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Pés não são todos iguais, sabia? Descubra qual é o seu tipo
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Pés não são todos iguais, sabia? Descubra qual é o seu tipo

Equipe Tenys Pé
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Muitos aspectos mudam entre cada pessoa e o pé é um deles. Por exemplo, você sabia que os pés podem ser classificados em diferentes tipos, conforme o formato dos dedos e a curvatura do arco? Conhecer essas variações ajuda até mesmo a entender características anatômicas individuais, essencial para prevenir dores e problemas.

Para saber mais sobre o assunto, Baruel ouviu dois especialistas no tema: o ortopedista João de Oliveira Camargo Neto, sócio titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, e a podóloga Luciana Alves, especialista em técnicas de relaxamento e professora de podologia.

Eles explicam que, de forma geral, os pés podem ser classificados em duas categorias principais: formato dos dedos e curvatura do arco plantar, conforme a seguir:

  • Pé egípcio: o dedão é o mais longo e os demais dedos diminuem de tamanho, como uma escadinha. “É o mais comum, presente em cerca de 60% da população”, afirma Luciana.
  • Pé grego: o segundo dedo é maior que o dedão, o que pode causar atritos com o calçado e resultar em calos ou bolhas.
  • Pé romano: os três primeiros dedos têm aproximadamente o mesmo comprimento, formando uma base reta na parte frontal do pé.
  • Pé plano: seu arco plantar é quase inexistente, fazendo com que toda a planta do pé toque o chão. “Esse tipo pode gerar dores articulares, pois não absorve bem os impactos”, alerta João.
  • Pé cavo: é caracterizado por um arco plantar muito alto, o que reduz a área de contato com o solo.

Diferenças individuais

Além dos tipos mencionados, outros fatores também tornam os pés únicos de pessoa para pessoa. A podóloga destaca que a largura do membro, a sensibilidade da pele, a maneira de pisar e até a forma das unhas são aspectos que influenciam no conforto e na saúde dessa parte do corpo.

“O pé plano, por exemplo, tende a ‘afundar’ mais no calçado, o que pode agravar problemas como unhas encravadas. Já o pé cavo acumula mais pressão em regiões específicas, favorecendo calos e fascite plantar”, exemplifica a professora.

Os profissionais destacam que, embora existam tipos de pés mais frequentes e funcionais, não há um padrão único, já que cada pessoa possui características e necessidades específicas.

Quando o assunto é frequência, por exemplo, Luciana explica que o pé egípcio é o mais comum na população. Mas, em relação à curvatura, a maioria das pessoas apresenta um arco mediano, considerado um equilíbrio entre o pé plano e o cavo.

Já do ponto de vista biomecânico, Camargo Neto cita o pé normal como o mais funcional. “Ele absorve os impactos de maneira eficiente e distribui melhor o peso durante a marcha e atividades físicas, reduzindo o risco de sobrecargas e lesões”, afirma o médico.

Descubra seu tipo de pé

Mais do que uma mera curiosidade, identificar em quais categorias os pés se encaixam também é importante para a saúde, como saber os cuidados preventivos que devem ser adotados no dia a dia para evitar incômodos futuros.

“Escolher sapatos adequados, usar palmilhas específicas e buscar cuidados profissionais personalizados ajudam a evitar desconfortos e problemas a longo prazo”, ressalta a podóloga.

Para melhor compreensão, saiba que:

  • Pés planos podem se beneficiar de calçados com maior suporte para o arco.
  • Pés cavos necessitam de amortecimento extra para aliviar a pressão em pontos específicos.
  • Pés gregos pedem atenção redobrada ao formato dos calçados para evitar atritos nos dedos.

Cuidados específicos para cada tipo de pé

Os profissionais concordam que os diferentes tipos de pés demandam cuidados específicos. No consultório de podologia, por exemplo, o protocolo pode mudar conforme a anatomia do membro.

“Quem tem pé cavo precisa de atenção especial com a hidratação e a redução de pressões localizadas, enquanto os pés planos costumam exigir ajustes no apoio e alívio das articulações”, explica Luciana.

“O pé cavo tende a ter mais calos, e o pé grego, com o segundo dedo mais longo, pode sofrer atritos com o calçado”, complementa.

Independentemente do tipo ou formato do pé, qualquer sintoma incômodo deve ser relatado ao médico. “O acompanhamento com ortopedistas e podólogos é fundamental para diagnosticar e tratar problemas precocemente e prevenir complicações ao longo da vida”, finaliza o ortopedista.

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