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10 hábitos diários que podem causar frieira
Frieira e Micose

10 hábitos diários que podem causar frieira

Equipe Tenys Pé
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A frieira, também chamada de pé de atleta, é uma infecção causada por fungos que se instalam principalmente entre os dedos dos pés. O problema se desenvolve em ambientes quentes e úmidos, quando a pele está fragilizada por pequenas fissuras ou descamações, criando a condição perfeita para os fungos se multiplicarem.

Apesar de parecer um problema simples, a freira merece atenção. “É uma infecção contagiosa que, se não for tratada, pode se espalhar para outras áreas, como as unhas, e até abrir portas para bactérias, causando complicações mais graves”, explica a dermatologista Camila Sampaio, especialista em dermatopatologia.

Já a podóloga Mercia Carvalho, de São Paulo (SP), reforça que a frieira está diretamente ligada aos hábitos diários. “Muitos pacientes não percebem que pequenas atitudes, como não secar bem os pés ou usar sempre o mesmo sapato, são suficientes para aumentar bastante o risco de desenvolver o problema”, alerta.

Práticas que favorecem a frieira

A verdade é que atitudes comuns do dia a dia podem ser um prato cheio para os fungos e, por isso, é melhor evitá-las. Veja os dez principais hábitos que aumentam as chances de frieira, de acordo com as profissionais:

1. Ficar com o pé molhado ou suado por muito tempo, sem secar bem após o banho ou exercícios;

2. Usar o mesmo sapato todos os dias, sem dar tempo para secar e arejar;

3. Reutilizar meias suadas ou não trocá-las diariamente, acumulando umidade;

4. Não secar o vão entre os dedos depois do banho, deixando a pele molhada na região mais crítica;

5. Andar descalço em lugares úmidos e coletivos, como academias, piscinas, clubes ou vestiários;

6. Compartilhar toalhas, meias ou calçados com outras pessoas;

7. Usar sapatos muito apertados ou de material sintético, que não deixam o pé respirar;

8. Não trocar calçados molhados depois de pegar chuva ou suar excessivamente;

9. Ignorar pequenos machucados ou rachaduras, que funcionam como porta de entrada para o fungo;

10. Deixar os calçados guardados em locais fechados e úmidos, sem exposição ao sol ou ventilação.

A dermatologista Camila Sampaio e a podóloga Mercia Carvalho explicam que esses comportamentos favorecem o crescimento dos fungos sem que a pessoa perceba e elevam o risco de infecção.

Calor e umidade pioram o problema

A médica esclarece que o ambiente quente e abafado dentro dos sapatos cria condições ideais para o desenvolvimento dos fungos. Justamente por isso é indicada a troca de calçados e meias após cada uso, além de deixá-los limpos e arejados.

“O suor fica retido, a pele não ventila e permanece úmida por muito tempo. Isso reduz a proteção natural da pele e facilita a proliferação desses microrganismos”, detalha Camila. O mesmo vale para quando os meios dos dedos ficam molhados de água.

Grupo de risco e sinais de alerta

Embora todos devam evitar e tratar a frieira, algumas pessoas precisam de atenção redobrada aos primeiros sintomas por serem mais suscetíveis à condição e, sobretudo, às possíveis complicações. São:

  • Pessoas que transpiram excessivamente nos pés (com diagnóstico de hiperidrose);
  • Atletas e esportistas que passam longas horas usando tênis fechados;
  • Indivíduos com diabetes, baixa imunidade ou problemas circulatórios;
  • Quem já teve frieira anteriormente, pois a pele pode estar mais sensível.

Quanto aos sinais de alerta, vale lembrar que detectar a frieira cedo faz toda a diferença no tratamento. Fique atento ao seguinte:

  • Descamação fina ou esbranquiçada entre os dedos;
  • Coceira leve que pode piorar com o tempo;
  • Sensação de ardência ou mau cheiro;
  • Pele macerada (molinha e esbranquiçada) ou começando a rachar.

Lembre-se: quanto antes tratar, mais rápido é o resultado e menor o risco de complicações, garantem as especialistas.

Outro ponto: trate sempre com um profissional. Mercia explica que o tratamento inicial envolve higiene rigorosa e uso de cremes ou sprays antifúngicos vendidos em farmácias. Porém, as orientações certas só podem ser fornecidas por um profissional e que conheça os protocolos da doença.

“Como podóloga, ensino a maneira correta de limpar e secar os pés, corto as unhas na forma correta e removo a pele morta. Se houver sinais de infecção ou ferida aberta, encaminho para o dermatologista, que vai prescrever medicamentos mais fortes”, diz.

Se bater a dúvida sobre quando recorrer diretamente ao consultório médico, vale ficar de olho em: feridas abertas, pus e sinais de infecção ou ser do grupo de risco, como diabéticos, ou ter problemas de má circulação.

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