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Quando a dormência nos pés é um sinal de alerta
Prevenção de Lesões

Quando a dormência nos pés é um sinal de alerta

Equipe Tenys Pé
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Sentir os pés dormentes ou com formigamento pode parecer algo comum, mas esse sintoma, também conhecido como parestesia, pode ter diferentes causas e merece atenção. Em alguns casos, está relacionado a condições ortopédicas. Em outros, pode ter origem vascular. O tratamento adequado depende da causa, por isso, a avaliação médica é fundamental.

Diversos fatores ortopédicos podem levar à dormência. “As causas mais comuns são discopatias lombares, como hérnia de disco, lesões traumáticas dos nervos e síndromes compressivas, como a do túnel do tarso”, afirma o ortopedista Bernardo Fonseca, especialista em cirurgia de pé e tornozelo da Kora Saúde.

Já o cirurgião vascular Sergio Belczak, da rede São Camilo, destaca os problemas circulatórios como causa da parestesia. “A redução do fluxo sanguíneo pode comprometer os nervos e os tecidos”, explica. Entre as condições vasculares mais associadas ao quadro estão a doença arterial periférica, a insuficiência venosa crônica e a neuropatia diabética – vale saber que um mesmo paciente costuma apresentar mais de uma.

A hora de procurar assistência médica

De acordo com o ortopedista, tais sintomas nos pés devem ser investigados sem demora quando:

  • Persistem por mais de três meses;
  • Apresentam piora rápida;
  • Estão associados à dor intensa.

O médico explica ainda que a dormência representa perda de sensibilidade, enquanto o formigamento é uma alteração do tato. “A coluna é um ponto-chave nesses sintomas, além de regiões de compressão nervosa, como o glúteo, punho e tornozelos”, detalha.

Causas neurológicas X vasculares

O diagnóstico parte de uma consulta clínica e pode envolver exames específicos. Belczak esclarece que eles ajudarão a identificar a origem do problema. Veja os mais indicados:

Para causas vasculares:

  • Doppler ultrassom;
  • Angiotomografia computadorizada;
  • Angioressonância magnética;
  • Índice tornozelo-braquial (ITB).

Para causas neurológicas:

  • Eletromiografia (EMG);
  • Eletroneuromiografia (ENMG);
  • Ressonância magnética;
  • Tomografia computadorizada.

“A partir desses resultados, o médico vascular desenvolve um plano de tratamento personalizado para melhorar a circulação e aliviar a dormência”, indica o cirurgião.

Tratamento e prevenção

Os especialistas ressaltam que as medidas para prevenir e tratar o formigamento vão desde pequenas modificações no dia a dia até cirurgias, para casos mais graves.

Para tratar:

  • Mudanças no estilo de vida, como prática de exercícios, alimentação balanceada, controle de peso e abandono do cigarro;
  • Uso de medicamentos, como anticoagulantes, antiplaquetários, vasodilatadores e remédios para pressão ou colesterol;
  • Procedimentos como angioplastia ou cirurgias de revascularização, em casos graves.

Para prevenir:

  • Controlar doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e dislipidemia;
  • Manter os pés limpos, secos e protegidos com calçados adequados;
  • Evitar cruzar as pernas por longos períodos ou ficar muito tempo inativo;
  • Usar meias de compressão, se houver indicação médica;
  • Fazer check-ups regulares com um especialista vascular.

Sergio Belczak reforça que cada plano de tratamento e prevenção deve ser individualizado e montado conforme as necessidades específicas do paciente. Por isso, o ponto de partida é identificar os sintomas e logo procurar um especialista.

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