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Mobilidade e Longevidade

Manter a mobilidade dos pés é essencial para garantir qualidade de vida e longevidade, prevenindo lesões e favorecendo a independência na terceira idade.

Por que os pés são tão importantes durante toda a vida?
Mobilidade e Longevidade

Por que os pés são tão importantes durante toda a vida?

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Como é o pé de quem tem neuropatia?
Cuidado Diário

Como é o pé de quem tem neuropatia?

Quando se tem neuropatia periférica, especialmente nas extremidades como os pés, é essencial tomar cuidados específicos para evitar complicações, como lesões e infecções, já que a sensação de dor, formigamento ou dormência pode dificultar a percepção de ferimentos ou outros problemas. Cuidados com os pés quando se tem neuropatia periférica 1. Inspeção Diária dos Pés Verifique os pés todos os dias, especialmente se você tiver dormência ou perda de sensação. Isso ajuda a identificar qualquer ferimento, bolha, calo ou infecção antes que se tornem problemas sérios. Use uma lupa ou peça para alguém inspecionar a parte inferior dos pés, entre os dedos e outras áreas difíceis de ver. 2. Hidratação da Pele A pele seca pode rachar e se tornar suscetível a infecções. Use cremes ou loções hidratantes, mas evite aplicar entre os dedos, onde o excesso de umidade pode causar infecções fúngicas. 3. Escolher Calçados Adequados Use sapatos confortáveis que não apertem, que ofereçam bom suporte e que sejam adequados ao formato dos seus pés. Evite andar descalço, especialmente em superfícies duras ou irregulares, para prevenir ferimentos não percebidos. Meias devem ser de materiais que permitam a circulação de ar e não causem atrito, como as de algodão ou especiais para diabéticos. 4. Cuidado com Calos e Calosidades Evite cortar ou remover calos e calosidades sozinhos, pois isso pode causar feridas e infecções. Consulte um médico ou podólogo para orientações. Use almofadas ou protetores de calos para reduzir a pressão nas áreas afetadas. 5. Manter o Controle das Condições Subjacentes Se a neuropatia for causada por diabetes, controle rigorosamente os níveis de glicose no sangue, pois níveis elevados de açúcar podem agravar a neuropatia e aumentar o risco de infecções nos pés. Consulte regularmente um médico para monitorar a evolução da neuropatia e tratar qualquer complicação que possa surgir. 6. Evitar Fumar O tabagismo pode piorar a circulação sanguínea, o que é prejudicial para pessoas com neuropatia periférica. Tente parar de fumar para ajudar a manter a saúde dos seus pés. 7. Exercícios e Circulação Se possível, movimente-se regularmente para melhorar a circulação sanguínea nos pés. Exercícios leves como caminhar ou alongamentos podem ajudar. Evite longos períodos de inatividade, como ficar sentado ou deitado por muitas horas. 8. Consultar um Profissional de Saúde Se houver sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, secreção ou dor, procure ajuda médica imediatamente. O acompanhamento com um podólogo especializado pode ser muito útil, pois ele pode fazer o cuidado adequado dos pés e ajudar a evitar problemas mais sérios. Manter esses cuidados diários é crucial para prevenir complicações graves, como úlceras nos pés, que podem resultar em infecções ou até mesmo amputações, caso não sejam tratadas adequadamente.

Teste do pezinho detecta até 50 doenças em recém-nascidos
Cuidado Diário

Teste do pezinho detecta até 50 doenças em recém-nascidos

O teste do pezinho é um exame essencial para a detecção precoce de doenças em recém-nascidos e fundamental para garantir um futuro saudável. Realizado nos primeiros dias de vida, tem ajudado médicos e especialistas a identificarem condições que podem afetar o desenvolvimento da criança. Para o pediatra e neonatologista Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Academia Americana de Pediatria, a detecção precoce de doenças permite que tratamentos simples, mas eficazes, sejam instituídos desde os primeiros dias de vida. "Identificar doenças graves no início pode mudar o rumo da vida da criança, permitindo um desenvolvimento saudável e sem sequelas", afirma o especialista. Obrigatório no Brasil, o exame é considerado um dos mais importantes para o acompanhamento da saúde dos recém-nascidos. Deve ser coletado logo nos primeiros dias de vida por meio de um furinho próximo ao calcanhar, totalmente seguro e indolor para o bebê, que costuma chorar apenas pela sensação nova. “Inicialmente, o teste do pezinho pegava apenas a fenilcetonúria, mas foi sendo ampliado com o passar do tempo. Hoje, o exame básico detecta seis doenças, enquanto a versão ampliada abrange até 50 doenças”, explica o médico. A fenilcetonúria, que deu origem ao teste, é uma doença genética rara em que o organismo não consegue metabolizar corretamente a fenilalanina, presente em muitos alimentos, como carne, ovos e leite. Quando não tratada, pode causar problemas neurológicos graves, incluindo deficiência intelectual, convulsões e outros distúrbios. “Agora, se o exame apontar a fenilcetonúria, uma simples restrição de proteínas muda todo o jogo. A criança passa a ter uma vida normal, sem problemas de desenvolvimento, simplesmente por uma correção de dieta”, aponta Nelson. Teste do pezinho: básico ou ampliado? Conforme explicado pelo pediatra, o teste do pezinho surgiu para rastrear uma única doença, a fenilcetonúria. Depois, passou a rastrear seis condições: Fenilcetonúria Hipotireoidismo congênito Síndromes falciformes Fibrose cística Hiperplasia adrenal congênita Deficiência de biotinidase No entanto, com o avanço da tecnologia, o exame foi ampliado. Em maio de 2021, o portal do Governo anunciou a ampliação do teste do pezinho, que passou a detectar até 50 novas doenças e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Conheça 10 delas: Toxoplasmose congênita Atrofia muscular espinhal (AME) Imunodeficiência combinada grave (SCID) Agamaglobulinemia (AGAMA) Galactosemia Aminoacidopatias Doenças lisossômicas Infecção por HIV Rubéola congênita Herpes congênita "Esses avanços foram possíveis graças à tecnologia genética, que ampliou a capacidade do exame", destaca o profissional. Diagnóstico precoce muda tudo Assim como na fenilcetonúria, que pode ter seus impactos corrigidos com um ajuste na dieta, outras doenças têm seus tratamentos beneficiados pelo diagnóstico precoce, alcançadas pelo teste do pezinho. Isso porque, com uma identificação prévia do quadro, as abordagens terapêuticas e recomendações médicas já podem ser iniciadas. Assim, impedem que as condições sejam descobertas anos depois, inclusive em estágios mais avançados e até irreversíveis. "A detecção precoce é muito importante para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Isso pode fazer toda a diferença no desenvolvimento da criança", garante o pediatra. "Hoje, com a tecnologia genética, conseguimos cobrir essas 50 doenças no teste ampliado, um avanço significativo em relação à versão básica". Todos podem fazer o teste do pezinho? O exame é uma obrigatoriedade prevista por lei em todo o país e se aplica a todos os recém-nascidos brasileiros, sem nenhuma restrição ou contraindicação. Inclusive, em alguns casos específicos, apesar de raros, deve-se esperar o resultado para seguir com parte da vacinação. “O teste detecta a AGAMA, que se refere à agamaglobulinemia, ou seja, à falta de imunidade. Então, não se deve vacinar a criança antes disso. Por quê? Se a criança tiver esse problema, ela não deve receber essa vacina. É um caso raro, mas, se for triar no pezinho, primeiro, espere o resultado e, depois, vacine”, finaliza.

5 doenças nos pés causadas pela profissão
Fascite Plantar

5 doenças nos pés causadas pela profissão

O termo “pés de bailarina” está longe de ser um elogio. Isso porque, para algumas profissões, como o balé e o futebol, a rotina intensa pode sobrecarregar os pés, tão fundamentais para a mobilidade e o bem-estar. O resultado disso são lesões e deformidades. Mas o que exatamente causa tais danos? E como evitá-los? De acordo com o ortopedista João Pedro Rocha, do Instituto Torus de Ortopedia Especializada, grande parte das deformidades surge devido ao uso de calçados inadequados, à repetição constante de movimentos e ao impacto frequente. O médico também destaca que, além de alterações estéticas, essas condições podem comprometer a saúde dos pés, afetar a mobilidade e até a qualidade de vida de quem depende desses movimentos diários. Profissões que impactam na saúde dos pés Bailarinos: o uso contínuo de sapatilhas de ponta pode causar o "pé de bailarina", caracterizado pelo desvio do dedão do pé, além de calos e lesões nas unhas; Jogadores de futebol: o impacto constante e os movimentos bruscos podem resultar em fascite plantar, entorses e calosidades nos dedos; Dançarinos e atletas de corrida: também estão sujeitos a lesões como fascite plantar e dedo em martelo devido ao impacto repetido; Trabalhadores que ficam muito em pé: enfermeiros, garçons e vendedores costumam sofrer com dores nos pés, calos e até doenças como insuficiência progressiva do tendão tibial posterior. Vale lembrar que as deformidades advindas dessas profissões não são apenas estéticas. O uso de calçados apertados, saltos elevados ou sem amortecimento, somados aos movimentos repetitivos, podem causar danos reais à saúde dos pés, incluindo: Unhas encravadas; Dor e tendinopatias nos músculos do pé; Deformidade nas articulações. “O quadro pode se agravar, levando a dores crônicas e dificuldades de locomoção. É fundamental tratar essas condições com antecedência para evitar problemas mais sérios no futuro”, assegura João Pedro. Doenças mais comuns Algumas das condições mais frequentes nos consultórios, que exigem um esforço intenso dos pés, são: 1. Hálux valgo (joanete) O que é? Desvio do dedão do pé. Tratamento: pode ser tratado com calçados adequados, exercícios e, em casos graves, cirurgia. 2. Fascite plantar O que é? Uma inflamação na faixa de tecido que conecta o calcanhar aos dedos. Tratamento: repouso, gelo, compressão e elevação (RICE), além de calçados apropriados. 3. Dedo em martelo O que é? Lesão nas articulações dos dedos do pé. Tratamento: uso de calçados adequados e exercícios, podendo necessitar de cirurgia em casos graves. 4. Tendinopatias e pé plano doloroso O que são? Condições que envolvem o enfraquecimento dos tendões. Tratamento: fisioterapia, fortalecimento e, em casos graves, cirurgia. 5. Artrose nas articulações do pé O que é? Caracterizada pelo desgaste das articulações. Tratamento: analgésicos, fisioterapia e, eventualmente, cirurgia. Cuidados especiais Para quem escolhe carreiras que detonam os pés, independentemente do motivo, é fundamental adotar medidas preventivas para proteger a saúde dos membros e garantir uma vida profissional mais longa e saudável. Confira as recomendações do médico: Use calçados adequados: modelos confortáveis e com suporte; Aqueça-se e estique-se: alongar-se antes e depois das atividades previne lesões; Mantenha pés limpos e secos: isso previne infecções; Opte por palmilhas macias: elas reduzem o impacto e dão conforto; Faça pausas regulares: descansos são essenciais para aliviar os pés. Saiba ainda que ignorar os sinais de dor pode ser prejudicial. Nesse sentido, o médico alerta que “insistir nas atividades mesmo com dor pode levar a complicações sérias, como lesões crônicas ou necessidade de cirurgia”.

O sapo não lava o pé, e você? Confira dicas de higiene!
Cuidado Diário

O sapo não lava o pé, e você? Confira dicas de higiene!

Embora o banho seja essencial para a limpeza dos pés, ele por si só não é suficiente para garantir uma higiene completa e eficaz. Por essa razão, os pés exigem cuidados adicionais para prevenir problemas como odores, infecções e ressecamento da pele. De acordo com a podóloga Kacya Serra, proprietária da PodoHomem, é importante dar atenção a outros passos de limpeza, que incluem boa secagem, esfoliação e hidratação, entre outros. Passo a passo para pés limpos A seguir, a profissional lista e explica as etapas essenciais para a higiene dos pés: 1. Lave e seque corretamente Higiene no banho: use água morna e sabão neutro para lavar os pés, com atenção especial entre os dedos, onde a sujeira e a umidade podem se acumular; Secagem minuciosa: após o banho, seque bem os pés, especialmente entre os dedos, para evitar o crescimento de fungos que podem provocar o pé de atleta. 2. Hidrate-se e cuide das unhas Hidratação adequada: após a secagem, aplique um creme hidratante específico para os pés, evitando a área entre os dedos para não criar um ambiente propício a fungos; Corte reto: mantenha as unhas aparadas de forma reta para prevenir encravamentos e possíveis infecções. 3. Faça esfoliação Quando? Semanalmente, para remover células mortas, melhorar a circulação e manter os pés macios e livres de calosidades. Contudo, deve ser feita com moderação; Benefícios: pele renovada, absorção mais eficaz de hidratantes e aparência mais saudável; Cuidados necessários: use esfoliantes adequados para os pés e hidrate após o procedimento. Não deve-se esfoliar áreas sensíveis ou lesionadas. 4. Acabe com o mau cheiro Causa: o famoso "chulé" é resultado da interação entre suor, bactérias e fungos presentes na pele; Rotina de higiene eficaz: lave e seque bem os pés diariamente. Use produtos específicos: talcos e desodorantes para pés ajudam a controlar a transpiração e o odor. Escolha das meias e calçados: prefira tecidos de algodão e sapatos ventilados, além de trocá-los regularmente. 5. Se o odor persistir… O banho não resolveu? Seque os pés e aplique talco ou desodorante; Fique de olho: inspecione a região em busca de sinais de infecção; Se não melhorar: consulte um podólogo. O mito de "pegar chulé" “O chulé não é algo que se transmite de uma pessoa para outra. Ele ocorre devido ao desequilíbrio de microrganismos nos próprios pés”, afirma Kacya. No entanto, a profissional alerta que infecções como o pé de atleta podem ser transmitidas por contato direto ou superfícies contaminadas. Para prevenir essas condições, a recomendação da especialista é manter a higiene adequada, usar chinelos em locais públicos (como piscinas e vestiários), e visitar o podólogo regularmente, mesmo sem sintomas ou queixas.

A importância da avaliação biomecânica na infância
Biomecânica

A importância da avaliação biomecânica na infância

O desenvolvimento do pé infantil é um processo contínuo e essencial para a construção de uma marcha saudável. Durante a infância, os pés passam por diversas adaptações estruturais que influenciam diretamente a postura e o equilíbrio. Nesse contexto, a avaliação biomecânica precoce desempenha um papel crucial na identificação de alterações que podem comprometer o caminhar ao longo da vida. Entre as principais alterações observadas está a hiperpronação, caracterizada pelo excesso de medialização do eixo da subtalar e possíveis alterações estruturais como desabamento do arco longitudinal medial durante a marcha. Embora seja comum durante a infância devido à imaturidade estrutural, sua persistência pode levar a desalinhamentos posturais, sobrecarga articular e disfunções musculoesqueléticas no futuro. O podólogo especializado em biomecânica tem um papel essencial na detecção dessas alterações, analisando a marcha, a pisada, o alinhamento dos membros inferiores e o desenvolvimento do arco plantar. Por meio da baropodometria, testes posturais durante a avaliação biomecânica, é possível estabelecer estratégias corretivas, que podem incluir encaminhamento correto para fisioterapia e o uso de palmilhas personalizadas para estabilização, apoio e impulsão do pé. A intervenção precoce não apenas corrige disfunções, mas também previne complicações ortopédicas na adolescência, na fase adulta, e principalmente na velhice, promovendo um crescimento mais equilibrado, saudável e com qualidade de vida. Assim, a avaliação biomecânica, a intervenção precoce e o acompanhamento regular pelo podólogo são essenciais para assegurar que alterações não comprometam a saúde e o bem-estar no futuro.

Nível de tolerância à dor nos pés não é igual para todos
Tipos de Pés

Nível de tolerância à dor nos pés não é igual para todos

Os pés são áreas do corpo com muitas terminações nervosas, o que os torna não apenas sensíveis, mas também um reflexo do estado geral da saúde. É por isso que avaliar a tolerância à dor nessa parte do corpo pode revelar muito sobre como lidamos com desconfortos e até indicar problemas em outras partes. Diversos fatores influenciam na maneira como percebemos a dor, como ressalta a podóloga Sandra Regina, que atua há mais de 20 anos na área. "A genética, o estado emocional, o histórico de saúde e até aspectos culturais e experiências de vida afetam nossa sensibilidade", explica. Há uma razão para os pés serem usados para medir a dor. Além de serem fáceis de acessar, são constantemente expostos a tensões e impactos ao longo do dia, o que os tornam uma área ideal para avaliar a flexibilidade diante da dor. “Os pés possuem muitas terminações nervosas e reagem rapidamente, o que facilita entender como o corpo todo lida com desconfortos”, comenta a profissional. Ela também destaca que os membros podem funcionar como um “termômetro” do corpo. Sensações dolorosas em certas regiões podem indicar desequilíbrios sistêmicos. “Os mapas de reflexologia ajudam a interpretar essas conexões. Apesar de não serem cientificamente comprovados, são úteis, na prática”, garante. Principais causas de dores nos pés Muitos fatores podem gerar dores nos pés, desde escolhas inadequadas de calçados até quadros médicos mais significativos. Entre os problemas mais comuns, estão: Sapatos apertados ou de salto alto, porque geram pressão excessiva; Fascite plantar, joanetes e calos, condições que podem afetar até a mobilidade e aumentar o desconforto; Má postura e má circulação, que não impactam apenas os pés, mas o corpo inteiro. Ainda de acordo com Sandra Regina, a dor constante pode afetar diretamente a tolerância. “Quem vive com dores nos pés acaba ficando mais sensível a estímulos, diminuindo a resistência”, afirma. Um detalhe importante e curioso: a tolerância à dor muda com o passar do tempo. Tal situação ocorre porque a sensibilidade dos pés varia conforme a idade, o estilo de vida e as características individuais. Crianças, por exemplo, têm um sistema nervoso ainda em desenvolvimento, o que pode aumentar a percepção de incômodos dolorosos. Na vida adulta, a tolerância tende a ser maior, mas volta a cair com o envelhecimento, devido ao desgaste do corpo. “Pessoas que andam descalças com frequência têm mais resistência à dor nos pés. Já quem sofre de doenças como diabetes pode ter maior sensibilidade ou até dores mais intensas”, destaca a podóloga. Como melhorar a tolerância Cuidar da saúde dos pés em geral é essencial para evitar dores e desconfortos. Sandra Regina sugere algumas práticas específicas: Massagens e reflexologia: promovem alívio da dor e melhoram a circulação. Uso de palmilhas ortopédicas: ajudam a distribuir o peso de maneira correta e reduzem a pressão nos pés. Alongamentos e fortalecimento: mantêm a mobilidade e previnem lesões. Para quem sente dores constantes, a recomendação é procurar ajuda profissional. “Fisioterapeutas e médicos podem indicar o tratamento mais adequado, desde técnicas conservadoras até intervenções mais específicas”, orienta a especialista. Vale também ficar atento aos sinais: se a dor for constante ou houver alteração na sensibilidade, é necessário investigar a causa. Além disso, a prevenção e os cuidados diários são fundamentais para evitar casos mais sérios.

Pés na terceira idade e os cuidados necessários
Tipos de Pés

Pés na terceira idade e os cuidados necessários

Os pés são fundamentais para a mobilidade e equilíbrio, mas sofrem alterações significativas com o avanço da idade. Essas mudanças vão desde o ressecamento da pele até deformidades articulares, que tornam os cuidados com a região ainda mais necessários, sobretudo para preservar a saúde e a qualidade de vida dos idosos. De acordo com o ortopedista Sérgio Costa, cofundador do canal Longidade, as transformações nos pés durante a terceira idade envolvem tanto o formato quanto a funcionalidade dos membros. “Com o tempo, a osteoartrite e a perda de elasticidade ligamentar podem deformá-los, causando joanetes e dedos em garra, além de ocorrer a redução do coxim plantar, que amortece os impactos ao caminhar”, cita. O podólogo Joaquim Sato acrescenta que o ressecamento da pele e o afinamento dos tecidos também tornam os pés mais suscetíveis a rachaduras e infecções. “A pele perde elasticidade e oleosidade com o passar dos anos, o que aumenta o risco de complicações, como micoses e rachaduras nos calcanhares”, alerta. Alterações mais comuns nos pés de idosos Entre as principais mudanças que ocorrem ao longo da vida, os profissionais destacam: Deformidades articulares, como joanetes (hálux valgo) e dedos em garra, causadas pela artrose; Redução do coxim plantar, resultado da perda da camada de gordura que protege a sola dos pés, provocando desconforto ao caminhar; Rigidez articular, causada pela diminuição da flexibilidade das articulações; Ressecamento e rachaduras, consequências da perda de elasticidade e hidratação da pele; Alterações nas unhas, como engrossamento e maior suscetibilidade a infecções fúngicas. Cuidados essenciais Para prevenir complicações e manter a saúde dos pés, é fundamental adotar uma rotina de cuidados. Entre eles, Sato recomenda: 1. Hidratação diária: use cremes específicos para evitar ressecamento e rachaduras. 2. Higiene adequada: lave os pés com sabonetes suaves e seque bem entre os dedos. 3. Corte correto das unhas: sempre reto, para evitar encravamentos. 4. Calçados apropriados: escolha sapatos confortáveis, com solado acolchoado e material respirável. 5. Exercícios e alongamentos: práticas simples ajudam a manter a flexibilidade e prevenir dores. Outro ponto importante é estar atento com lesões típicas da terceira idade. Isso porque, com o envelhecimento, tais ocorrências se tornam mais frequentes. Segundo o médico, vale redobrar a atenção com: Neuropatias, caracterizadas por danos nos nervos periféricos, que causam dormência ou formigamento; Fascite plantar, que é uma inflamação na sola do pé devido à sobrecarga; Fraturas por fragilidade, decorrentes da osteoporose; Úlceras e calosidades, agravadas pelo uso de calçados inadequados. Quando procurar um profissional? A terceira idade já requer visitas mais frequentes a consultórios médicos, inclusive do ortopedista. Quanto o assunto envolve os pés, a indicação é marcar consultas semestrais, caso não haja nenhum incômodo, ou buscar o especialista logo quando alguma queixa surgir. Já na rotina com a podologia, Joaquim recomenda visitas mensais para prevenir e tratar problemas como calosidades, unhas encravadas e micoses. “A manutenção regular ajuda a evitar complicações mais graves e mantém os pés saudáveis”, afirma. Agora, uma curiosidade: sabia que, durante a terceira idade, o número dos sapatos tende a mudar? O ortopedista Sérgio Costa confirma que os pés podem aumentar ligeiramente com o tempo. “Alterações na estrutura óssea, como a artrose, e inchaços causados por problemas circulatórios podem levar ao uso de calçados maiores e mais confortáveis”, explica.

Pés não são todos iguais, sabia? Descubra qual é o seu tipo
Tipos de Pés

Pés não são todos iguais, sabia? Descubra qual é o seu tipo

Muitos aspectos mudam entre cada pessoa e o pé é um deles. Por exemplo, você sabia que os pés podem ser classificados em diferentes tipos, conforme o formato dos dedos e a curvatura do arco? Conhecer essas variações ajuda até mesmo a entender características anatômicas individuais, essencial para prevenir dores e problemas. Para saber mais sobre o assunto, Baruel ouviu dois especialistas no tema: o ortopedista João de Oliveira Camargo Neto, sócio titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, e a podóloga Luciana Alves, especialista em técnicas de relaxamento e professora de podologia. Eles explicam que, de forma geral, os pés podem ser classificados em duas categorias principais: formato dos dedos e curvatura do arco plantar, conforme a seguir: Pé egípcio: o dedão é o mais longo e os demais dedos diminuem de tamanho, como uma escadinha. “É o mais comum, presente em cerca de 60% da população”, afirma Luciana. Pé grego: o segundo dedo é maior que o dedão, o que pode causar atritos com o calçado e resultar em calos ou bolhas. Pé romano: os três primeiros dedos têm aproximadamente o mesmo comprimento, formando uma base reta na parte frontal do pé. Pé plano: seu arco plantar é quase inexistente, fazendo com que toda a planta do pé toque o chão. “Esse tipo pode gerar dores articulares, pois não absorve bem os impactos”, alerta João. Pé cavo: é caracterizado por um arco plantar muito alto, o que reduz a área de contato com o solo. Diferenças individuais Além dos tipos mencionados, outros fatores também tornam os pés únicos de pessoa para pessoa. A podóloga destaca que a largura do membro, a sensibilidade da pele, a maneira de pisar e até a forma das unhas são aspectos que influenciam no conforto e na saúde dessa parte do corpo. “O pé plano, por exemplo, tende a ‘afundar’ mais no calçado, o que pode agravar problemas como unhas encravadas. Já o pé cavo acumula mais pressão em regiões específicas, favorecendo calos e fascite plantar”, exemplifica a professora. Os profissionais destacam que, embora existam tipos de pés mais frequentes e funcionais, não há um padrão único, já que cada pessoa possui características e necessidades específicas. Quando o assunto é frequência, por exemplo, Luciana explica que o pé egípcio é o mais comum na população. Mas, em relação à curvatura, a maioria das pessoas apresenta um arco mediano, considerado um equilíbrio entre o pé plano e o cavo. Já do ponto de vista biomecânico, Camargo Neto cita o pé normal como o mais funcional. “Ele absorve os impactos de maneira eficiente e distribui melhor o peso durante a marcha e atividades físicas, reduzindo o risco de sobrecargas e lesões”, afirma o médico. Descubra seu tipo de pé Mais do que uma mera curiosidade, identificar em quais categorias os pés se encaixam também é importante para a saúde, como saber os cuidados preventivos que devem ser adotados no dia a dia para evitar incômodos futuros. “Escolher sapatos adequados, usar palmilhas específicas e buscar cuidados profissionais personalizados ajudam a evitar desconfortos e problemas a longo prazo”, ressalta a podóloga. Para melhor compreensão, saiba que: Pés planos podem se beneficiar de calçados com maior suporte para o arco. Pés cavos necessitam de amortecimento extra para aliviar a pressão em pontos específicos. Pés gregos pedem atenção redobrada ao formato dos calçados para evitar atritos nos dedos. Cuidados específicos para cada tipo de pé Os profissionais concordam que os diferentes tipos de pés demandam cuidados específicos. No consultório de podologia, por exemplo, o protocolo pode mudar conforme a anatomia do membro. “Quem tem pé cavo precisa de atenção especial com a hidratação e a redução de pressões localizadas, enquanto os pés planos costumam exigir ajustes no apoio e alívio das articulações”, explica Luciana. “O pé cavo tende a ter mais calos, e o pé grego, com o segundo dedo mais longo, pode sofrer atritos com o calçado”, complementa. Independentemente do tipo ou formato do pé, qualquer sintoma incômodo deve ser relatado ao médico. “O acompanhamento com ortopedistas e podólogos é fundamental para diagnosticar e tratar problemas precocemente e prevenir complicações ao longo da vida”, finaliza o ortopedista.

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A mobilidade dos pés é essencial para uma vida ativa e saudável, permitindo que as atividades diárias sejam realizadas com conforto e segurança. Com o passar do tempo, é comum que os pés percam flexibilidade e resistência, o que pode afetar o equilíbrio, a postura e a independência. Fatores como o uso de calçados inadequados, sedentarismo e o processo natural de envelhecimento contribuem para essa diminuição na mobilidade. Cuidar dos pés de forma contínua ajuda a preservar a agilidade e a qualidade de vida, impactando positivamente na capacidade de se movimentar livremente ao longo dos anos.

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