias. “Na fase adulta, os pés começam a ficar ressecados”, explica Queiroz. Quem usa sapato social ou de salto deve prestar atenção ao conforto dos pés e dar um descanso a eles. Isso porque o uso frequente de sapatos apertados (especialmente de bico fino) pressiona os dedos e pode acabar favorecendo o aparecimento do joanete, uma saliência do osso do metatarso que causa dor e deixa a pele da região avermelhada e mais sensível. Ficar muito tempo com os pés cobertos por meias e sapatos também pode acabar causando mais bolhas e rachaduras na pele, que podem ser uma porta de entrada para microrganismos que causam doenças como micose e frieira (ou até para infecções mais graves, como a erisipela). Por isso, depois do banho, é sempre bom dar uma conferida nos pés para ver se existe alguma ferida ou sinais de infecção — e procurar um(a) especialista ao detectar problemas. Terceira idade: reforço na hidratação Conforme envelhecemos, nossos pés vão ficando mais ressecados e rígidos. Por isso, além de caprichar na hidratação, é preciso também usar calçados confortáveis, que proporcionem um bom amortecimento. “Pessoas idosas precisam fazer uma hidratação diária dos pés, especialmente quem tem diabetes, para evitar o ressecamento e o surgimento de doenças”, reforça Queiroz. Os pés dos idosos são particularmente vulneráveis a doenças e lesões, que podem ser agravadas pelo diabetes e outras condições. “O diabetes, quando descompensado, causa uma neuropatia, que é falta de sensibilidade nos pés. Por isso é ainda mais importante fazer essa averiguação nos pés para evitar feridas e até gangrena”, completa o especialista.

Como eu devo cuidar do pé todo dia?
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Como eu devo cuidar do pé todo dia?

Nada mais justo do que dedicar um tempinho para o cuidado com os pés. Afinal, são eles que sustentam e equilibram o nosso corpo durante todo o dia. “Eles suportam grandes cargas e sofrem com a pressão das nossas atividades diárias, portanto merecem cuidados especiais”, comenta Renato Buscher Cruz, docente de saúde e bem-estar do Senac Osasco. Algumas atitudes básicas podem trazer benefícios estéticos e de saúde para eles. Confira o três passos principais para garantir pés bonitos e saudáveis: Passo 1: limpeza no banho Essa rotina começa no banho, lavando os pés com sabonete comum. “Usar sabonete antibactericida todos os dias só é necessário se houver alguma patologia. Quem não tem pode usar o sabonete de sua preferência”, ensina o podólogo Magno Queiroz, CEO do Grupo São Camilo. Ele explica que usar o sabonete antibacteriano sem ter problemas nos pés pode eliminar a flora bacteriana que está protegendo o nosso corpo ou até causar uma dermatite de contato ao eliminar esses micro-organismos. No banho, o pé pode ser limpo usando uma esponja ou bucha. “Não precisa usar força, é só para ajudar a retirar a pele que está em constante descamação. A concentração dessa pele, que todo dia está descamando, contribui para a formação de odores desagradáveis e facilita a proliferação de fungos e bactérias”, completa Cruz. Passo 2: secagem cuidadosa Ao sair do banho, é extremamente importante secar bem os pés, principalmente entre os dedos. Isso evita que bactérias e fungos que vivem na nossa pele se multipliquem quando estiverem em ambientes quentes e úmidos (como fica o nosso pé quando usamos meias e calçados). Os pés podem ser secos com uma toalha ou papel higiênico. Quem estiver com frieira deve usar folhas de papel individualizado e depois descartá-las, porque elas serão contaminadas com fungos que causam a doença. “A região entre os dedos deve estar sempre seca. Quanto mais seca, mais se evita a proliferação de micro-organismos como os fungos”, diz Queiroz. Para pessoas que têm a pele seca é recomendável o uso de um hidratante após a secagem dos pés. Esse creme deve ser específico para essa parte do corpo, que tem uma pele diferente, mais espessa e com menos oleosidade. “O creme para pele ressecada da Baruel tem uma substância muito parecida com a ureia, que faz uma ligação com as moléculas de água e mantém essa água na pele por mais tempo. Isso traz uma hidratação natural e evita a perda de água”, afirma Armando Bega, podólogo responsável pelo Instituto Científico de Podologia, presidente da Associação Brasileira de Podólogos e especialista em Podiatria. Passo 3: desodorante para os pés Por fim, aplica-se o desodorante para os pés (ou desodorante pédico), que tem uma formulação especial para essa parte do corpo. É ele que vai controlar a transpiração para evitar a umidade que favorece a multiplicação das bactérias e fungos que causam doenças na pele e nas unhas. “As pessoas pensam no desodorante apenas pela questão do odor. Mas o desodorante para os pés não faz só isso: ele também é antisséptico, por isso previne a micose e as infecções bacterianas”, ressalta Bega. Para quem transpira muito, ele indica usar o desodorante em pó, que absorve melhor a umidade dos pés. O mesmo vale para prevenir as frieiras. “O excesso de transpiração pode levar ao aparecimento de fissuras no pé, e a frieira pode se instalar. Quando o pé está seco, isso não acontece.”

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Os cuidados diários com os pés são fundamentais para manter a saúde e prevenir problemas comuns, como ressecamento, rachaduras e odores indesejados. A higiene adequada inclui lavar os pés diariamente com água e sabão, secar bem, especialmente entre os dedos, e aplicar cremes hidratantes que ajudem a manter a pele macia e protegida. O uso de talcos ou desodorantes específicos pode ajudar a controlar a umidade e evitar a proliferação de fungos. Calçados confortáveis e que permitam ventilação também são importantes para a saúde dos pés. Ao adotar uma rotina de cuidados, é possível promover mobilidade, conforto e longevidade para os pés.

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