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Sintomas e Dores

Conheça os sintomas e dores mais comuns que afetam os pés. Entenda suas causas e saiba como prevenir e tratar desconfortos.

Sapatos pioram o calcanhar rachado. Saiba quais evitar
Sintomas e Dores

Sapatos pioram o calcanhar rachado. Saiba quais evitar

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Por que pés e pernas incham no calor? Médico responde
Inchaço e Edema

Por que pés e pernas incham no calor? Médico responde

Nos dias quentes, é comum sentir os pés e as pernas mais pesados, quentes e inchados. O fenômeno, que pode causar incômodo e até dor, tem explicação fisiológica: as altas temperaturas provocam dilatação dos vasos sanguíneos, o que facilita o acúmulo de líquidos e dificulta o retorno do sangue ao coração. Conforme explica o cirurgião vascular Joé Sestello, diretor-presidente da Unimed de Nova Iguaçu, sob sol escaldante, o organismo reage automaticamente para tentar equilibrar a temperatura corporal. Como consequência, os membros podem aumentar de volume. “Os pés incham no calor porque os vasos se dilatam para ajudar o corpo a se resfriar. Esse controle é automático, mas o líquido que deveria circular acaba se acumulando, dificultando o retorno venoso e provocando o edema”, especifica o especialista. Quem sofre mais com o inchaço no calor O edema é mais frequente entre certos grupos da população. “As pessoas que mais sofrem com o inchaço em dias quentes são as crianças e os idosos. No caso dos idosos, a desidratação é um agravante comum”, aponta o médico. Além disso, o sobrepeso e o sedentarismo são fatores de risco. A falta de movimento e a pouca ativação muscular dificultam a circulação, enquanto o sobrepeso aumenta a pressão nas pernas e agrava o quadro. De maneira geral, o problema não deve (ou deveria) ser visto apenas como estético ou passageiro. “O inchaço não é somente um desconforto. Pode indicar um problema circulatório sério, principalmente quando associado ao uso de determinados medicamentos para pressão”, alerta o cirurgião. Hábitos que ajudam a aliviar o inchaço Nos dias de calor intenso, é essencial reforçar alguns cuidados para manter o equilíbrio circulatório e evitar o acúmulo de líquidos. Joé Sestello recomenda: Beber bastante água para manter a hidratação e ajudar na circulação; Evitar roupas e calçados apertados que prejudicam o retorno venoso; Manter uma rotina de exercícios físicos leves após avaliação médica; Controlar fatores como pressão arterial, colesterol e triglicerídeos; Evitar automedicação ou manipulação de pequenas feridas nos pés. A elevação das pernas por algum tempo pode ajudar a melhorar a circulação, mas isoladamente não resolve. “Só elevar não é suficiente. É preciso adotar um conjunto de medidas, como hidratação, atividade física e controle clínico, para melhorar o retorno do sangue ao coração”, avisa o médico. Outro ponto de atenção são as meias elásticas, cujo uso pede cautela. Embora sejam aliadas no tratamento de problemas circulatórios, devem ser usadas apenas com orientação médica. “Se a compressão for inadequada, o edema pode piorar”, alerta o vascular. Quando o inchaço pede atenção médica Vale ressaltar que nem todo inchaço é benigno e o formato do edema pode dizer muito sobre a causa. “Se aparece em uma única perna ou nas duas, já é motivo suficiente para procurar o especialista. Não espere o surgimento de complicações”, adverte o cirurgião. Ou seja, a avaliação profissional é essencial para identificar se o problema está ligado à circulação, ao uso de medicamentos ou a outras condições, como retenção de líquidos e doenças vasculares. A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores estratégias para evitar complicações. Incômodo que vai além do calor A especialista em finanças Tatiana Cortes, de 34 anos, conhece bem o desconforto que o calor pode causar. “Sinto meus pés e pernas mais pesados, quentes e inchados, especialmente no fim do dia”, conta. O problema se agrava quando Tatiana passa muito tempo em pé ou sentada. “Piora em dias muito quentes ou quando caminho longas distâncias", diz. Para aliviar, ela criou uma rotina de autocuidado: elevar as pernas, fazer compressas frias, massagear os pés e beber bastante água. O acompanhamento médico foi crucial e trouxe mais segurança. “Procurei um vascular e ele explicou que o calor e a má circulação podem agravar o inchaço. Desde então, comecei a fazer drenagem linfática e percebi melhora.” Nos dias quentes, ela mantém hábitos que fazem diferença: “Uso sapatos leves, evito roupas apertadas, deixo os pés arejados e procuro me movimentar. Bebo pelo menos dois litros de água e faço drenagem semanalmente. Aprendi a não ignorar o desconforto, porque o inchaço constante pode indicar algo circulatório. Hoje presto muito mais atenção aos sinais do corpo”, finaliza.

Bolha estourou? Aprenda a fazer o curativo ideal
Bolha

Bolha estourou? Aprenda a fazer o curativo ideal

As bolhas nos pés são uma resposta natural da pele ao atrito, calor ou umidade, que funcionam como uma proteção para o tecido lesionado. Só que, quando se rompem, deixam a área sensível e exposta, aumentando o risco de inflamações e infecções. O problema é bastante comum em quem usa sapatos apertados ou caminha por longos períodos em dias quentes, como relata a podóloga Aline Campos Silva. “A bolha junta líquido para proteger a pele, mas se a pressão aumenta ou a gente força muito, acaba estourando sozinha”, explica. De acordo com a dermatologista e cirurgiã Paula Sian, especializada em medicina chinesa, as bolhas podem surgir por outras causas além do atrito. “O mais comum é o trauma, mas também aparecem devido a queimaduras, alergias, infecções ou até micoses. Quando estouram, expõem uma pele que ainda está se recuperando, o que favorece a infecção”, alerta. O que fazer quando uma bolha estourar Quando a bolha se rompe, os cuidados iniciais são fundamentais para evitar complicações. Nesse sentido, Aline recomenda higienizar o local imediatamente e proteger a região com um curativo adequado. “É necessário limpar muito bem com água e sabão, usar um antisséptico e evitar encostar a mão suja para não infeccionar”, orienta a podóloga. Segundo ela, o ideal é cobrir com um curativo próprio para bolhas, que não gruda e ajuda a aliviar a dor. Durante o dia, a recomendação é manter o curativo para evitar o contato com sujeira e atrito. À noite, porém, vale deixar o ferimento respirar um pouco para acelerar a cicatrização. Erros que pioram a situação Vale lembrar que alguns hábitos bem comuns podem agravar o quadro e atrasar a recuperação. A podóloga Aline cita, por exemplo, a mania de furar as bolhas, arrancar a pele ao redor ou passar álcool no local. Usar sapatos apertados, que aumentam o atrito, é outro erro clássico. Tudo isso tende a piorar o caso. Assim, enquanto estiver com a bolha, opte por modelos de calçados mais largos, que não causarão machucados na região já sensibilizada. A dermatologista Paula Sian explica que manter a pele limpa e protegida é o melhor caminho para uma recuperação sem riscos. “O importante é garantir limpeza com água corrente e sabonete. Depois, usar pomada hidratante ou lubrificante e aplicar curativos oclusivos, como gaze vaselinada ou películas de silicone, que protegem sem grudar”, orienta. Já em caso de bolhas infeccionadas, a médica alerta que pode ser necessário o uso de pomada antibiótica. “Se houver inflamação, dor ou secreção, o tratamento deve sempre ser orientado pelo dermatologista”, complementa. Para não ficar na dúvida, confira quais são os sinais que indicam necessidade de avaliação profissional: Dor que só piora; Vermelhidão e inchaço; Eliminação de pus ou secreção amarelada. “Esses sintomas mostram que o machucado não está cicatrizando bem”, adverte a especialista. Como evitar que novas bolhas apareçam A prevenção começa pela escolha do calçado e pela rotina de cuidados com os pés. A cirurgiã recomenda sempre priorizar o conforto. “Use sapatos já amaciados e evite estrear pares novos em viagens ou caminhadas longas. Calçados novos ainda vão ceder aos pés e podem causar bolhas”, avisa. Para evitar o problema definitivamente, vale seguir as dicas: Prefira sapatos confortáveis e bem ajustados; Não estreie calçados novos em longas caminhadas; Mantenha os pés secos e limpos; Use meias que reduzam o atrito. “Lembre-se: cuidar logo no início das bolhas evita dor e infecção. É um cuidado simples, mas que faz toda diferença”, finaliza Aline.

Usar calçados fechados no calor pode causar frieira, sabia?
Frieira e Micose

Usar calçados fechados no calor pode causar frieira, sabia?

Nos dias quentes, a transpiração dos pés aumenta naturalmente e, diante do uso de calçados fechados, o suor fica retido no espaço do sapato, cujo ambiente abafado favorece o surgimento da frieira. Também chamada de pé de atleta, trata-se de uma infecção fúngica que atinge principalmente a pele entre os dedos e precisa ser acompanhada. Larissa Wood Fraga, dermatologista do Instituto Fraga de Dermatologia, explica que os fungos se desenvolvem facilmente em locais quentes, úmidos e pouco ventilados, como o interior dos sapatos. Isso não ocorre só no verão, mas em qualquer época mais quente, como alguns dias da primavera, por exemplo. “Quando a pele permanece úmida por muito tempo, perde sua proteção natural. Isso cria o cenário perfeito para os fungos se multiplicarem rapidamente e, consequentemente, causarem condições como a frieira”, alerta a médica. Sinais iniciais da frieira Identificar os sintomas no começo do problema faz diferença no tratamento e evita que a frieira se espalhe. De acordo com a especialista, os sinais mais comuns são: Coceira leve entre os dedos; Descamação discreta e vermelhidão; Pequenas rachaduras (fissuras); Odor desagradável; Sensação de ardor ou queimação. Assim, ao reconhecer uma ou mais destas manifestações, é melhor não ignorá-las e buscar ajuda de um podólogo ou médico para avaliação profissional, diagnóstico e tratamento adequados. Melhores e piores tipos de calçados Já quando o assunto são os sapatos, vale lembrar que nem todo modelo traz o mesmo risco ao pé no verão. Isso vai depender de características específicas do calçado: Oferecem riscos menores: sandálias, rasteirinhas e chinelos, que permitem ventilação e reduzem a umidade. Mais seguros entre os fechados: modelos de tecido leve e respirável. Grandes vilões: sapatos sintéticos, como os de plástico, couro sintético, e tênis usados por longos períodos sem meias adequadas. A dermatologista Larissa lembra que, muitas vezes, pode ser necessário usar um sapato mais fechado por diferentes motivos, como trabalho ou ocasiões formais. Nesses casos, a orientação é prestar atenção no material do calçado: quanto mais permitir a respiração da pele, melhor será a escolha. Higiene faz a diferença Além de escolher um calçado adequado, manter bons hábitos de higiene é fundamental para evitar e tratar a frieira. Esteja atento a: Lavar e secar bem os pés, principalmente entre os dedos; Usar meias limpas diariamente e dar preferência às de algodão; Alternar calçados e deixá-los arejar ao sol ou em local ventilado; Não compartilhar toalhas, meias ou sapatos. O propósito desses hábitos é evitar que a região permaneça quente e/ou úmida, já que os fungos buscam exatamente esse ambiente. Tais práticas também são cuidados contra o contágio. O que fazer se notar sinais de frieira? Intensificar a higiene e manter os pés secos são os primeiros passos para amenizar a frieira. Também é importante evitar sapatos fechados por muitas horas e, sobretudo, procurar um profissional para confirmar o diagnóstico e definir o tratamento correto. Geralmente, o tratamento começa com antifúngicos tópicos, aplicados diretamente na lesão por 2 a 4 semanas. Se a infecção for mais extensa ou resistente, pode ser necessário o uso de antifúngicos orais – sempre com prescrição médica. “O acompanhamento com um dermatologista garante que a frieira seja totalmente tratada e isso evita que ela volte ou cause complicações, como infecções bacterianas”, destaca Larissa. Além disso, muita gente acredita que a frieira é passageira, mas, se não tratada corretamente, pode se tornar crônica e até se espalhar para as unhas, tornando o tratamento mais difícil e longo.

Palmilhas ajudam a prevenir canelite? Saiba como funcionam
Canelite

Palmilhas ajudam a prevenir canelite? Saiba como funcionam

A canelite, também conhecida no meio médico como síndrome do estresse tibial medial, é uma dor que aparece na parte frontal ou interna da canela. O problema surge quando os ossos, músculos e tendões desta região são sobrecarregados de forma repetitiva, especialmente durante atividades físicas. Palmilhas podem ser opções para ajudar no problema. A canelite pode ser causada por fatores como aumento rápido na intensidade dos treinos, calçados inadequados ou impacto constante em superfícies muito duras. “O quadro é um alerta do corpo sobre excesso de demanda. É importante não ignorar esse sinal para evitar complicações mais graves”, destaca o ortopedista Luiz Holanda, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Ceará (SBOT-CE), e especialista da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé). Quem tem mais riscos Embora qualquer pessoa possa desenvolver a condição, alguns grupos têm maior predisposição à canelite. O médico Luiz Holanda observa que isso acontece porque certos esportes ou rotinas exigem mais das pernas e aumentam o impacto sobre a canela. Alguns grupos mais afetados são: Corredores, principalmente iniciantes ou aqueles que aumentam o volume de treino rapidamente; Militares, devido ao ritmo intenso de atividades; Dançarinos e praticantes de esportes com saltos frequentes, como basquete e vôlei. Sendo assim, indivíduos com sobrecarga repetitiva podem experimentar a dor, especialmente quando há distribuição inadequada de forças durante os movimentos. Palmilhas atuam na prevenção As palmilhas são ferramentas que ajudam a melhorar a distribuição da carga e a adaptação da pisada, tornando os movimentos mais equilibrados. Também oferecem amortecimento adicional, diminuindo o impacto nas articulações. “Mas nem todos os pacientes com canelite precisam usar palmilhas. A indicação é mais precisa para pessoas com alterações nos pés, como pés planos ou cavos, que contribuem para o surgimento da dor”, explica Luiz. É importante saber que existem diversos modelos de palmilhas no mercado. Justamente por isso, a escolha depende do grau da alteração nos pés e deve ser feita sempre com orientação médica. As mais utilizadas são: Genéricas ou pré-moldadas: encontradas em lojas, oferecem alívio leve e conforto básico. Pré-fabricadas específicas: voltadas para corrigir problemas comuns, como pés planos. Ortopédicas personalizadas: feitas sob medida, a partir de um molde do pé, levando em conta características únicas de cada paciente. O ortopedista reforça que apenas uma avaliação profissional pode indicar o tipo mais adequado e, se necessário, encaminhar o paciente a um especialista em confecção de palmilhas. Afinal, utilizar um modelo sem indicação não trará benefícios ao paciente. Outras formas de prevenção O uso de palmilhas não deve ser visto como a única solução. De acordo com o especialista, a prevenção da canelite exige, na verdade, um conjunto de medidas, que inclui: Aumentar a intensidade dos treinos gradualmente em, no máximo, 10% por semana; Trocar os calçados regularmente e escolher modelos adequados para a atividade; Fortalecer e alongar coxas, panturrilhas, tornozelos e pés; Garantir repouso adequado e controlar o peso corporal; Variar as superfícies de treino para reduzir o impacto repetitivo; Avaliar a técnica de corrida, especialmente para corredores frequentes. Embora qualquer pessoa possa sofrer com a canelite, incorporar esses hábitos no dia a dia é um bom caminho para tentar prevenir as dores dessa condição. Quando procurar atendimento médico A dor na canela deve ser avaliada especificamente por um ortopedista, caso não melhore com repouso e cuidados básicos em uma ou duas semanas, ou piore com o tempo, limitando até simples atividades diárias. Além disso, há outros sinais de alerta que podem ser observados, como: Inchaço, vermelhidão ou calor local; Formigamento, dormência ou fraqueza no pé; Dor muito localizada que piora ao toque, sugerindo fratura por estresse. Se notar um ou mais desses sintomas, a orientação é buscar essa especialidade médica para obter um diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Tratamento e recuperação Luiz Holanda lembra que o tratamento é, na maioria das vezes, conservador, ou seja, com repouso, gelo, fisioterapia para fortalecimento e alongamento e também com uso de palmilhas, quando indicado. “Ouça seu corpo e não insista em treinar com dor”, frisa. A cirurgia, por sua vez, só é indicada em casos extremamente raros. “O acompanhamento médico e fisioterapêutico é fundamental para uma recuperação eficaz e para evitar que a canelite se torne um problema crônico”, finaliza o especialista.

Unhas no verão sem fungos em piscinas e praias
Frieira e Micose

Unhas no verão sem fungos em piscinas e praias

O verão é a estação em que mais aproveitamos praias, piscinas e atividades ao ar livre. Apesar da diversão, é também o período em que as unhas ficam mais vulneráveis a problemas como ressecamento, quebra e infecções por fungos. Para mantê-las fortes, bonitas e saudáveis, alguns cuidados simples fazem toda a diferença na saúde e na aparência. A rotina de cuidados começa dentro de casa e reflete diretamente na resistência das unhas, sem esquecer que hidratação e alimentação equilibrada são essenciais. “Proteínas, ferro, zinco e biotina ajudam no crescimento saudável. Além disso, usar hidratantes específicos para mãos e cutículas evita descamação e quebras”, explica a dermatologista Ana Maria Benvegnú. Já o podólogo Marcos Araujo observa que ambientes quentes e úmidos são os principais vilões no verão. “Piscinas, praias e vestiários criam condições perfeitas para os fungos se multiplicarem. Por isso, é importante proteger os pés e não deixar que fiquem molhados por muito tempo dentro do sapato”, alerta. Riscos aumentam (e os cuidados também) A médica Ana Maria ressalta que o contato constante com água, areia, sol e calor pode facilitar o surgimento de micoses, principalmente nos pés. Quando a condição acomete as unhas, é chamada de onicomicoses. “Os principais agentes são os dermatófitos, mas também existem casos causados por leveduras, como a cândida, e por fungos não dermatófitos.” Por essa razão, verão, mar e piscina pedem ainda mais cuidados. Os profissionais recomendam atenção especial a algumas práticas: Secar bem os pés após o contato com a água, inclusive entre os dedos; Preferir calçados abertos, como chinelos, para evitar que a umidade fique “presa” dentro do sapato; Dar intervalos entre as esmaltações; Usar protetor solar; Não ficar descalço em vestiários, clubes e saunas; Não compartilhar toalhas, lixas, esmaltes e cortadores. “Se notar qualquer questão, procure um podólogo antes que a situação piore”, reforça Marcos Araujo. Como identificar sinais de fungos De acordo com Ana Maria Benvegnú, é importante ficar sempre de olho em sinais típicos da infecção fúngica. Isso porque, quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o tratamento. Não espere a unha deformar ou doer para procurar um profissional. Agende uma consulta se reparar em: Unha espessada e quebradiça; Alteração na cor, como amarelada ou esbranquiçada; Descolamento ou deformidade; Dor ou inflamação na região. No início, os sinais podem ser sutis, como lembra o podólogo Marcos. “A unha pode só perder o brilho ou ficar um pouco grossa. Tratar logo no começo evita que o problema se espalhe e se torne mais difícil de resolver”, afirma. Grupos de risco Por último, a dermatologista lembra que grupos como idosos, diabéticos, pessoas com imunidade baixa e quem transpira muito nos pés têm risco maior de desenvolver micoses. Assim, ela indica cuidados redobrados, já que a infecção pode se espalhar rapidamente ainda e causar complicações. Marcos, por sua vez, reforça que, se houver mudanças visíveis, dor ou sinais persistentes, o ideal é buscar ajuda profissional imediatamente. “Um podólogo consegue identificar o problema e indicar o tratamento adequado desde o início”, garante.

Exercícios funcionais previnem fascite plantar e tendinite
Exercícios Funcionais

Exercícios funcionais previnem fascite plantar e tendinite

Fascite plantar e tendinite estão entre os problemas mais comuns que afetam pés e tornozelos, causando dor, limitação de movimentos e dificuldade para caminhar. Tais condições, porém, podem ser evitadas com a adoção de bons hábitos no dia a dia, como a prática de exercícios funcionais. Antes de tudo, é necessário saber que a fascite plantar é uma inflamação da fáscia que sustenta o arco do pé e costuma causar dor intensa, principalmente nos primeiros passos da manhã. Já a tendinite é a inflamação de um tendão, como o de Aquiles, e pode gerar ainda inchaço e restrição de mobilidade. “Ambas as condições afetam os movimentos e a qualidade de vida. Se não tratadas corretamente, podem comprometer tanto a prática de exercícios quanto atividades simples do dia a dia, como caminhar ou ficar em pé por muito tempo”, explica a fisioterapeuta Juliana Duarte, do Centro Universitário FMU. Por que apostar nos exercícios funcionais? Os exercícios funcionais reproduzem movimentos naturais do dia a dia, como agachar, empurrar, puxar e sustentar o peso do corpo. Diferentemente de exercícios isolados, envolvem várias articulações e grupos musculares ao mesmo tempo, desenvolvendo força, equilíbrio, coordenação, resistência e mobilidade de forma integrada. Seus efeitos são amplos: Fortalecem pés, tornozelos e pernas, distribuindo melhor as cargas durante a marcha e atividades físicas; Melhoram a absorção de impactos, reduzindo a tensão sobre a fáscia plantar e os tendões; Aumentam a estabilidade articular e favorecem o alinhamento postural; Reduzem microtraumas repetitivos que podem causar inflamações. Nesses casos, os principais grupos musculares envolvidos são: Músculos intrínsecos dos pés, que sustentam o arco plantar; Panturrilhas (gastrocnêmio e sóleo), que absorvem impactos e protegem o tendão de Aquiles; Tibial anterior e posterior, que auxiliam na estabilidade do tornozelo; Glúteos e quadríceps, que ajudam no alinhamento do membro inferior e reduzem a sobrecarga nos pés. De acordo com a profissional, praticar exercícios funcionais de 2 a 3 vezes por semana já traz benefícios significativos. A regularidade é mais importante do que a intensidade, sempre respeitando os limites do corpo. Não adianta treinar todo dia e se machucar. O ideal é evoluir aos poucos e manter uma rotina constante. Reabilitação com segurança Quem já teve fascite plantar ou tendinite pode (e deve!) incluir essa prática na rotina, mas sempre com acompanhamento profissional. Na fase aguda, por exemplo, o foco deve ser o controle da dor e da inflamação, evitando quaisquer sobrecargas. Porém, as restrições não costumam ser para sempre. A fisioterapeuta esclarece que, com a liberação médica, os exercícios podem ser inseridos de forma adaptada e progressiva. Afinal, trazem ótimas contribuições à vida do paciente. “Eles ajudam a recuperar a força e a flexibilidade da musculatura de suporte, melhoram a estabilidade dos pés e tornozelos, previnem recidivas e contribuem para o retorno gradual às atividades do dia a dia e esportivas com mais segurança”, acrescenta Juliana Duarte. Sinais de alerta para interromper o treino É importante pausar os exercícios e procurar avaliação profissional se notar: Dor intensa ou que piora durante ou após a atividade; Inchaço persistente; Sensação de instabilidade; Limitação de movimento; Estalos dolorosos na região. Por fim, a fisioterapeuta lembra que, além dos exercícios, manter os pés saudáveis depende de vários fatores combinados, como a escolha e o uso de calçados adequados, fortalecimento, alongamentos e controle do peso corporal.

A importância da hidratação dos pés em todas as estações
Calcanhar Rachado

A importância da hidratação dos pés em todas as estações

Os pés estão constantemente expostos a diferentes condições climáticas, uso de calçados variados e sobrecarga diária. Um ponto essencial para manter a saúde e o bem-estar dessa região é a hidratação regular da pele, que deve ser mantida em todas as estações do ano. Por que a hidratação é tão importante? A pele dos pés possui menos glândulas sebáceas em comparação a outras áreas do corpo. Isso significa que a produção natural de óleo é reduzida, tornando-a mais suscetível ao ressecamento, descamação e até fissuras dolorosas. No verão, o calor, a transpiração excessiva e o contato frequente com a água (piscinas e praia) favorecem a perda da barreira protetora natural da pele. No inverno, o frio e o uso de calçados fechados diminuem a oxigenação e a circulação, deixando os pés mais ressecados e propensos a rachaduras. No outono e primavera, as mudanças bruscas de temperatura também afetam a pele, exigindo constância no cuidado. Benefícios da hidratação dos pés Manter uma rotina de hidratação traz diversos resultados: Prevenção de rachaduras e fissuras, que podem servir de porta de entrada para infecções; Manutenção da elasticidade e maciez da pele; Redução da sensação de aspereza e desconforto; Melhora na estética dos pés, favorecendo unhas e cutículas bem cuidadas; Auxílio no equilíbrio da saúde podológica, já que uma pele íntegra protege contra microrganismos. Dicas de cuidado diário Escolha cremes específicos para os pés, de preferência ricos em ureia, glicerina ou manteigas vegetais; Aplique o produto após o banho, quando a pele está mais receptiva; Use meias de algodão após a hidratação noturna para potencializar o efeito; Evite andar descalço em excesso, pois aumenta o atrito e o ressecamento; Procure acompanhamento podológico para tratar ressecamentos intensos e fissuras.   O cuidado contínuo com os pés, em todas as estações do ano, ajuda a manter a integridade da pele, evita complicações e garante pés mais saudáveis, confortáveis e bonitos.

10 hábitos diários que podem causar frieira
Frieira e Micose

10 hábitos diários que podem causar frieira

A frieira, também chamada de pé de atleta, é uma infecção causada por fungos que se instalam principalmente entre os dedos dos pés. O problema se desenvolve em ambientes quentes e úmidos, quando a pele está fragilizada por pequenas fissuras ou descamações, criando a condição perfeita para os fungos se multiplicarem. Apesar de parecer um problema simples, a freira merece atenção. “É uma infecção contagiosa que, se não for tratada, pode se espalhar para outras áreas, como as unhas, e até abrir portas para bactérias, causando complicações mais graves”, explica a dermatologista Camila Sampaio, especialista em dermatopatologia. Já a podóloga Mercia Carvalho, de São Paulo (SP), reforça que a frieira está diretamente ligada aos hábitos diários. “Muitos pacientes não percebem que pequenas atitudes, como não secar bem os pés ou usar sempre o mesmo sapato, são suficientes para aumentar bastante o risco de desenvolver o problema”, alerta. Práticas que favorecem a frieira A verdade é que atitudes comuns do dia a dia podem ser um prato cheio para os fungos e, por isso, é melhor evitá-las. Veja os dez principais hábitos que aumentam as chances de frieira, de acordo com as profissionais: 1. Ficar com o pé molhado ou suado por muito tempo, sem secar bem após o banho ou exercícios; 2. Usar o mesmo sapato todos os dias, sem dar tempo para secar e arejar; 3. Reutilizar meias suadas ou não trocá-las diariamente, acumulando umidade; 4. Não secar o vão entre os dedos depois do banho, deixando a pele molhada na região mais crítica; 5. Andar descalço em lugares úmidos e coletivos, como academias, piscinas, clubes ou vestiários; 6. Compartilhar toalhas, meias ou calçados com outras pessoas; 7. Usar sapatos muito apertados ou de material sintético, que não deixam o pé respirar; 8. Não trocar calçados molhados depois de pegar chuva ou suar excessivamente; 9. Ignorar pequenos machucados ou rachaduras, que funcionam como porta de entrada para o fungo; 10. Deixar os calçados guardados em locais fechados e úmidos, sem exposição ao sol ou ventilação. A dermatologista Camila Sampaio e a podóloga Mercia Carvalho explicam que esses comportamentos favorecem o crescimento dos fungos sem que a pessoa perceba e elevam o risco de infecção. Calor e umidade pioram o problema A médica esclarece que o ambiente quente e abafado dentro dos sapatos cria condições ideais para o desenvolvimento dos fungos. Justamente por isso é indicada a troca de calçados e meias após cada uso, além de deixá-los limpos e arejados. “O suor fica retido, a pele não ventila e permanece úmida por muito tempo. Isso reduz a proteção natural da pele e facilita a proliferação desses microrganismos”, detalha Camila. O mesmo vale para quando os meios dos dedos ficam molhados de água. Grupo de risco e sinais de alerta Embora todos devam evitar e tratar a frieira, algumas pessoas precisam de atenção redobrada aos primeiros sintomas por serem mais suscetíveis à condição e, sobretudo, às possíveis complicações. São: Pessoas que transpiram excessivamente nos pés (com diagnóstico de hiperidrose); Atletas e esportistas que passam longas horas usando tênis fechados; Indivíduos com diabetes, baixa imunidade ou problemas circulatórios; Quem já teve frieira anteriormente, pois a pele pode estar mais sensível. Quanto aos sinais de alerta, vale lembrar que detectar a frieira cedo faz toda a diferença no tratamento. Fique atento ao seguinte: Descamação fina ou esbranquiçada entre os dedos; Coceira leve que pode piorar com o tempo; Sensação de ardência ou mau cheiro; Pele macerada (molinha e esbranquiçada) ou começando a rachar. Lembre-se: quanto antes tratar, mais rápido é o resultado e menor o risco de complicações, garantem as especialistas. Outro ponto: trate sempre com um profissional. Mercia explica que o tratamento inicial envolve higiene rigorosa e uso de cremes ou sprays antifúngicos vendidos em farmácias. Porém, as orientações certas só podem ser fornecidas por um profissional e que conheça os protocolos da doença. “Como podóloga, ensino a maneira correta de limpar e secar os pés, corto as unhas na forma correta e removo a pele morta. Se houver sinais de infecção ou ferida aberta, encaminho para o dermatologista, que vai prescrever medicamentos mais fortes”, diz. Se bater a dúvida sobre quando recorrer diretamente ao consultório médico, vale ficar de olho em: feridas abertas, pus e sinais de infecção ou ser do grupo de risco, como diabéticos, ou ter problemas de má circulação.

Calcanhar rachado pode sangrar (e isso não é um bom sinal)
Calcanhar Rachado

Calcanhar rachado pode sangrar (e isso não é um bom sinal)

O calcanhar rachado vai além de um incômodo estético. Quando a pele fica seca e espessa, pode se romper e formar fissuras profundas que chegam até a sangrar. Além de dor e desconforto, esse quadro facilita a entrada de bactérias e fungos, aumentando o risco de infecções graves. Marlí da Silva, podóloga especialista em pés diabéticos, explica que as causas mais comuns deste problema são a falta de hidratação, o uso frequente de calçados abertos, andar descalço em pisos ásperos, clima seco ou frio e doenças como diabetes e obesidade. “Quando a fissura se aprofunda, o sangramento pode aparecer. Se for leve e cessar em poucos dias, tudo bem. Mas intenso e frequente, não! Em pessoas com diabetes, mesmo uma ferida pequena deve ser avaliada por um médico, pois a cicatrização é mais difícil”, explica. Quando o sangramento exige atenção Nem todo sangramento indica algo grave. Porém, a frequência e a intensidade servem como alerta. Assim, é necessário ficar atento aos sinais que indicam necessidade de atendimento: Dor intensa ou dificuldade para andar; Sangramento que não melhora em poucos dias; Secreção, pus ou mau cheiro; Fissuras profundas que não cicatrizam. Além do mais, pessoas com diabetes ou imunidade baixa devem procurar ajuda em qualquer ocorrência de sangramento. Marlí adverte que, quando não tratado, o problema pode evoluir para inflamação, inchaço e até úlceras. Nos casos mais graves, há risco de necessidade de intervenção médica e, em pacientes diabéticos, até amputação. Cuidados para evitar o agravamento Os primeiros cuidados começam em casa e ajudam a prevenir que as pequenas fissuras piorem. Entre eles estão: Hidratar os pés diariamente com cremes específicos; Secar bem os pés após o banho; Evitar andar descalço em pisos ásperos; Preferir calçados fechados que protegem o calcanhar; Fazer esfoliação leve para remover a pele morta. Para pessoas mais propensas a rachaduras, a podóloga recomenda intensificar a hidratação à noite e usar meias de algodão, além de controlar doenças como diabetes e obesidade, e visitar o consultório médico regularmente. Tratamentos profissionais Quando os cortes já estão mais profundos, não adianta esperar que melhorem por conta própria. É hora de buscar um podólogo, que poderá atuar com técnicas seguras e específicas, como: Limpeza profissional e remoção controlada da pele espessa; Aplicação de produtos emolientes concentrados; Uso de bandagens protetoras; Orientação personalizada de cuidados no dia a dia; Encaminhamento médico em casos de infecção ou úlcera. No entanto, também é fundamental que o paciente continue fazendo sua parte. Mesmo com o tratamento profissional, os cuidados caseiros devem ser mantidos e tudo aquilo que não é recomendado precisa ser evitado. É um trabalho conjunto e de confiança. Plástica dos pés pode ajudar Para a publicitária Marina Lopes, de 27 anos, a virada de chave no cuidado com os pés foi conhecer a plástica dos pés. “Eu sempre tive a região muito seca e já cheguei a puxar a pele do calcanhar, o que fez sangrar. Doeu, ardeu, foi horrível!”, relembra. Ela conta que, no passado, sua pedicure costumava lixar seus pés, mas, com o tempo, os salões foram descontinuando este passo. “Até que descobri a plástica dos pés, que usa um produto e uma bota de alumínio. Depois, eles retiram toda a pele ressecada. Foi um divisor de águas na minha rotina”, compartilha. Além do procedimento mensal, Marina passou a hidratar os pés diariamente com cremes à base de ureia e evitar andar descalça em casa. “Meu conselho é não deixar chegar no ponto de sangrar! Esses hidratantes são baratos e, quando usados com meias à noite, deixam o pé super-hidratado. Se puder investir, a plástica dos pés é maravilhosa também”, afirma.

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Quando se trata de sintomas e dores nos pés, ninguém melhor que a marca no. 1 em cuidados com os pés, como a Baruel, para trazer dicas e informações. Junto a profissionais especialistas, desenvolvemos conteúdo desde como aliviar desconfortos diários como esclarecer sobre prevenção dos sintomas e dores mais comuns que acometem os pés. São os pés que suportam o peso do corpo diariamente, tornando-se suscetíveis a uma variedade de problemas, como cãibras, fascite plantar, calos, bolhas etc. Além de usar produtos desenvolvidos para tratar e prevenir esses incômodos, você pode aprender sobre cuidos diários para a saúde dos pés de forma prática e confiável. Adotar uma rotina de cuidados específicos para os pés não só previne dores e lesões, mas também promove o bem-estar e a qualidade de vida. Você está pronto para manter seus pés confortáveis, saudáveis e prontos para enfrentar os desafios do dia a dia?

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