Esporão de calcâneo pode piorar com práticas erradas
Dor no Calcanhar

Esporão de calcâneo pode piorar com práticas erradas

Equipe Tenys Pé
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Sente dor no calcanhar ao pisar no chão? Pode ser esporão de calcâneo, uma calcificação que surge na base do osso do calcanhar e causa desconforto ao caminhar. O problema é mais comum do que se imagina, mas a boa notícia é que pode ser tratado e prevenido com algumas mudanças de hábitos.

O ortopedista Brasil Sales, especialista em medicina intervencionista da dor, explica que o esporão de calcâneo se desenvolve principalmente devido à sobrecarga no calcanhar e está associado à fascite plantar crônica, alterações estruturais dos pés e uso de calçados inadequados.

“A formação ocorre por uma resposta do corpo à tração excessiva sobre o osso, especialmente quando a fáscia plantar é submetida a estresse repetitivo”, esclarece.

O que pode piorar a dor do esporão

A dor do esporão pode se intensificar por diversos fatores e tornar a rotina ainda mais desconfortável. Os principais influenciadores são:

  • Atividades de impacto, como corrida e saltos;
  • Uso de calçados inadequados, sem amortecimento ou suporte;
  • Excesso de peso, que aumenta a pressão sobre o calcanhar;
  • Longos períodos em pé, favorecendo a inflamação;
  • Sedentarismo, capaz de reduzir a flexibilidade da musculatura da panturrilha.

Vale destacar que, sem o tratamento adequado, o quadro pode evoluir para dor crônica, alteração na marcha e sobrecarga nas articulações do joelho, quadril e coluna.

Sinais de alerta

Além da dor ao pisar, comum especialmente ao acordar, outros sintomas podem indicar esporão de calcâneo:

  • Sensibilidade ao toque na base do calcanhar;
  • Sensação de queimação na sola do pé;
  • Inchaço e vermelhidão na região afetada;
  • Dificuldade para caminhar longas distâncias.

Como aliviar a dor e tratar o esporão

O ortopedista Brasil Sales esclarece que o tratamento inclui medidas para reduzir a inflamação e aliviar a dor. Entre as principais ações estão:

  • Repouso relativo, evitando atividades de impacto;
  • Aplicação de gelo para diminuir a inflamação;
  • Uso de calçados com amortecimento;
  • Alongamento da fáscia plantar e da panturrilha;
  • Massagem miofascial para liberar tensões acumuladas;
  • Palmilhas ortopédicas, que redistribuem a pressão no pé.

Caso essas opções não sejam suficientes, o médico ainda cita medidas mais avançadas, normalmente indicadas para os quadros persistentes:

  • Onda de choque extracorpórea, que estimula a cicatrização e reduz a dor;
  • Infiltrações com corticoide ou ácido hialurônico, usadas em casos refratários.
  • O papel dos calçados e palmilhas

As palmilhas ortopédicas personalizadas também entram em cena durante crises de dor relacionadas ao esporão de calcâneo. Isso porque melhoram a distribuição da pressão no pé, reduzindo a sobrecarga no calcanhar.

O uso de sapatos adequados também faz diferença. “O ideal é optar por calçados com amortecimento e um leve salto, de dois a três centímetros, que reduz a tensão na fáscia plantar”, recomenda o ortopedista.

Já a cirurgia é rara e reservada para situações graves, quando o tratamento convencional não traz melhora após seis a 12 meses. As indicações incluem:

  • Dor intensa e incapacitante sem resposta a outros tratamentos;
  • Alterações estruturais que comprometem a mobilidade;
  • Impacto na qualidade de vida e atividades diárias.

As alternativas cirúrgicas incluem a liberação da fáscia plantar e, em casos raros, a ressecção do esporão.

Como prevenir o esporão de calcâneo

Embora o envelhecimento seja um fator de risco, algumas medidas ajudam a evitar o problema:

  • Usar calçados adequados, com amortecimento e suporte para o arco;
  • Controlar o peso para reduzir a pressão sobre os pés;
  • Praticar exercícios para fortalecer o pé e a panturrilha;
  • Alongar diariamente a fáscia plantar e a musculatura da perna.

Um detalhe: o esporão ósseo pode permanecer visível em exames de imagem mesmo após o tratamento, porém, isso não significa que sempre causará dor.

“Muitos pacientes controlam os sintomas com medidas conservadoras e vivem sem dor, mas se os fatores de risco não forem corrigidos, como obesidade e uso de calçados inadequados, os sintomas podem retornar”, alerta Sales.

Sendo assim, o segredo é associar alívio da dor com reeducação biomecânica para evitar novas crises.

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Às vezes, sentir dor no calcanhar ao caminhar pode ser um sinal de alerta. O problema pode ocorrer por diversas causas, que vão desde o uso de calçados inadequados até condições mais sérias, como fascite plantar e esporão de calcâneo. A pergunta de quem sente o incômodo é a mesma: o que fazer quando essa dor surge? Simone Lopes, podóloga, pontua que ignorar a dor nunca é uma boa ideia. “A primeira coisa é dar um descanso para o calcanhar, evitar andar muito e usar calçados confortáveis. Aplicar gelo também ajuda a aliviar. Mas se a dor persistir, é fundamental procurar um especialista para investigar a causa”, orienta. O que pode causar dor no calcanhar? Saber o que está causando o sintoma é uma das partes mais importantes do quadro. As causas mais comuns para esse tipo de dor incluem: Esporão de calcâneo: calcificação óssea que provoca dor ao pisar; Fascite plantar: inflamação na fáscia plantar, gerando dor intensa; Uso de calçados inadequados: falta de amortecimento ou suporte para o arco; Impacto excessivo: corrida ou longos períodos em pé sem descanso; Pisada irregular: distribuição errada da carga sobre o pé sem perceber. É importante destacar que, se não tratada, a dor pode evoluir e prejudicar a mobilidade no dia a dia. Podólogo pode ajudar O primeiro passo é avaliar o caso individualmente. “Analisamos o que pode estar causando o desconforto e, dependendo do que for identificado, indicamos o uso de palmilhas ortopédicas, mudanças no tipo de calçado e até massagens para aliviar a tensão”, explica Simone. Quando necessário, o podólogo também encaminha o paciente para um médico, como o ortopedista, caso seja necessário tratamento mais específico. Prevenir é necessário Adotar hábitos específicos pode ajudar a evitar a dor no calcanhar. Algumas medidas preventivas são: Usar calçados adequados para cada atividade; Evitar andar descalço em superfícies duras; Alongar os pés e pernas regularmente; Controlar o impacto durante a prática esportiva; Fortalecer a musculatura dos pés e tornozelos. “A ida regular ao podólogo também ajuda na prevenção, pois conseguimos identificar sinais antes que a dor se torne incapacitante”, comenta Simone Lopes. Embora qualquer pessoa possa desenvolver essa condição, alguns grupos são mais propensos: Profissionais que ficam muito tempo em pé, como professores e balconistas; Atletas, especialmente corredores, que sobrecarregam a região; Pessoas com pisada irregular, que acabam distribuindo o peso de forma inadequada. “Começou do nada e foi só piorando” O operador de TI Marco Aurélio Lima de Souza, 28 anos, viveu uma experiência de dor no calcanhar. “Começou do nada, um incômodo ao pisar. Achei que era só cansaço, mas foi piorando. Até que, de manhã, parecia que eu estava pisando num prego.” Mesmo sentindo dor diariamente, ele demorou a procurar ajuda. Foram meses tentando aliviar com o uso de tênis mais confortáveis e alongamentos, mas nada resolveu. Marco lembra que só procurou ajuda profissional quando sentiu que estava atrapalhando suas tarefas do dia a dia. O diagnóstico foi fascite plantar, provavelmente causada pela pisada e pelo uso frequente de chinelo. “Tive que trocar de calçado, usar palmilha especial e fazer (mais) exercícios de alongamento. Também precisei aplicar gelo e evitar andar muito.” O tratamento melhorou sua qualidade de vida, mas ele ainda precisa se cuidar. “Eu não fazia ideia de que o tipo de sapato influenciava tanto. Cuidar dos pés faz muita diferença na qualidade de vida. A gente só percebe quando sente dor e não consegue andar. Valorizar a saúde é essencial”, opina.

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