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Podoprofilaxia: saiba o que é e seus benefícios para os pés
A podoprofilaxia, também conhecida como profilaxia podal, é um procedimento preventivo voltado especificamente para o cuidado dos pés e sua saúde. Diferentemente de uma limpeza estética comum, o tratamento envolve uma série de passos que auxiliam na manutenção do bem-estar e na prevenção de problemas comuns identificados nos pés, entre outros benefícios. “Durante a podoprofilaxia, realizamos o corte correto das unhas, a limpeza das cutículas, a remoção de calosidades e fissuras e o lixamento da planta dos pés. Finalizamos com uma hidratação profunda, que ajuda a manter a saúde da pele e das unhas”, explica a podóloga Renata Caldeira, formada pelo Instituto Valéria Vaz. Ainda segundo Renata, é por meio dessa técnica que o podólogo consegue detectar precocemente condições como micoses e unhas encravadas, o que permite uma intervenção imediata, evitando complicações futuras. Quem pode realizar a podoprofilaxia Apenas podólogos podem fazer a profilaxia podal, pois a prática exige conhecimento técnico específico e manuseio de instrumentos - brocas, alicates, curetas e lâminas de bisturi, todos higienizados e descartáveis. Além disso, costumam ser adotados produtos que vão desde higienizantes até óleos essenciais, sempre formulados especificamente para os pés. "Conseguimos não apenas realizar o procedimento com segurança e precisão, como também identificar disfunções e patologias que podem passar despercebidas, orientando o paciente sobre o que fazer para prevenir ou tratar esses problemas", justifica a profissional. É por isso, por exemplo, que pedicures não estão habilitados a realizá-lo. Uma técnica, muitos benefícios A podoprofilaxia traz uma série de vantagens para o indivíduo, como: Prevenção de complicações devido à inspeção minuciosa dos pés, o que permite diagnósticos precoces de condições como verrugas e disfunções, por exemplo; Manutenção da saúde e limpeza, removendo sujeiras, impurezas e células mortas, causadoras de infecções e odores, quando acumuladas; Alívio de desconfortos ao retirar calosidades e fissuras, devolvendo o alívio e prevenindo contra dores, além de hidratar e promover maciez. Quando realizar a podoprofilaxia Renata recomenda que a profilaxia podal seja realizada periodicamente, com frequência de uma vez por mês, a fim de garantir a saúde dos pés e evitar o acúmulo de impurezas. Esse intervalo permite que o podólogo monitore de perto o estado dos pés e previna o surgimento de problemas, além de promover o bem-estar ao evitar desconfortos que podem surgir no dia a dia. Ou seja, não é necessário esperar que alguma condição surja de fato para buscar a técnica. Também não há indicação específica ou limitante, muito menos contraindicação. "Para pacientes diabéticos, por exemplo, o cuidado com os pés é fundamental, pois essas pessoas estão mais propensas a desenvolverem complicações que podem levar a infecções graves”, ressalta Renata. "E o procedimento também é altamente recomendado para quem sofre com problemas frequentes de calosidades, fissuras e unhas encravadas”, finaliza.
Chulé ou xulé? De onde vem esse cheiro?
Se você também já se fez essa pergunta, vem descobrir a maneira correta de pronunciar e de tratar os pés para evitar odores desagradáveis. Aquele cheirinho nada agradável que vem dos pés depois de um dia bem intenso de atividades já deve ter feito muita gente parar e se perguntar: o certo é chulé ou xulé? Falando em ortografia, o correto é escrever a palavra com “ch”, assim como em chuchu. Mas, diferentemente do legume, ele tem cheiro. E o mau odor que costumamos chamar de chulé na verdade tem um nome técnico, bem menos conhecido: bromidrose. Passando para a biologia, esse mau odor surge graças à combinação de dois fatores: o excesso de suor na região dos pés e a ação de bactérias presentes nessa área. Essas bactérias se alimentam justamente de suor e da pele “morta”, que descama ao longo do dia. Quando as bactérias fazem a decomposição do suor e da pele descamada, elas produzem esse cheiro, que em geral começamos a notar a partir da puberdade. “Vale lembrar que não é o suor em si que causa o mau cheiro. O suor é inodoro. O que causa o odor desagradável é o contato do suor com as bactérias presentes na pele”, reforça Renato Butsher Cruz, docente do curso técnico em Podologia do Senac Osasco. Algumas pessoas têm mais problemas com o chulé? Sim. Existem pessoas que suam mais do que as outras. Isso explica sentir um odor mais forte em alguns pés do que em outros, explica Carolina Marçal, médica dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Um grupo que sua muito é o dos adolescentes. “Devido a uma condição hormonal comum a essa fase da vida, as glândulas sudoríparas trabalham em dobro, favorecendo a transpiração excessiva e, consequentemente o mau cheiro, proveniente da proliferação de bactérias, que encontram nos pés um ambiente favorável”, explica Cruz. Ele acrescenta que o mesmo acontece com gestantes, por causa da alteração hormonal, que favorece a sudorese. Outras pessoas têm uma disfunção chamada de hiperidrose no pé — um suor excessivo, principalmente na região plantar, aponta Marçal. “Isso acontece por causa da hiperatividade das glândulas sudoríparas e pode ser constitucional ou decorrente de alguma outra causa primária, alguma doença que possa levar a essa hiperidrose. A parte plantar transpira um pouco mais do que as outras.” No geral, a transpiração é um mecanismo necessário do corpo. Afinal, é a forma como o organismo age para regular a nossa temperatura. “Quando o corpo está muito quente, acaba liberando por meio das glândulas sudoríparas o suor, composto por vários minerais, mas basicamente por sal e água. No momento em que o suor sai, ele puxa o calor junto e, por isso, diminui a nossa temperatura”, esclarece Marçal. Toda vez que temos um hiperaquecimento do organismo, seja porque a temperatura está mais alta no exterior, seja pela prática de uma atividade física ou até mesmo devido a uma febre, nossa reação é essa sudorese — uma tentativa de diminuir a temperatura corporal. Como combater o mau odor? A boa notícia é que, mesmo suando, podemos evitar esse cheiro desagradável adotando uma rotina de cuidados com os pés. Depois de lavá-los bem no banho, uma parte importante desses cuidados é o uso do desodorante para os pés, formulado para que a transpiração, ainda que excessiva, não favoreça a bromidrose. Afinal, o pé, por ser uma região que passa bastante tempo do dia abafada em calçados fechados, “tem essa tendência também de proliferação de fungos, que pode contribuir para o mau odor”, completa Marçal.
Canelite: o que é? E o que fazer para prevenir?
A palavra "canelite" está diretamente relacionada à corrida. Ela é um termo popularmente usado para se referir à dor ou inflamação nos músculos e tecidos da região da canela (perna inferior), especificamente ao longo da tíbia. Esse problema geralmente ocorre em pessoas que praticam atividades de alto impacto, como a corrida, especialmente quando há um aumento repentino na intensidade ou volume da atividade. A canelite pode ser causada por: Sobrecarga excessiva; Pisada inadequada; Uso de calçados inapropriados; Corrida em superfícies duras ou desiguais. Prevenir a canelite e melhorar o quadro, caso já tenha ocorrido, envolve algumas estratégias e exercícios que visam reduzir o estresse na região da canela, melhorar a força muscular e corrigir possíveis desequilíbrios. Aqui estão algumas dicas e exercícios que podem ajudar. Prevenção da Canelite Aumente a intensidade gradualmente: evite aumentar a carga de treino de forma abrupta. Aumente a distância, tempo e intensidade de forma gradual (não mais do que 10% por semana), permitindo que os músculos e tendões se adaptem. Calçados adequados: use tênis específicos para a corrida e que ofereçam bom suporte ao arco do pé. Se necessário, consulte um especialista para avaliar a sua pisada e, se necessário, usar palmilhas ortopédicas. Evite superfícies duras: sempre que possível, corra em superfícies mais macias, como grama ou trilhas. Correr em asfalto ou concreto pode aumentar o impacto nas pernas. Fortalecimento muscular e alongamento: fortalecer a musculatura da perna, incluindo a panturrilha e os músculos tibiais, pode ajudar a reduzir o risco de lesões. Alongamento e mobilidade: realizar alongamentos dinâmicos antes da corrida e alongamentos estáticos após o treino pode ajudar a manter a flexibilidade dos músculos e tendões. Descanso adequado: dê tempo suficiente para os músculos se recuperarem entre os treinos. O descanso é fundamental para a prevenção de lesões. Caso haja lesão, pode ser tratada com descanso, gelo, alongamento e, em alguns casos, com o auxílio de fisioterapia. Se os sintomas persistirem, é sempre importante buscar a orientação de um médico, fisioterapeuta ou podólogo especialista para evitar complicações.
A importância dos podólogos na atenção primária à saúde do paciente
O podólogo é um profissional essencial na promoção da saúde e na prevenção de complicações que afetam os pés. Os pés muitas vezes negligenciados, mas parte do corpo fundamental para a mobilidade, equilíbrio e qualidade de vida. Na atenção primária à saúde, o podólogo desempenha um papel estratégico, especialmente em pacientes com condições crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade e doenças vasculares. Através de avaliações preventivas, orientações e tratamentos especializados, ele identifica precocemente sinais de risco como calosidades, fissuras, deformidades, alterações ungueais, infecções fúngicas e feridas iniciais. Esses cuidados evitam agravamentos, infecções e até amputações, o que é extremamente relevante no contexto da saúde pública. Além disso, o podólogo atua com educação em saúde, orientando o paciente sobre higiene correta dos pés, corte adequado das unhas, escolha de calçados apropriados e quando procurar ajuda especializada. Esse trabalho humanizado e preventivo reduz a sobrecarga dos serviços de urgência e promove o bem-estar contínuo do paciente. Portanto, incluir o podólogo na atenção primária é garantir um olhar mais completo e preventivo sobre o cuidado com a saúde. É valorizar a base do corpo que sustenta a vida cotidiana: os pés!
Qual a diferença do pé diabético para o diabético?
Luiz Nardi, farmacêutico-bioquímico especialista em pés diabéticos, explica que a grande diferença do diabético para o pé diabético é que no primeiro caso a pessoa é portadora de uma doença chamada diabetes, onde através de vários fatores fisiopatológicos, seu organismo não consegue realizar o controle adequado dos índices glicêmicos no sangue, causando hiperglicemia, seja pela falta da insulina ou pelo não funcionamento correto e fisiológico deste hormônio. Já com relação ao pé diabético, trata-se uma complicação da diabetes que pode levar à diversas alterações circulatórias e neurológicas onde o paciente pode desenvolver perda das sensibilidades, deformidades e até mesmo desenvolver feridas. “Vale enfatizar que nem todas as pessoas que são portadores de diabetes irão desenvolver os pés diabéticos, sobretudo passar para um grau de amputação. Esses riscos são inerentes a um diabetes mal controlado ao que tange má alimentação (dietas ricas em gordura e carboidratos), baixa adesão ao tratamento farmacológico para tratar a doença, sedentarismo, falta de cuidado com os pés, entre outros fatores de risco”, esclarece Nardi. Leia também: Pés diabéticos precisam de atenção redobrada
Biomecânica do pé geriátrico: degeneração natural e desafios funcionais
O processo de envelhecimento impacta profundamente a biomecânica do sistema musculoesquelético — e, entre as estruturas mais afetadas, está o pé. Ele deixa de ser apenas base e suporte: torna-se reflexo direto da perda de função global. Entender a biomecânica do pé geriátrico é compreender um território onde senescência, sarcopenia e senilidade se entrelaçam e redefinem o modo como o corpo se relaciona com o chão. A senescência, processo natural de envelhecimento biológico, impõe alterações progressivas nos tecidos do pé. Tecidos conjuntivos tornam-se menos elásticos, articulações perdem mobilidade, e há uma redução na produção de líquido sinovial. Esses fatores combinados levam à rigidez articular e à diminuição da capacidade adaptativa durante o apoio, prejudicando os mecanismos naturais de amortecimento e propulsão. Já a sarcopenia, caracterizada pela perda progressiva de massa muscular e força, tem impacto direto na sustentação e estabilidade dos pés. Com menor ativação dos músculos intrínsecos e extrínsecos do pé, a estrutura perde sustentação ativa, favorecendo colapsos, como a queda do arco longitudinal medial e o aumento da base de apoio como tentativa compensatória. A instabilidade decorrente da sarcopenia aumenta o risco de quedas — uma das principais causas de morbidade em idosos —, além de alterar padrões de marcha e gerar sobrecargas articulares nos tornozelos, joelhos e quadris. No campo da senilidade, que compreende o envelhecimento patológico, encontramos uma condição ainda mais complexa. Alterações cognitivas e neurológicas podem comprometer os ajustes motores finos, o controle postural e a propriocepção, agravando disfunções já presentes. A falta de coordenação motora fina e a resposta postural tardia intensificam o desequilíbrio e a insegurança na locomoção, fazendo com que o pé deixe de cumprir seu papel adaptativo e dinâmico no ciclo da marcha. Do ponto de vista biomecânico, o pé geriátrico costuma apresentar: Redução da mobilidade em articulações como o hálux (podendo resultar em hallux limitus); Rigidez do tornozelo, especialmente na dorsiflexão, prejudicando a fase de apoio médio e impulsão; Redistribuição de cargas plantares com aumento de pressão em regiões como o antepé ou calcâneo; Enfraquecimento dos músculos plantares e perda do controle intrínseco, afetando o equilíbrio em superfícies irregulares; Alterações no padrão da marcha, como menor tempo de apoio unipodal, redução da velocidade de passada e aumento do tempo de dupla base. Essas mudanças biomecânicas impactam não apenas o deslocamento, mas também a autonomia funcional, a qualidade de vida e a prevenção de lesões, como calosidades, úlceras por pressão e quedas. Por isso, uma avaliação biomecânica geriátrica exige sensibilidade, conhecimento técnico e olhar integral. Não basta observar a pisada — é preciso compreender a fisiologia do envelhecimento e suas repercussões no movimento. Somente assim é possível propor estratégias de cuidado que envolvam desde o uso de palmilhas personalizadas até programas de fortalecimento e estímulo neuromotor, respeitando a complexidade de cada indivíduo.