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A Geração Z e o que ela pensa sobre os esportes
Esporte e Saúde

A Geração Z e o que ela pensa sobre os esportes

Equipe Tenys Pé
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Com hábitos de vida cada vez mais ligados à tecnologia, a Geração Z, formada por quem nasceu entre 1997 e 2012, aproximadamente, tem mostrado comportamentos diferentes em relação à prática de esportes. Se por um lado há novas formas de engajamento, por outro, os desafios para combater o sedentarismo e incentivar a atividade física também aumentaram, mas de um jeito menos convencional.

A verdade é que o interesse dos jovens por esportes tradicionais vem diminuindo, segundo Thiago Ferreira, coordenador do curso de Educação Física da Universidade FMU.

Eles preferem atividades mais flexíveis, que permitam a expressão pessoal. Valorizar a experiência pesa mais do que a competição”, analisa. Assim, modalidades alternativas como dança, lutas, skate, parkour, funcional e yoga estão em alta entre os jovens.

Essa percepção é reforçada pelo professor Cesar Miguel Momesso, também da FMU. Ele destaca que, embora a geração valorize a saúde, o tempo dedicado à prática esportiva caiu consideravelmente nos últimos anos. “A média semanal de atividade física gira em torno de 106 minutos, muito abaixo dos 300 minutos recomendados. Já o tempo de tela chega a quase 400 minutos por dia”, alerta.

O que move a Geração Z a praticar esportes

De acordo com Thiago Ferreira, vários fatores motivam a gen-Z a se exercitar:

  • Estética corporal e cuidado com a saúde mental;
  • Socialização e sensação de pertencimento;
  • Busca por diversão e prazer;
  • Engajamento tecnológico associado às práticas físicas.

A influência da tecnologia, aliás, é um ponto que merece atenção. “Pode ser uma grande aliada, com aplicativos fitness, vídeos motivacionais e dispositivos de monitoramento. Mas o uso excessivo de telas é um risco real para o sedentarismo”, diz o profissional.

Impacto do digital na saúde física

Para Cesar Miguel Momesso, o estilo de vida conectado tem consequências claras no desempenho físico dos jovens. A inatividade favorece o surgimento de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e hipertensão, por exemplo, além de impactar o desenvolvimento cognitivo e social.

“Outro problema recorrente são as posturas inadequadas, consequência do uso prolongado de dispositivos eletrônicos”, acrescenta, pensando também nos impactos físicos da exposição tecnológica.

Thiago Ferreira lembra ainda que, entre 2009 e 2019, o número de adolescentes brasileiros considerados ativos caiu pela metade – entre as meninas, os índices são ainda mais preocupantes, com menos de 50 minutos semanais delas dedicados à atividade física.

Como engajar os jovens nos esportes?

O coordenador destaca algumas estratégias que têm dado resultados:

  • Gamificação de treinos, transformando a prática esportiva em desafios lúdicos;
  • Uso de redes sociais para divulgar metas, conquistas e criar senso de comunidade;
  • Ambientes acolhedores, inclusivos e diversos;
  • Estímulo à autonomia e escolha de modalidades alinhadas aos interesses pessoais.

Desse modo, a tecnologia, quando usada de forma inteligente, também é uma aliada. Aplicativos de monitoramento, plataformas de aulas online, conteúdos interativos e presença ativa nas redes ajudam a aproximar os jovens da prática esportiva.

O docente Cesar Miguel Momesso completa que, para atrair a gen-Z, escolas e academias precisam adotar novas abordagens, como:

  • Investir em treinos mais curtos e dinâmicos, que se encaixem nas rotinas corridas;
  • Oferecer opções que combinem treino físico e bem-estar mental, como yoga e mindfulness;
  • Criar espaços de convivência e promover a socialização antes e depois das atividades.

Além disso, ele reforça que a educação física escolar também precisa ser repensada. A diminuição da carga horária e a mudança de foco para temas interdisciplinares podem contribuir para a queda no nível de atividade entre adolescentes, por exemplo.

Mais atividades, mais pertencimento

Outro fator importante para conquistar a Geração Z é o senso de pertencimento. Thiago explica que os jovens se engajam mais quando sentem que fazem parte de algo maior. “Eventos em grupo, desafios e competições saudáveis ajudam a manter a motivação em alta”, afirma.

Para ele, mostrar o impacto positivo da atividade física não só na estética, mas também na saúde mental e no bem-estar, é um caminho eficaz para engajar essa geração tão conectada e exigente.

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