Conheça as principais causas de dores nos pés
Sintomas e Dores

Conheça as principais causas de dores nos pés

Equipe Tenys Pé
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Dores nos pés e sensações como queimação são problemas mais comuns do que se imagina e podem ter diferentes origens – do simples uso de calçados inadequados até condições médicas e traumas. Seja qual for a causa, algo é certo: essa dor pode impactar significativamente o bem-estar e a qualidade de vida. O bom é que há formas de tratar e prevenir, além de cuidados profissionais que fazem toda a diferença.

De acordo com a podóloga Sylvia Azevedo, professora de podologia da Universidade Guarulhos (UNG), identificar o que está causando essa dor é essencial para escolher o tratamento mais adequado.

“As dores nos pés podem ter motivos variados, e os cuidados vão desde medidas mais simples, como escolher calçados corretos, até tratamentos especializados em consultórios podológicos”, pontua.

Principais causas de dores nos pés

Conforme dito pela docente, as origens variam de dor para dor. As principais são:

  • Fascite plantar: inflamação na fáscia plantar, que causa dores na sola dos pés, especialmente ao caminhar.
  • Esporão do calcâneo: crescimento ósseo no calcanhar, associado à fascite, que provoca dor ao pisar.
  • Neuroma de Morton: espessamento do tecido entre os dedos, causando queimação e formigamento.
  • Artrite: condição que afeta articulações, causando dor e rigidez.
  • Tendinite: inflamação em tendões, como o de Aquiles, comum em atletas.
  • Calos e bolhas: resultado do atrito com calçados inadequados.
  • Fraturas por estresse: pequenas lesões causadas por uso excessivo ou impactos repetitivos.
  • Pé diabético: neuropatias em pessoas com diabetes que podem causar dor e insensibilidade.
  • Síndrome do Túnel do Tarso: compressão do nervo tibial posterior, provocando dor e formigamento.

Queimação também merece atenção

Além da dor, a queimação nos pés é outro sintoma comum do quadro, que pode ser causada pelos mesmos fatores das dores ou questões diferentes. como:

  • Neuropatia periférica: associada ao diabetes e outras condições, afeta os nervos dos pés.
  • Calçados inadequados: sapatos apertados ou mal ajustados podem irritar os pés.
  • Infecções fúngicas: como a frieira, causam irritação e queimação.
  • Problemas circulatórios: alterações na circulação sanguínea podem gerar a sensação de queimação.

“Ainda pode estar associada à exposição ao calor ou à prática de atividades intensas sem os cuidados adequados”, acrescenta a podóloga.

Outros sinais de alerta

Vale ainda observar outros sintomas que podem indicar condições mais graves, como problemas circulatórios ou neurológicos, e que devem ser avaliados por profissionais. Alguns que pedem atenção:

  • Inchaço persistente;
  • Vermelhidão ou calor na área afetada;
  • Alterações na cor da pele;
  • Formigamento ou dormência;
  • Dificuldade ao caminhar;
  • Feridas que não cicatrizam.

Como evitar e tratar dores nos pés

A prevenção e o tratamento podem variar conforme a causa, mas há medidas gerais que ajudam a aliviar e prevenir o desconforto, indo desde cuidados diários até tratamentos caseiros e médicos. Veja só:

Cuidados diários e prevenção:

  • Escolha calçados confortáveis, com bom suporte;
  • Hidrate os pés e mantenha as unhas bem cuidadas;
  • Faça alongamentos para fortalecer músculos e tendões;
  • Evite andar descalço em superfícies duras ou quentes.

Tratamentos caseiros:

  • Escalda-pés: utilize água morna com sal para relaxar os pés;
  • Massagens: ajuda a aliviar tensões musculares e melhorar a circulação;
  • Compressas quentes ou frias: aliviam dores e reduzem inflamações.

Tratamentos médicos:

  • Medicamentos anti-inflamatórios (com orientação médica);
  • Fisioterapia para fortalecer e corrigir movimentos;
  • Palmilhas ortopédicas personalizadas;
  • Terapias complementares, como acupuntura.

Grupos mais propensos

Algumas pessoas têm maior probabilidade de desenvolver dores nos pés, como pessoas com sobrepeso, idosos, atletas e mulheres que usam salto alto frequentemente. “Condições médicas como diabetes e artrite também aumentam a vulnerabilidade dos pés”, complementa a profissional.

Independentemente da propensão e da causa, o podólogo é um dos profissionais essenciais no cuidado com os pés e capaz de auxiliar nas dores, por exemplo. “Desde orientar sobre cuidados básicos até tratamentos como a remoção de calos e ajustes com órteses, a podologia desempenha um papel importante na prevenção e alívio de dores nos pés”, conclui Sylvia.

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Onicomicose: o desafio do diagnóstico diferencial na podologia
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A onicomicose, conhecida popularmente como “micose de unha”, é uma das alterações ungueais mais frequentes nos consultórios de podologia. Apesar de ser comum, representa um verdadeiro desafio clínico, isso porque muitas vezes, os sinais e sintomas são semelhantes aos de outras condições, o que pode levar a diagnósticos equivocados e, consequentemente, tratamentos ineficazes. Por que é tão difícil diagnosticar a onicomicose? As unhas podem refletir diversas alterações locais e sistêmicas. Espessamento, descolamento, alteração de cor e fragilidade nem sempre indicam infecção fúngica. Alterações como psoríase ungueal, trauma repetitivo, líquen plano e até reações a medicamentos podem se apresentar de maneira muito semelhante. É nesse ponto que entra a importância do diagnóstico diferencial. A avaliação criteriosa do podólogo, aliada a exames laboratoriais quando necessários, evita erros e garante que o tratamento seja direcionado corretamente. Principais condições confundidas com a onicomicose: Psoríase ungueal provoca espessamento, manchas amareladas e descolamento, simulando micose. Trauma repetitivo muito comum em atletas e pessoas que usam calçados apertados, pode gerar deformidades e colorações escuras. Onicólise não fúngica que é o descolamento da lâmina por causas químicas, traumas ou doenças de pele. Líquen plano que é uma inflamação crônica que também altera a estrutura da unha. Distrofias ungueais hereditárias ou adquiridas que provocam alterações estéticas semelhantes. A importância do diagnóstico correto Quando o diagnóstico é feito de forma precipitada, o paciente pode passar meses utilizando antifúngicos tópicos ou sistêmicos sem nenhuma melhora e, em alguns casos, ainda sofrendo com efeitos colaterais. O podólogo, ao realizar uma anamnese detalhada e uma análise clínica minuciosa, é capaz de identificar sinais importantes e decidir pelo encaminhamento médico ou solicitação de exames, como a micologia direta e a cultura fúngica. Papel da podologia no manejo da onicomicose Redução mecânica da lâmina ungueal: auxilia na melhora estética, conforto e potencializa a ação de produtos tópicos. Orientação sobre prevenção: higiene correta, cuidados com calçados e meias, biossegurança. Acompanhamento contínuo: monitorar a evolução do caso e ajustar condutas. Encaminhamento interdisciplinar: quando necessário, para médicos dermatologistas ou infectologistas.   A onicomicose é uma condição que impacta a saúde, o bem-estar e a autoestima dos pacientes. Por isso, o desafio do diagnóstico diferencial deve ser encarado com responsabilidade e atenção. Somente com uma avaliação criteriosa e fundamentada é possível oferecer um tratamento eficaz, seguro e realmente resolutivo, reafirmando o papel da podologia como ciência essencial na saúde dos pés.

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