
Nossa colunista, Rosi Sant’Ana, podóloga há mais de 13 anos e proprietária da rede Sant’Podologia no estado do Espírito Santo, alerta para três fatores que ressecam os pés no inverno. São eles:
1. Ar mais seco e frio
No inverno, a umidade do ar diminui, e o frio faz os vasos sanguíneos se contraírem para conservar calor. Isso reduz a irrigação da pele e diminui a produção natural de óleos, deixando a pele dos pés (já naturalmente mais seca) ainda mais desidratada.
2. Banhos quentes e demorados
A água quente remove a camada de gordura protetora da pele, o que agrava o ressecamento. Como no inverno as pessoas tomam banhos mais quentes e longos, isso piora o quadro.
3. Uso de meias e sapatos fechados
O ambiente abafado dentro dos sapatos e meias retém suor, que depois evapora, contribuindo para a perda de água da pele. Além disso, impede a pele de “respirar”, colaborando para o ressecamento.
Como resultado, a pele dos pés fica mais seca, áspera e suscetível a rachaduras e fissuras, o que pode abrir portas para fungos e bactérias.
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Calcanhar rachado: greta e fissura são a mesma coisa?
Os calcanhares rachados vão muito além de um incômodo estético. Quando a pele apresenta aberturas mais profundas - chamadas de gretas ou fissuras -, o problema pode evoluir para dor, sangramento e até infecções. Mas, afinal, há diferença entre esses dois termos? Como tratar cada um? Conforme explica a dermatologista Adriana Hernandez, especialista em Dermatofuncional pelo IBECO, ambos os termos são usados para descrever rachaduras na pele, especialmente na região dos pés. “Gretas e fissuras indicam o rompimento da barreira cutânea, geralmente causado por desidratação severa, pressão nos calcanhares ou exposição ao clima seco. Esses cortes podem ser dolorosos e favorecer a entrada de micro-organismos.” A médica explica ainda que a pele dos calcanhares está entre as mais espessas do corpo e também é uma das que mais sofre com o ressecamento. Isso ocorre principalmente quando há sobrepeso, uso de calçados inadequados ou negligência nos cuidados diários, sobretudo da hidratação regular. Maior risco de rachaduras De acordo com Adriana Hernandez, alguns grupos apresentam maior propensão às rachaduras, ou melhor, às gretas e fissuras nos pés. Entre eles estão: Diabéticos, devido à tendência ao ressecamento e maior risco de infecções; Idosos, que têm pele naturalmente mais seca e menos elástica; Indivíduos com hipotireoidismo, condição que pode deixar a pele áspera; Obesos, já que o excesso de peso intensifica a pressão sobre os calcanhares; Pessoas com histórico familiar, visto que a predisposição genética também conta. Como tratar greta ou fissura O tratamento envolve uma combinação de hidratação potente, esfoliação suave e uso de produtos específicos. Para isso, a dermatologista recomenda: Cremes hidratantes com ureia, lanolina, glicerina ou ácido láctico, que ajudam a restaurar a barreira cutânea e reter a umidade; Esfoliação leve, com pedra-pomes ou esfoliantes naturais, feita semanalmente; Máscaras para os pés, que intensificam a hidratação; Meias de algodão para dormir, pois mantêm a umidade na pele durante a noite. “Evite lixar em excesso, pois isso pode agravar o quadro e estimular o espessamento da pele”, orienta a médica. Quando o calcanhar rachado vira risco à saúde Embora muitas vezes pareçam inofensivas, as gretas e fissuras podem evoluir para quadros mais graves. Segundo a especialista Adriana Hernandez, é hora de ligar o alerta quando houver: Sangramento, dor intensa ou coceira persistente; Sinais de infecção, como vermelhidão, calor e secreção; Úlceras profundas que dificultam caminhar ou manter-se em pé. Nesses casos, é essencial buscar avaliação médica para evitar complicações, principalmente em pessoas com doenças crônicas, como diabetes. Como evitar que o problema volte Após o tratamento, é necessário manter uma rotina de cuidados para evitar recidivas. Isso significa alguns cuidados constantes: Hidratar os pés diariamente, após o banho; Evitar banhos muito quentes, que ressecam a pele; Usar calçados adequados, que não geram atrito constante nos calcanhares; Beber bastante água, promovendo a hidratação de dentro para fora; Corrigir hábitos prejudiciais, como andar descalço em superfícies ásperas. Se o problema persistir ou se houver agravamento, a recomendação principal é procurar um dermatologista. “Rachaduras nos calcanhares podem parecer simples, mas quando negligenciadas, tornam-se porta de entrada para infecções sérias”, conclui a dermatologista.

Como evitar rachaduras nos pés no calor
Evitar rachaduras nos pés no calor nem sempre é uma tarefa fácil. Isso porque no calor, se costuma usar bastante sandálias e chinelos e em algum momento podem aparecem umas rachaduras nos pés, especialmente no calcanhar. O calcanhar fica com um aspecto craquelado e até esbranquiçado. Essas rachaduras, também conhecidas como fissuras podais aparecem por causa do ressecamento da pele. “Usar calçados abertos na parte de trás ou sem as meias predispõe ao aparecimento dessas rachaduras porque a pele do calcanhar fica muito seca e, ao receber a pressão que o corpo faz sobre os pés, começa a rachar”, explica Armando Bega, podólogo responsável pelo Instituto Científico de Podologia, presidente da Associação Brasileira de Podólogos e especialista em Podiatria. A perda de umidade do pé é mais preocupante do que em outras partes do corpo. A pele do pé já é, por natureza, mais seca. “A planta do pé não tem oleosidade porque não possui glândulas sebáceas”, diz Bega. “A transpiração evapora mais facilmente se não estivermos usando meias, como as de algodão, que absorvem o nosso suor e deixam a região mais umedecida”. Mas as rachaduras podem aparecer também em outras partes do pé (especialmente em quem já tem a pele extremamente seca) ou estar associadas a calosidades ou a micoses, completa Bega. “As rachaduras também podem ser causadas por fungos. Nesse caso, na maior parte das vezes, essa fissura é acompanhada de coceira e pode acabar passando para outras partes do corpo ao coçar, porque os fungos infectam as mãos. O ideal é sempre procurar um podólogo ou dermatologista”, explica o especialista.

O que causa rachaduras nos pés?
As rachaduras nos pés tem várias causas. Pode ser o calor, pode ser o frio e até a idade. Mostramos aqui como cuidar bem do seu pé para que as rachaduras, principalmente aquelas no calcanhar, não te incomodem. De vez em quando, a pele do calcanhar resseca, e começam a aparecer pequenas fissuras ou rachaduras nos pés. Se elas não forem tratadas, podem não só ficar doloridas como servir de porta de entrada para bactérias e fungos que causam infecções e outras doenças. “A planta do pé não tem glândulas sebáceas; então, ela não tem essa gordura que, em outras partes do corpo, se mistura ao suor para formar a emulsão que faz a hidratação natural da pele”, explica Armando Bega, podólogo responsável pelo Instituto Científico de Podologia, presidente da Associação Brasileira de Podólogos e especialista em Podiatria. Ele explica que, sem essa hidratação natural, as células da pele do pé não possuem aderência entre elas; por isso se separam umas das outras, causando fissuras. No calor, essas rachaduras aparecem quando usamos calçados abertos (como chinelos e sandálias) durante muito tempo ou andamos descalços. Já o frio, o banho quente e o tempo seco colaboram para que essa pele rache. Além disso, o calcanhar pode rachar se você tiver hipotireoidismo, pé de atleta e esporão de calcanhar. “Outros fatores, como as mudanças hormonais na menopausa, que deixam a pele mais seca, o diabetes e o envelhecimento, colaboram para esse ressecamento. São casos que pedem cuidado redobrado”, afirma Rosangela Schwarz, enfermeira habilitada em Podiatria e membro da diretoria da Associação Brasileira de Enfermeiros Podiatras (ABENPO). Como evitar as rachaduras nos pés A primeira dica é: beba água. “Não adianta nada passar hidratante se o corpo não estiver bem hidratado”, alerta Schwarz. “As rachaduras vão continuar acontecendo por falta de hidratação.” Se o corpo já está bem hidratado, a segunda dica é aplicar, todo dia, um hidratante específico para os pés. “Esse creme ajuda especialmente a planta do pé a não perder água em excesso”, comenta Bega. A aplicação do hidratante deve ser feita logo depois do banho, pois a pele estará melhor preparada para recebê-lo do que se estiver seca. “A pele do pé é diferente da do restante do corpo, especialmente na sola e no calcanhar, onde ela é mais espessa para ser uma proteção. Por isso, essa área é mais resistente a absorver o que vem de fora, como um hidratante. Isso faz com que a gente precise preparar essa pele para receber o creme”, explica Schwarz. Na hora de passar o hidratante, não aplique entre os dedos do pé. Como a pele dessa área é mais fina e essa é uma região muito úmida, reforçar a hidratação pode fazer a pele rachar e causar problemas como frieiras e outras infecções. “Se for usar sandálias ou chinelos, é importante estar com o pé bem hidratado”, acrescenta Bega. O que fazer ao ver sinais de rachaduras? Fique de olho: se a pele do calcanhar começar a ficar enrugada, é um sinal de que a pele pode rachar, avisa a enfermeira podiatra. Para melhorar a hidratação do calcanhar, ela recomenda fazer esfoliação uma vez por semana, um processo que ajuda a quebrar a barreira de queratina e prepara a pele para a hidratação. “Passe o esfoliante na pele seca e massageie a área do calcanhar para retirar as células mortas. Tome banho só depois: fazer a esfoliação no banho não é tão eficiente”, explica. Ao perceber que o calcanhar está ficando ressecado, procure proteger mais essa área, usando meias e calçados e reduzindo o uso de sandálias e chinelos, que podem agravar essa falta de hidratação. E, se o problema se agravar, procure um(a) enfermeiro(a) podiatra para avaliar e tratar a lesão, pois as fissuras são finas por fora, mas bem profundas por dentro. “Algumas são tão profundas que sangram. E elas podem ser porta de entrada para fungos e bactérias”, finaliza Bega.
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