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Como evitar o mau cheiro nos pés no calor intenso
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Como evitar o mau cheiro nos pés no calor intenso

Equipe Tenys Pé
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Nos dias quentes, o suor e o abafamento favorecem o surgimento do mau cheiro nos pés. O problema, conhecido como bromidrose, é mais comum do que parece, mas tem solução. Com cuidados simples de higiene, uso correto de produtos e atenção aos calçados, é possível manter os pés secos, frescos e livres do odor.

As altas temperaturas típicas dessa época do ano somadas à umidade criam o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias. “No calor, as pessoas transpiram mais e o pé fica abafado dentro do sapato. Essa combinação faz as bactérias se multiplicarem e aí vem o cheiro ruim”, pontua a podóloga Aline Campos Silva.

Já a dermatologista Samara Kouzak, especialista em estética avançada da Clínica Derma Advance, esclarece que o suor, em si, não tem cheiro. “O odor aparece quando o suor entra em contato com as bactérias naturalmente presentes na pele. Elas se alimentam das substâncias desse suor e liberam compostos que causam o cheiro característico”, explica.

Como solucionar

A podóloga Aline recomenda o uso diário de produtos antitranspirantes ou talcos específicos para os pés, pois “ajudam a segurar o suor e deixam o pé mais seco, além de dar uma sensação de frescor”.

Samara ressalta, porém, ser essencial escolher produtos com formulação própria para a região inferior. “Os antitranspirantes bloqueiam temporariamente os ductos de suor, enquanto desodorantes controlam bactérias e neutralizam o odor”, exemplifica.

“O ideal é optar por versões com pH balanceado entre 4,5 e 6,5, que respeitam a acidez da pele. Para peles sensíveis, prefira fórmulas hipoalergênicas e testadas dermatologicamente”, orienta a médica.

Escolha de meias e calçados

De acordo com a podóloga, as meias de algodão continuam sendo as mais indicadas, uma vez que permitem ao pé respirar melhor e absorvem o suor com mais eficiência. “Evite tecidos sintéticos, que esquentam e deixam o pé abafado. Em relação a sapatos, o ideal é revezar os pares e deixá-los arejar antes de usar novamente”, recomenda.

Nesse sentido, a dermatologista destaca que o tipo de calçado influencia diretamente na saúde dos pés. Sapatos muito fechados e feitos de materiais sintéticos retêm calor e umidade, agravando o problema.

“Dê preferência a modelos mais abertos ou de materiais respiráveis, como couro natural ou tecidos ventilados”, completa.

Hábitos diários que previnem o mau cheiro

Manter uma rotina de higiene consistente é o primeiro passo para evitar os odores indesejados nos pés. Além da limpeza, a secagem correta e a troca de calçados fazem diferença no dia a dia. Confira as principais recomendações das profissionais:

  • Lave os pés diariamente, com sabonete neutro ou específico para a região;
  • Seque bem, principalmente entre os dedos, antes de calçar sapatos;
  • Troque de meias todos os dias e até mais vezes, se transpirar muito;
  • Deixe os calçados ventilando por, pelo menos, 24 horas antes de usá-los novamente;
  • Esfolie os pés uma ou duas vezes por semana para remover células mortas;
  • Use talcos ou sprays antitranspirantes que ajudem a manter a pele seca.

Aline observa ainda que tentar disfarçar o cheiro com perfume  é um erro comum e nada eficaz. Pelo contrário, quando misturados, os odores ficarão ainda mais fortes e a pele pode acabar irritada pela fragrância.

Quando o mau cheiro exige atenção médica

O odor persistente, mesmo após todos os cuidados, pode indicar uma condição dermatológica que não se limita ao chulé desagradável. Samara explica que há diferentes causas possíveis para esse quadro.

“Casos de suor excessivo, conhecidos como hiperidrose, são bastante comuns. Já a bromidrose está relacionada a uma alteração na composição do suor, que intensifica o odor. Também há micoses e infecções bacterianas que podem causar o mesmo sintoma”, aponta a especialista.

A recomendação é ficar de olho nos sinais de alerta, que incluem não só o odor forte e contínuo, como também coceira, descamação, fissuras ou alterações na coloração da pele. “Esses sintomas exigem avaliação dermatológica, pois podem indicar infecção por fungos ou bactérias”, completa a médica.

Alimentação também conta

Além de apostar em um bom produto antitranspirante e com ação antibacteriana próprios para a região e alternar os pares de sapatos, há outros pilares que podem ajudar na situação, caso da alimentação.

Alimentos como alho, cebola e bebidas alcoólicas podem intensificar o odor corporal. Já manter uma boa hidratação ajuda a equilibrar o funcionamento das glândulas sudoríparas”, destaca a especialista em estética.

Nos casos de suor muito intenso, mesmo com esses ajustes diários, um dermatologista pode indicar tratamentos específicos, como medicamentos ou aplicação de toxina botulínica. “Mas, na maioria das vezes, constância e atenção na rotina de cuidados já fazem toda a diferença”, conclui Samara.

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A prática de cuidar e dar atenção aos pés pode parecer recente, mas acompanha a humanidade desde os tempos mais antigos. Seja por motivos religiosos, estéticos ou de saúde, o cuidado com essa parte do corpo foi evoluindo ao longo dos séculos até ganhar espaço como área reconhecida dentro da medicina. A podologista Viviane dos Santos, que atuou como professora em formação na área, destaca registros históricos que mostram que civilizações como a egípcia e a romana já tinham hábitos voltados à saúde dos pés. “Eles caminhavam muito e os calçados da época machucavam. Os egípcios, por exemplo, faziam banhos e massagens nos pés como parte de rituais. Já os romanos cuidavam da higiene nos banhos públicos”, comenta. A podóloga Beatriz Teixeira, que se dedica ao estudo da Medicina Tradicional Chinesa, lembra que também havia preocupação com a aparência. “Na Grécia e em Roma, os cuidados eram mais ligados à estética. Já na China antiga, os pés estavam conectados à saúde por meio da medicina tradicional, como na reflexologia podal”, explica. Do ritual ao cuidado Com o passar do tempo, os cuidados deixaram de ser apenas simbólicos e começaram a se integrar à saúde de forma mais estruturada. “A atenção voltada à saúde ganhou mais força com o avanço da medicina moderna”, pontua Viviane dos Santos. De acordo com Beatriz Teixeira, mesmo as práticas antigas já incluíam tratamentos como: Escalda-pés com ervas; Massagens com óleos vegetais; Uso de plantas medicinais para calos e rachaduras; Aplicação de argilas ou ingredientes naturais em rituais terapêuticos. “A ideia era aliviar dores e promover bem-estar para o corpo como um todo, e não só para os pés”, reforça a podóloga. Profissionalização da podologia A transição de saberes tradicionais para a área técnica ocorreu mais lentamente. Conforme explica Viviane dos Santos, a podologia como profissão foi se estruturando com a atuação de instrumentadores cirúrgicos, até que cursos mais técnicos começaram a surgir. “Antes, o cuidado com os pés era realizado por profissionais da beleza, como pedicures. Foi no século XX que começaram a surgir escolas de formação na Europa. Aqui no Brasil, a profissionalização ganhou fôlego nos anos 1990, com cursos técnicos em instituições como o SENAC”, complementa a estudiosa. Hoje, a área conta com: Cursos técnicos e de graduação com disciplinas específicas; Atuação de podólogos em clínicas médicas e centros de saúde; Especializações como reflexologia, podopediatria e biomecânica. Valorização é essencial Ao longo das últimas décadas, a percepção da sociedade sobre os cuidados com os pés também mudou. “Antigamente, só se pensava nisso em caso de dor ou lesão. Hoje, há mais consciência sobre a importância da prevenção”, diz Beatriz. Ela destaca que a busca por podólogos se tornou mais frequente, inclusive em caráter preventivo, o que ajuda a consolidar a profissão como parte essencial da saúde pública. Apesar disso, ainda tem um caminho importante pela frente. “Continua existindo quem ache que podólogo cuida apenas de unha encravada, só que campo de atuação vai muito além disso”, reforça Viviane. “E quanto mais valorizamos nossa história, mais fortalecemos a atuação de quem trabalha com saúde preventiva”, defende.

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