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Corredores experientes dão dicas para corrida segura
Corrida

Corredores experientes dão dicas para corrida segura

O Relatório Anual sobre Tendências de Esportes do aplicativo fitness Strava revela que a corrida foi o esporte mais praticado no mundo em 2024. O levantamento ainda mostra que o Brasil está em segundo nesse ranking com quase 20 milhões de corredores. Mas quais serão os truques desses atletas para correr? Fomos atrás para descobrir. A corrida é uma atividade muito benéfica para a saúde física e psicológica. Porém, exige cuidados especiais para não acabar lesionando os pés, como aconteceu com a psicóloga Tatiane Andrade, corredora amadora desde 2023, que enfrentou uma fascite plantar após algum tempo no esporte. “Na época, fiz acompanhamento com o fisioterapeuta para tratar a condição. Hoje está tudo bem”, conta. “De lá para cá, aprendi algumas coisas importantes: ser assistida por um personal, seguir a planilha de corrida e fazer fortalecimento com musculação”. Mesmo quem é maratonista já teve seu início e aprendeu com isso. O trainer comportamental Cesar Aarão começou a correr aos 40 anos, cerca de uma década atrás, e participa atualmente de uma a duas maratonas por ano. “Dos truques que aprendi, o principal é não pensar apenas no ato de correr, mas de se hidratar, se alimentar, ter uma boa noite de sono e cuidar do corpo. Isso serve para você esteja bem com o treino”, compartilha o maratonista. “Quanto mais você se prepara e tem cuidado, mais o esporte renderá e será prazeroso”. Tatiane Andrade começou a correr após um período difícil de luto e problemas de saúde. "Meus exames estavam péssimos e tanto o meu terapeuta quanto meu médico disseram que era urgente que eu começasse a praticar atividades físicas", lembra. Além de ajudar nas questões físicas dela, a corrida teve impacto positivo em sua saúde mental. A superação também foi o caminho que levou Cesar Aarão de encontro com a modalidade durante uma fase delicada em sua vida em que passava por uma separação e transição de carreira. "A corrida foi um meio que encontrei de me curar e cuidar de mim mesmo. Sempre foi um grande remédio para a minha saúde mental", afirma. Hábitos de quem corre Antes de iniciar a corrida, é fundamental consultar um profissional, como ortopedista ou fisioterapeuta, para checar se não há nenhuma contraindicação para a prática. Com o esporte liberado, deve-se atentar aos cuidados essenciais para prevenir lesões, melhorar a performance e correr com segurança. Tatiane e Cesar dão dicas para corredores amadores a maratonistas: Hidrate os pés antes e depois de correr; Mantenha a pele seca, sem umidade; Aplique produtos relaxantes após os treinos; Corte as unhas regularmente e em formato reto; Fique atento a assaduras, machucados e alergias; Escolha um tênis apropriado; Opte por meias de qualidade, como as de algodão; Vá ao podólogo mensalmente; Sempre tenha acompanhamento profissional; Não ignore dores e lesões.   “Desfrute cada etapa da corrida. O processo é muito legal. Às vezes, estamos focados em resultados, mas apreciar a passagem é importante”, aconselha Cesar. O maratonista ainda incentiva quem está começando a correr: “É um grande autocuidado”. Tatiane concorda e reforça: encontre um esporte e pratique! “O importante é se sentir bem e se cuidar acima de tudo. Pode ter certeza: sua vida muda. Enquanto profissional de saúde mental, percebo os resultados tanto em mim quanto em meus pacientes após práticas regulares de atividade física”, conclui a psicóloga.

Palmilhas ortopédicas: tipos, funções e como escolher a ideal
Pisada e Palmilha

Palmilhas ortopédicas: tipos, funções e como escolher a ideal

As palmilhas ortopédicas são acessórios fundamentais para pessoas que precisam de suporte extra na pisada, que se diferenciam conforme o tipo e as funções buscadas. Independentemente se a necessidade é decorrente de problemas estruturais nos pés ou dores em articulações como joelhos e quadris, é importante saber que elas ajudam a distribuir melhor o peso do corpo, o que proporciona alívio às regiões de maior pressão. Além do mais, permitem mais conforto ao caminhar. Palmilhas X pisadas Um fator determinante para entender se é preciso usar e qual modelo de palmilha adotar é avaliar o tipo de pisada – sim, existe mais de uma: a pisada pronada (do pé chato ou plano, em a pisada supinada, conhecida por "pé cavo", além da que é considerada neutra. Na pisada pronada (pé chato ou plano), o arco medial encosta no chão e aumenta a área de contato com o solo e é muito frequente em pessoas com pé sem cava. A supinada (pé cavo) caracteriza um arco elevado, reduzindo a área de contato com o solo. Enquanto isso, na pisada neutra, as partes interna e externa do pé tocam o chão praticamente ao mesmo instante. Uma vez identificado qual o tipo de pisada, a palmilha se revela extremamente útil, pois terá a função de acomodar melhor o pé dentro do calçado e distribuir a carga de forma equilibrada. "As palmilhas não mudam o formato do pé, mas ajustam a pisada e isso traz melhora conforto, além de reduzir o impacto em regiões sensíveis", explica o ortopedista e traumatologista Ernane Osório, especialista em cirurgia do pé e tornozelo, e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Ceará (SBOT-CE). Tipos de palmilhas e suas principais funções Existem diversos modelos de palmilhas e cada um é indicado para casos específicos, conforme explica o médico: As palmilhas valgizantes e varizantes servem para ajustar o alinhamento do calcanhar. No caso de pisadas supinadas (pé cavo), uma palmilha valgizante inclina o calcanhar levemente para fora, ajudando a equilibrar a carga e reduzindo a pressão lateral. Já para pisadas pronadas (pé plano), uma palmilha varizante inclina o calcanhar para dentro, favorecendo a estabilidade do pé. As palmilhas para metatarsalgia são indicadas para pessoas com dor na região dos metatarsos, os ossos na base dos dedos. Os indivíduos podem se beneficiar com duas opções: a palmilha de valente, com um rebaixo específico sob os metatarsos, e a palmilha de apoio retrocapital, que traz uma pequena elevação que alivia a pressão sobre essa área. Ambas as alternativas são eficazes para redistribuir o peso e prevenir dores ao caminhar. As palmilhas de compensação são adotadas para corrigir diferenças de comprimento entre membros inferiores, geralmente causadas por problemas ortopédicos ou traumas. Para casos leves, tais itens resolvem bem o desalinhamento, mas quando a diferença é maior, pode envolver intervenções no calçado ou mesmo cirurgias. Como escolher a palmilha ideal Somente um médico, diante das queixas do paciente, poderá responder indicar qual a palmilha mais recomendada para cada caso. “O ortopedista avalia a causa da dor e a biomecânica do pé para decidir o tipo de palmilha mais indicado”, afirma Ernane. "Além disso, exames como a baropodometria, que mapeia a distribuição da carga na pisada, são fundamentais para o ajuste ideal, permitindo que a palmilha seja feita sob medida para proporcionar alívio e conforto", acrescenta. Risco com uso de palmilhas inadequadas Não procurar ajuda médica e tentar descobrir por conta própria qual palmilha usar pode trazer sérias consequências, como o desenvolvimento de novos problemas na região, sem nenhuma solução para a questão inicial - ou seja, é melhor não arriscar! "Palmilhas muito espessas podem gerar lesões na parte superior do pé e, se não corrigirem a pisada adequadamente, podem sobrecarregar outras articulações, como tornozelos, joelhos e quadris", avisa o especialista.

Como prevenir lesões nos pés causadas pelo esporte
Prevenção de Lesões

Como prevenir lesões nos pés causadas pelo esporte

A prática esportiva traz inúmeros benefícios para a saúde, mas também pode ser acompanhada de desafios, como o risco de lesões nos pés. Quando não prevenidos ou tratados incorretamente, esses machucados podem comprometer a performance e até mesmo afastar o atleta das atividades. Mas, afinal, por que isso acontece? Segundo o fisioterapeuta Bernardo Sampaio, diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, fatores como volume elevado de atividade sem descanso adequado, aumento brusco na intensidade dos treinos e o uso de calçados inadequados estão entre os principais responsáveis por lesões nos pés durante a prática esportiva. Principais lesões nos pés O profissional explica que as lesões mais recorrentes incluem: Fratura nos ossos do pé: especialmente no metatarso, causada por traumas diretos, comuns em esportes de contato; Entorse de tornozelo: resultado de movimentos bruscos ou torções; Fasciopatia plantar: inflamação na fáscia plantar, tecido que sustenta a sola do pé; Tendinopatia: acomete os tendões, como o de Aquiles, frequentemente sobrecarregados; Fratura de tornozelo: lesão grave que pode ocorrer em atividades de alta intensidade. Porém, nem toda dor súbita durante a prática esportiva indica, necessariamente, uma lesão. "Pode ser apenas uma contratura muscular sem gravidade", exemplifica o profissional. Mesmo assim, é importante estar atento a dores persistentes ou limitantes durante e após a atividade. Esportes com maior risco de lesões nos pés Embora qualquer modalidade possa lesionar os pés, alguns esportes apresentam mais chances, como a corrida de rua e os chamados esportes de contato, a exemplo do futebol, devido à maior incidência de lesões. “A corrida apresenta alto índice de lesões em membros inferiores, enquanto o futebol é marcado por entorses e fraturas devido ao contato físico”, observa o diretor clínico. Apesar de as fraturas decorrentes de traumas serem difíceis de evitar, outras lesões podem, sim, ser prevenidas com estratégias simples, mas realmente eficazes. Veja as recomendações de Sampaio: Fortalecimento muscular: trabalhar não só os pés, mas todo o membro inferior, para garantir suporte adequado durante os movimentos esportivos; Escolha de calçados apropriados: usar tênis que ofereçam suporte, amortecimento e sejam adequados ao tipo de atividade praticada; Treinos progressivos: evitar aumentar a intensidade ou duração dos exercícios de forma abrupta; Mobilidade articular e alongamento: apesar de o alongamento isolado não prevenir lesões, quando combinado com exercícios de mobilidade, contribui para a flexibilidade e resistência. Tratamento e retorno às atividades Lesões esportivas costumam demandar tratamento multidisciplinar, envolvendo ortopedistas e fisioterapeutas. “A fisioterapia é essencial tanto para a recuperação quanto para a prevenção de recorrências”, ressalta Bernardo. Em muitos casos, pode ser necessário reduzir o volume de atividade ou até interromper temporariamente, dependendo da gravidade da lesão. Além de tratar as lesões, a fisioterapia desempenha um papel preventivo. “Com uma avaliação funcional detalhada e um plano de tratamento personalizado, é possível retornar às atividades com segurança e evitar novas lesões”, garante o profissional.

O que observar na hora de comprar um calçado, além do estilo
Fricção e Impacto do Calçado

O que observar na hora de comprar um calçado, além do estilo

Escolher o calçado adequado vai muito além do estilo. O sapato errado pode causar calos, bolhas, rachaduras e até dores nos joelhos e na coluna. Por isso, a escolha do produto na loja precisa ser feita com muita atenção, desde o momento de provar até a avaliação dos detalhes do modelo. Segundo a podóloga Marlí da Silva, especialista em pés diabéticos, experimentar antes de comprar é essencial para identificar pontos de pressão que podem machucar. “O objetivo é garantir que o sapato ofereça conforto e segurança, prevenindo lesões e desconfortos que atrapalham a rotina”, pondera. Já o podólogo Marcos Araujo reforça que é importante caminhar pela loja durante a prova para perceber como o sapato se comporta no movimento. “Deve estar firme no pé, sem apertar ou escorregar. E nada daquela ideia de que depois vai lacear,  precisa estar bom já na hora da compra”, afirma. Melhor hora para comprar calçados Nem sempre o momento mais adequado para adquirir um novo par será quando a vontade de fazer compras bater. Na verdade, os podólogos esclarecem que existem horários mais certeiros para a prova e consequente compra: No começo do dia, porque os pés estão no tamanho natural, o que facilita avaliar o sapato sem interferência do inchaço. No fim da tarde ou início da noite, período em que os pés costumam estar mais inchados, permitindo confirmar se o calçado continuará confortável mesmo nos momentos de maior volume. Independentemente do período escolhido, o fundamental é observar como o pé se comporta dentro do sapato e nunca levar um modelo que pareça apertado. A escolha do tamanho errado pode causar dores, lesões e até problemas posturais. Sinais de que o sapato não serve Mesmo que o modelo tenha ficado bonito, pode não ser a decisão mais segura para a saúde. Por isso, durante a prova, vale ficar de olho em alguns sinais que indicam possíveis problemas futuros: Dor ou desconforto imediato ao caminhar; Dedos apertados ou dobrados dentro do sapato; Marcas vermelhas na pele logo após experimentar; Atrito na parte de trás do calcanhar; Calçado saindo do pé, mesmo com ajuste. Tais situações são indícios de que o calçado tende a causar bolhas, calosidades e até feridas, especialmente se for usado por muitas horas seguidas. Cuidados para pés sensíveis ou com diabetes Quem tem pés mais sensíveis ou condições como diabetes precisa ter atenção redobrada. Nesses casos, Marlí da Silva e Marcos Araujo recomendam o seguinte: Experimentar os dois pés, já que podem ter tamanhos diferentes; Evitar costuras internas grossas ou rígidas, que aumentam o atrito; Optar por materiais macios e respiráveis; Conferir se há espaço suficiente na ponta dos dedos; Escolher modelos com boa sustentação e estabilidade; Consultar o podólogo sempre que houver dúvida. Todo esse cuidado é necessário porque um pequeno machucado pode se tornar uma infecção grave em pessoas com diabetes ou baixa imunidade. Aí, a escolha do calçado certo não é mais só uma questão de estilo ou conforto, mas principalmente de saúde. Meias e acessórios Em caso de sapatos que exigem meias, provar um modelo sem meias ou com opções muito diferentes das que usa no dia a dia tende a dar falsas impressões sobre o resultado. “Se você usa meias grossas ou de algodão, prove o sapato com elas. Caso contrário, pode achar que o tamanho está certo e depois ficar apertado”, lembra a podóloga. Para quem transpira muito ou pratica esportes, vale testar o sapato com meias esportivas ou modelos com reforço na ponta e no calcanhar. É uma estratégia eficaz para simular a situação real e evitar surpresas desagradáveis. Outros fatores importantes na escolha Além do tamanho e do ajuste adequado do calçado, os especialistas orientam observar: Material flexível e respirável que permita ventilação; Solado antiderrapante para evitar quedas; Altura do salto, evitando os modelos muito altos ou finos; Peso do calçado, já que os muito pesados cansam mais os pés; Possibilidade de ajuste, como cadarços ou tiras reguláveis. Lembre-se: o fator mais importante é a saúde dos seus pés, afinal, são eles que sustentam o corpo durante todo o dia e precisam estar muito bem para desempenhar essa função.

Cuidados com os pés vêm desde a Antiguidade
Cuidado Diário

Cuidados com os pés vêm desde a Antiguidade

A prática de cuidar e dar atenção aos pés pode parecer recente, mas acompanha a humanidade desde os tempos mais antigos. Seja por motivos religiosos, estéticos ou de saúde, o cuidado com essa parte do corpo foi evoluindo ao longo dos séculos até ganhar espaço como área reconhecida dentro da medicina. A podologista Viviane dos Santos, que atuou como professora em formação na área, destaca registros históricos que mostram que civilizações como a egípcia e a romana já tinham hábitos voltados à saúde dos pés. “Eles caminhavam muito e os calçados da época machucavam. Os egípcios, por exemplo, faziam banhos e massagens nos pés como parte de rituais. Já os romanos cuidavam da higiene nos banhos públicos”, comenta. A podóloga Beatriz Teixeira, que se dedica ao estudo da Medicina Tradicional Chinesa, lembra que também havia preocupação com a aparência. “Na Grécia e em Roma, os cuidados eram mais ligados à estética. Já na China antiga, os pés estavam conectados à saúde por meio da medicina tradicional, como na reflexologia podal”, explica. Do ritual ao cuidado Com o passar do tempo, os cuidados deixaram de ser apenas simbólicos e começaram a se integrar à saúde de forma mais estruturada. “A atenção voltada à saúde ganhou mais força com o avanço da medicina moderna”, pontua Viviane dos Santos. De acordo com Beatriz Teixeira, mesmo as práticas antigas já incluíam tratamentos como: Escalda-pés com ervas; Massagens com óleos vegetais; Uso de plantas medicinais para calos e rachaduras; Aplicação de argilas ou ingredientes naturais em rituais terapêuticos. “A ideia era aliviar dores e promover bem-estar para o corpo como um todo, e não só para os pés”, reforça a podóloga. Profissionalização da podologia A transição de saberes tradicionais para a área técnica ocorreu mais lentamente. Conforme explica Viviane dos Santos, a podologia como profissão foi se estruturando com a atuação de instrumentadores cirúrgicos, até que cursos mais técnicos começaram a surgir. “Antes, o cuidado com os pés era realizado por profissionais da beleza, como pedicures. Foi no século XX que começaram a surgir escolas de formação na Europa. Aqui no Brasil, a profissionalização ganhou fôlego nos anos 1990, com cursos técnicos em instituições como o SENAC”, complementa a estudiosa. Hoje, a área conta com: Cursos técnicos e de graduação com disciplinas específicas; Atuação de podólogos em clínicas médicas e centros de saúde; Especializações como reflexologia, podopediatria e biomecânica. Valorização é essencial Ao longo das últimas décadas, a percepção da sociedade sobre os cuidados com os pés também mudou. “Antigamente, só se pensava nisso em caso de dor ou lesão. Hoje, há mais consciência sobre a importância da prevenção”, diz Beatriz. Ela destaca que a busca por podólogos se tornou mais frequente, inclusive em caráter preventivo, o que ajuda a consolidar a profissão como parte essencial da saúde pública. Apesar disso, ainda tem um caminho importante pela frente. “Continua existindo quem ache que podólogo cuida apenas de unha encravada, só que campo de atuação vai muito além disso”, reforça Viviane. “E quanto mais valorizamos nossa história, mais fortalecemos a atuação de quem trabalha com saúde preventiva”, defende.

Inchaço após entorse de tornozelo: o que fazer
Inchaço e Edema

Inchaço após entorse de tornozelo: o que fazer

A entorse de tornozelo é uma lesão comum, mas pode causar grande desconforto. Além da dor, um dos sintomas frequentes é o edema - o inchaço da região lesionada, que ocorre devido à inflamação e à resposta do corpo ao trauma. Gustavo Nunes, ortopedista especializado em cirurgia do pé e tornozelo, esclarece que esse tipo de lesão pode afetar diretamente os ligamentos. "Quando há um estiramento ou rompimento ligamentar, o organismo reage enviando mais líquido para a área, gerando edema. Quanto maior a gravidade da entorse, mais intenso tende a ser esse inchaço", explica. O especialista destaca ainda que entorses graves podem levar a fraturas, sendo a fíbula o osso mais afetado nesses casos. "Se houver muita dor, incapacidade de apoiar o pé no chão ou suspeita de fratura, é essencial buscar atendimento médico e realizar exames de imagem", orienta. Como tratar o inchaço após uma entorse De acordo com a fisiologista Bianca Vilela, o primeiro passo para aliviar o edema é seguir o protocolo R.I.C.E. (sigla em inglês para repouso, gelo, compressão e elevação): Repouso: evitar sobrecarregar o tornozelo nos primeiros dias. Gelo: aplicar compressas frias de 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia, ajuda a reduzir o inchaço e a dor. Compressão: usar bandagem elástica ou tornozeleira pode oferecer suporte e limitar o inchaço. Elevação: manter o pé elevado acima do nível do coração melhora a circulação e reduz a retenção de líquidos na região. Além disso, o médico Gustavo Nunes acrescenta que, em casos de entorses moderadas ou graves, o uso de uma bota ortopédica pode ser necessário por até quatro semanas para garantir estabilidade e auxiliar na recuperação. Fisioterapia e intervenção médica O tempo de recuperação varia conforme a gravidade da entorse. Casos leves melhoram em poucos dias, enquanto os mais severos podem levar semanas ou até meses. A fisioterapia precoce é um dos fatores mais importantes para acelerar a reabilitação e prevenir complicações. "Lesões multiligamentares ou instabilidades crônicas podem exigir cirurgia, que atualmente é feita por artroscopia, um procedimento minimamente invasivo", esclarece Gustavo Nunes. Bianca Vilela, por sua vez, ressalta que o fortalecimento muscular é essencial para prevenir entorses e edemas recorrentes. "Músculos fortes estabilizam as articulações e absorvem impactos, reduzindo o risco de lesões", diz. Assim, exercícios como elevação de calcanhares, uso de faixas elásticas para resistência e treinos de equilíbrio em superfícies instáveis ajudam a restaurar a força e a mobilidade do tornozelo após uma lesão. "A propriocepção, ou seja, a percepção do corpo no espaço, também precisa ser treinada para evitar novos episódios de entorse", complementa a profissional. Retorno aos treinos Nem pensar em retomar os treinos com o tornozelo inchado, ok? A fisiologista alerta que retomar atividades físicas com edema pode piorar a inflamação e prolongar a recuperação. "O ideal é aguardar a redução do inchaço, seguir um plano de reabilitação e só voltar aos treinos quando houver plena estabilidade e ausência de dor", frisa. No entanto, existem alternativas para manter o condicionamento físico sem sobrecarregar o tornozelo, que incluem exercícios de fortalecimento do core, musculação para a parte superior do corpo, bicicleta ergométrica leve e natação. O médico Gustavo Nunes reforça uma questão importante: caso a dor persista ou o inchaço não diminua, é essencial buscar orientação especializada para evitar complicações e garantir uma recuperação completa.

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