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Inchaço após entorse de tornozelo: o que fazer
Inchaço e Edema

Inchaço após entorse de tornozelo: o que fazer

Equipe Tenys Pé
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A entorse de tornozelo é uma lesão comum, mas pode causar grande desconforto. Além da dor, um dos sintomas frequentes é o edema – o inchaço da região lesionada, que ocorre devido à inflamação e à resposta do corpo ao trauma.

Gustavo Nunes, ortopedista especializado em cirurgia do pé e tornozelo, esclarece que esse tipo de lesão pode afetar diretamente os ligamentos.

“Quando há um estiramento ou rompimento ligamentar, o organismo reage enviando mais líquido para a área, gerando edema. Quanto maior a gravidade da entorse, mais intenso tende a ser esse inchaço”, explica.

O especialista destaca ainda que entorses graves podem levar a fraturas, sendo a fíbula o osso mais afetado nesses casos. “Se houver muita dor, incapacidade de apoiar o pé no chão ou suspeita de fratura, é essencial buscar atendimento médico e realizar exames de imagem”, orienta.

Como tratar o inchaço após uma entorse

De acordo com a fisiologista Bianca Vilela, o primeiro passo para aliviar o edema é seguir o protocolo R.I.C.E. (sigla em inglês para repouso, gelo, compressão e elevação):

  • Repouso: evitar sobrecarregar o tornozelo nos primeiros dias.
  • Gelo: aplicar compressas frias de 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia, ajuda a reduzir o inchaço e a dor.
  • Compressão: usar bandagem elástica ou tornozeleira pode oferecer suporte e limitar o inchaço.
  • Elevação: manter o pé elevado acima do nível do coração melhora a circulação e reduz a retenção de líquidos na região.

Além disso, o médico Gustavo Nunes acrescenta que, em casos de entorses moderadas ou graves, o uso de uma bota ortopédica pode ser necessário por até quatro semanas para garantir estabilidade e auxiliar na recuperação.

Fisioterapia e intervenção médica

O tempo de recuperação varia conforme a gravidade da entorse. Casos leves melhoram em poucos dias, enquanto os mais severos podem levar semanas ou até meses. A fisioterapia precoce é um dos fatores mais importantes para acelerar a reabilitação e prevenir complicações.

“Lesões multiligamentares ou instabilidades crônicas podem exigir cirurgia, que atualmente é feita por artroscopia, um procedimento minimamente invasivo”, esclarece Gustavo Nunes.

Bianca Vilela, por sua vez, ressalta que o fortalecimento muscular é essencial para prevenir entorses e edemas recorrentes. “Músculos fortes estabilizam as articulações e absorvem impactos, reduzindo o risco de lesões”, diz.

Assim, exercícios como elevação de calcanhares, uso de faixas elásticas para resistência e treinos de equilíbrio em superfícies instáveis ajudam a restaurar a força e a mobilidade do tornozelo após uma lesão.

“A propriocepção, ou seja, a percepção do corpo no espaço, também precisa ser treinada para evitar novos episódios de entorse”, complementa a profissional.

Retorno aos treinos

Nem pensar em retomar os treinos com o tornozelo inchado, ok? A fisiologista alerta que retomar atividades físicas com edema pode piorar a inflamação e prolongar a recuperação.

“O ideal é aguardar a redução do inchaço, seguir um plano de reabilitação e só voltar aos treinos quando houver plena estabilidade e ausência de dor”, frisa.

No entanto, existem alternativas para manter o condicionamento físico sem sobrecarregar o tornozelo, que incluem exercícios de fortalecimento do core, musculação para a parte superior do corpo, bicicleta ergométrica leve e natação.

O médico Gustavo Nunes reforça uma questão importante: caso a dor persista ou o inchaço não diminua, é essencial buscar orientação especializada para evitar complicações e garantir uma recuperação completa.

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