logo baruel
Calo mole: entenda o que é e o jeito certo de tratá-lo
Calo e Calosidade

Calo mole: entenda o que é e o jeito certo de tratá-lo

Equipe Tenys Pé
Compartilhar

Quem já sentiu um incômodo entre os dedos dos pés ao caminhar pode estar lidando com a presença de um calo mole. Diferente do calo comum, ele não forma uma camada grossa de pele, mas pode gerar bastante dor e até inflamar o local, caso não seja tratado corretamente.

De acordo com a podóloga Ana Serrão Lima, especialista no atendimento a idosos e pés diabéticos, esse tipo de calo é mais úmido e aparece principalmente entre os dedos, devido ao atrito constante e ao suor excessivo.

“O calo mole se diferencia do comum porque, em vez de endurecer, ele absorve umidade e se torna mais sensível, parecendo uma pequena ferida”, explica a profissional.

Como identificar um calo mole

Além da consistência mais flácida, como o próprio nome já sugere, há outros sinais que ajudam na identificação desse tipo de calo. Atente-se aos seguintes:

  • Sensação de incômodo ao andar;
  • Dor ao pressionar a região afetada;
  • Pele esbranquiçada ou avermelhada entre os dedos;
  • Sensação de algo ‘preso’ entre os dedos.

A especialista observa que, pelo calo mole não ter aquela crosta grossa típica dos calos duros, costuma ser menos visível. No entanto, o desconforto é tão incômodo quanto os que ficam à vista.

O que causa e como tratar

Segundo Ana Serrão, as principais razões para o surgimento desse problema são:

  • Uso de sapatos apertados, que forçam os dedos ao ficarem muito próximos;
  • Atrito constante entre os dedos;
  • Suor excessivo, que mantém a região úmida e favorece o problema;
  • Tendência genética que leva a desenvolver calosidades.

 

Essencialmente, o tratamento envolve reduzir o atrito e manter a região seca. Além disso, a profissional explica que existem cinco abordagens principais:

1. Remoção da pele mais grossa, quando necessário, feita por um podólogo;

2. Uso de hidratantes específicos para evitar o ressecamento, sem estimular a umidade excessiva;

3. Adoção de protetores para impedir que os dedos fiquem se esfregando;

4. Escolha adequada do calçado, ajustando para modelos mais confortáveis;

5. Acompanhamento profissional, especialmente se houver risco de infecção.

Nem precisaria dizer que o papel do podólogo é fundamental nessa etapa. “Nosso papel é avaliar o grau do calo, fazer a remoção correta e orientar sobre os cuidados. Também ajudamos a pessoa a identificar se o sapato está contribuindo para o problema e indicamos o que é possível melhorar no dia a dia”, acrescenta Ana.

Outro ponto é que a prevenção é simples e, também, eficaz. Entre as principais medidas, estão:

  • Escolher sapatos adequados, que não apertem os dedos;
  • Manter os pés secos, usando meias que absorvam a umidade;
  • Observar sinais iniciais, como leve desconforto, para evitar que o problema evolua;
  • Consultar um podólogo com regularidade, especialmente se houver tendência a desenvolver calos.

Apesar de muitas pessoas tentarem remover o calo por conta própria, a verdade é que isso pode piorar a situação. “Cortar o calo ou usar lixas agressivas pode causar mais dor e aumentar o risco de infecção. O melhor é buscar um profissional assim que notar os primeiros sinais de problema”, recomenda a especialista.

Posts relacionados

Ver todos
Calo com núcleo: o que é e como tratar corretamente
Calo e Calosidade

Calo com núcleo: o que é e como tratar corretamente

Dores ao pisar e uma pequena bolinha dura na sola do pé podem ser sinais de um calo com núcleo. Diferente dos calos comuns, ele tem uma raiz mais profunda que pressiona as camadas internas da pele e causa um desconforto intenso. O problema surge principalmente devido ao atrito constante e à pressão repetitiva nos pés. Esse tipo de calo é caracterizado por uma região “endurecida” no centro, semelhante a um miolo, que se forma dentro da pele. “Não é apenas uma camada grossa de pele, como os demais. A raiz é mais profunda, causa dor intensa e requer um tratamento mais específico”, explica a podóloga Simone Lopes. Vale ressaltar que a identificação precoce é muito importante para evitar complicações. Isso porque o calo com núcleo pode até parecer pequeno, mas a tendência é crescer e se tornar cada vez mais doído se não tratado corretamente. Como identificar um calo com núcleo O primeiro passo é aprender a identificá-lo e, assim, buscar o tratamento necessário. Os principais sinais que ajudam a diferenciar tal problema dos outros tipos de calo são: Dor intensa e localizada ao pisar; Pequena área endurecida no centro, semelhante a uma bolinha; Pele ao redor mais grossa e avermelhada; Maior sensibilidade ao toque na região afetada. As principais causas para seu surgimento estão ligadas à pressão excessiva e ao atrito constante. Entre os demais fatores de risco, a podóloga cita: Uso de sapatos apertados ou desconfortáveis; Pisada irregular, que sobrecarrega áreas específicas do pé; Lesões pequenas que endurecem com o tempo; Falta de hidratação da pele, deixando-a mais propensa ao problema. Tratamento correto Para dar fim ao problema, o tratamento deve ser feito por um profissional especializado. "O podólogo avalia o grau do calo e faz a remoção do núcleo de forma segura, sem machucar a pele", orienta Simone. Além disso, outras medidas podem ser indicadas para aliviar os sintomas e evitar novos calos, como: Uso de palmilhas ortopédicas para reduzir a pressão nos pés; Produtos específicos para amolecer a pele – sempre com recomendação profissional; Orientação sobre calçados adequados para evitar o problema. Previna-se contra o calo com núcleo É importante lembrar que existe prevenção contra o problema. Pequenos cuidados podem evitar o surgimento desse tipo de calo e, consequentemente, aquela dor forte e o desconforto gerado. Entre as medidas preventivas, a podóloga recomenda: Evitar calçados apertados ou de bico fino; Hidratar os pés regularmente para manter a pele saudável; Reduzir o tempo de pressão excessiva sobre os pés; Observar sinais iniciais e buscar ajuda ao primeiro incômodo. Da mesma forma que adotar novos hábitos faz parte do tratamento e prevenção, há situações que devem ser evitadas de toda maneira. Um exemplo disso é cortar o calo ou usar lixas agressivas por conta própria, o que pode piorar o quadro. “Isso pode machucar a pele e aumentar o risco de infecção. O ideal é buscar um podólogo logo no início para tratar da maneira correta”, finaliza a especialista.

Calo duro, mole, calosidade: saiba como diferenciar e tratar
Calo e Calosidade

Calo duro, mole, calosidade: saiba como diferenciar e tratar

Calos nos pés são incômodos frequentes e podem surgir devido ao atrito ou pressão repetitiva, formando uma camada espessa de pele endurecida. Mas nem todos são iguais. Existem diferentes tipos de calos e o tratamento adequado depende da identificação correta do problema. Para começo de conversa, a podóloga Katia Lira, especialista em reflexologia podal, explica que o calo se forma como um mecanismo de defesa do corpo. “É um espessamento da pele causado pelo atrito contínuo. O corpo cria essa camada extra para proteger a pele de lesões”, explica. Há uma diferença importante entre calo e calosidade. O calo tende a ser menor, mais profundo e pode causar dor intensa, enquanto a calosidade é uma área maior e superficial, sem dor significativa. Além disso, nem os próprios calos são sempre iguais – tem duro, mole, vascular… É hora de conhecê-los! Os principais tipos de calos Há cinco variações principais e cada um se manifesta de uma maneira: Calo duro: pequeno, redondo e firme, aparece normalmente nos dedos dos pés; Calo mole: surge entre os dedos, tem uma textura mais macia e pode ser bem doloroso; Calo vascular: contém pequenos vasos sanguíneos, causando dor e podendo sangrar ao ser removido; Calo neurovascular: além dos vasos sanguíneos, tem terminações nervosas, que o tornam o tipo mais doloroso; Calosidade plantar: caracteriza-se por uma camada espessa na sola do pé, geralmente sem dor intensa. Ou seja, a localização, as características e o nível de dor podem ajudar na identificação de qual é o tipo de calo em questão. Como tratar cada tipo de calo O tratamento varia conforme a gravidade do calo. A podóloga Katia Lira lista as principais abordagens para aliviar o desconforto causado por cada um: Calo duro: lixar levemente e hidratar com frequência; Calo mole: reduzir a umidade entre os dedos, utilizar espaçadores e evitar calçados muito apertados; Calo vascular e neurovascular: necessitam de remoção profissional, pois podem causar dor intensa e sangramento. Calosidade plantar: usar palmilhas adequadas, lixar com moderação e manter a hidratação da pele. A podóloga alerta que não existe um tratamento universal que funcione para todos os tipos de calos. Porém, medidas como hidratar os pés regularmente e usar calçados adequados ajudam na prevenção de qualquer um deles. Qual o tipo mais comum de calo De acordo com a especialista, o tipo mais comum é o calo duro, justamente por estar associado ao atrito com sapatos. Já o calo neurovascular é o menos frequente, pois envolve vasos e nervos, causando dor intensa. Seja qual for o tipo de calo, um alerta é unânime: nunca tente cortá-lo em casa! “Isso pode causar infecção e agravar ainda mais a situação”, reforça a podóloga. Pessoas com diabetes também precisam ter atenção redobrada, pois qualquer ferida nos pés pode evoluir para complicações sérias. A recomendação é visitar regularmente um especialista para acompanhar o quadro e evitar que o problema se agrave. O impacto dos calos na rotina O motorista de aplicativo José Bruno, de 47 anos, lembra que os calos fazem parte de sua vida desde a adolescência, quando usava sapatos apertados para ir à escola. Com o tempo, a condição só piorou e levou até a dores intensas e incapacitantes. “Tentei de tudo: lixar em casa, usar palmilhas e até remédios caseiros. Mas os calos sempre voltavam. Quando fui ao podólogo, ele explicou que eu estava tratando errado e que os calos eram profundos. Com o tratamento adequado, fui aprendendo a cuidar melhor dos meus pés, fazendo a remoção profissional e usando calçados mais confortáveis”, conta o paulistano, que não abre mão do acompanhamento regular profissional.

Calo dói? Entenda quando pode ser um problema maior
Calo e Calosidade

Calo dói? Entenda quando pode ser um problema maior

Calos são uma  resposta natural da pele ao atrito e à pressão repetitiva, formando uma camada mais grossa de pele. A pressão no lugar pode gerar dor e desconforto. O que faz o calo doer mais? Via de regra, o calo literalmente aperta quando ocorre atrito constante ou pressão excessiva, dois fatores suficientes para aumentar a dor. Mas a ligação com nervos também pode explicar a dor intensa. A podóloga Maria Eliza Silva, bacharel em Podologia pela International University of the Health Sciences e pela School of Medicine, de St. Christopher and Nevis, explica que calos com núcleo, ou seja, em formato cônico e que atingem terminações nervosas, são especialmente dolorosos. “Esse tipo de calo é chamado de neurovascular e costuma ser bastante dolorido, pela pressão e pelo inchaço”, descreve. Além disso, problemas biomecânicos, como pisada incorreta ou desequilíbrios de peso ao caminhar, também aumentam o risco de calos dolorosos. “Pisar de forma inadequada sobrecarrega certas regiões dos pés, fazendo com que calos e calosidades surjam e fiquem doloridos”, acrescenta Armando Bega. Quando um calo representa problema Nem todo calo é um problema, contudo, a presença de dor intensa, vermelhidão, lesões ao redor ou sinais de inflamação soa o alerta. Um calo que não é tratado corretamente pode servir de entrada para bactérias e causar infecções, especialmente em pacientes diabéticos e/ou idosos. “Esses grupos precisam de cuidado extra, já que as condições do sistema circulatório são mais frágeis, o que pode dificultar a cicatrização de feridas causadas pelo calo”, ressalta Maria Eliza. Além dos riscos de infecção, calos que afetam a qualidade de vida merecem atenção. Se o calo prejudica a caminhada ou impede o uso de sapatos de modo confortável, por exemplo, é fundamental buscar ajuda profissional. “Vale lembrar que eliminar o calo sem tratar sua causa apenas adia o problema, pois ele volta a crescer em pouco tempo”, alerta o podólogo Bega. Calo pode desaparecer sozinho Em alguns casos, o calo pode desaparecer sem intervenção, especialmente se o fator causal for removido - por exemplo, a troca de um calçado inadequado por outro que reduza a pressão pode fazer o calo regredir naturalmente. No entanto, o podólogo lembra que, se a causa do calo for um problema biomecânico ou alterações estruturais no pé, como uma pisada incorreta ou sobrecarga de peso, a remoção completa exige tratamento especializado. “Nesses casos, o uso de palmilhas personalizadas, ajustes posturais e fortalecimento dos músculos dos pés ajudam a impedir que o calo reapareça”, afirma Armando Bega. Busque um especialista O tratamento vai além da remoção do calo. O podólogo trata o problema e, também, investiga a causa para evitar sua recorrência. Segundo a podóloga Maria Eliza Silva, o atendimento em consultório inclui uma análise completa dos fatores de risco. “Durante a consulta, é importante investigar o tipo de calçado usado, a frequência de atividade física e até o ambiente de trabalho do paciente e se ele fica muito tempo em pé”, exemplifica. Após a avaliação, o profissional pode recomendar palmilhas ortopédicas, órteses e protetores para aliviar o atrito e evitar o reaparecimento do calo. Em casa, os cuidados básicos como hidratação diária e higiene dos pés ajudam a manter a pele macia e evitar a formação incômoda. A profissional recomenda também verificar regularmente os calçados para garantir que estejam em bom estado e não promovam atrito. No entanto, a especialista reforça que o tratamento completo só deve ser feito em consultório, com instrumentos esterilizados, para evitar lesões e possíveis infecções.

Produtos que podem te ajudar

Tenys Pé Baruel

A marca número 1 em cuidados com os pés traz a solução completa para manter seus pés cuidados e protegidos.
Tá no pé de todo mundo!

<? $args['image_alt'] ?? '' ?>

Tenys Pé Baruel nas redes

Acompanhe nossas novidades e promoções