Os pés estão constantemente expostos a diferentes condições climáticas, uso de calçados variados e sobrecarga diária. Um ponto essencial para manter a saúde e o bem-estar dessa região é a hidratação regular da pele, que deve ser mantida em todas as estações do ano.
Por que a hidratação é tão importante?
A pele dos pés possui menos glândulas sebáceas em comparação a outras áreas do corpo. Isso significa que a produção natural de óleo é reduzida, tornando-a mais suscetível ao ressecamento, descamação e até fissuras dolorosas.
No verão, o calor, a transpiração excessiva e o contato frequente com a água (piscinas e praia) favorecem a perda da barreira protetora natural da pele.
No inverno, o frio e o uso de calçados fechados diminuem a oxigenação e a circulação, deixando os pés mais ressecados e propensos a rachaduras.
No outono e primavera, as mudanças bruscas de temperatura também afetam a pele, exigindo constância no cuidado.
Benefícios da hidratação dos pés
Manter uma rotina de hidratação traz diversos resultados:
- Prevenção de rachaduras e fissuras, que podem servir de porta de entrada para infecções;
- Manutenção da elasticidade e maciez da pele;
- Redução da sensação de aspereza e desconforto;
- Melhora na estética dos pés, favorecendo unhas e cutículas bem cuidadas;
- Auxílio no equilíbrio da saúde podológica, já que uma pele íntegra protege contra microrganismos.
Dicas de cuidado diário
- Escolha cremes específicos para os pés, de preferência ricos em ureia, glicerina ou manteigas vegetais;
- Aplique o produto após o banho, quando a pele está mais receptiva;
- Use meias de algodão após a hidratação noturna para potencializar o efeito;
- Evite andar descalço em excesso, pois aumenta o atrito e o ressecamento;
- Procure acompanhamento podológico para tratar ressecamentos intensos e fissuras.
O cuidado contínuo com os pés, em todas as estações do ano, ajuda a manter a integridade da pele, evita complicações e garante pés mais saudáveis, confortáveis e bonitos.
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Calcanhar rachado pode sangrar (e isso não é um bom sinal)
O calcanhar rachado vai além de um incômodo estético. Quando a pele fica seca e espessa, pode se romper e formar fissuras profundas que chegam até a sangrar. Além de dor e desconforto, esse quadro facilita a entrada de bactérias e fungos, aumentando o risco de infecções graves. Marlí da Silva, podóloga especialista em pés diabéticos, explica que as causas mais comuns deste problema são a falta de hidratação, o uso frequente de calçados abertos, andar descalço em pisos ásperos, clima seco ou frio e doenças como diabetes e obesidade. “Quando a fissura se aprofunda, o sangramento pode aparecer. Se for leve e cessar em poucos dias, tudo bem. Mas intenso e frequente, não! Em pessoas com diabetes, mesmo uma ferida pequena deve ser avaliada por um médico, pois a cicatrização é mais difícil”, explica. Quando o sangramento exige atenção Nem todo sangramento indica algo grave. Porém, a frequência e a intensidade servem como alerta. Assim, é necessário ficar atento aos sinais que indicam necessidade de atendimento: Dor intensa ou dificuldade para andar; Sangramento que não melhora em poucos dias; Secreção, pus ou mau cheiro; Fissuras profundas que não cicatrizam. Além do mais, pessoas com diabetes ou imunidade baixa devem procurar ajuda em qualquer ocorrência de sangramento. Marlí adverte que, quando não tratado, o problema pode evoluir para inflamação, inchaço e até úlceras. Nos casos mais graves, há risco de necessidade de intervenção médica e, em pacientes diabéticos, até amputação. Cuidados para evitar o agravamento Os primeiros cuidados começam em casa e ajudam a prevenir que as pequenas fissuras piorem. Entre eles estão: Hidratar os pés diariamente com cremes específicos; Secar bem os pés após o banho; Evitar andar descalço em pisos ásperos; Preferir calçados fechados que protegem o calcanhar; Fazer esfoliação leve para remover a pele morta. Para pessoas mais propensas a rachaduras, a podóloga recomenda intensificar a hidratação à noite e usar meias de algodão, além de controlar doenças como diabetes e obesidade, e visitar o consultório médico regularmente. Tratamentos profissionais Quando os cortes já estão mais profundos, não adianta esperar que melhorem por conta própria. É hora de buscar um podólogo, que poderá atuar com técnicas seguras e específicas, como: Limpeza profissional e remoção controlada da pele espessa; Aplicação de produtos emolientes concentrados; Uso de bandagens protetoras; Orientação personalizada de cuidados no dia a dia; Encaminhamento médico em casos de infecção ou úlcera. No entanto, também é fundamental que o paciente continue fazendo sua parte. Mesmo com o tratamento profissional, os cuidados caseiros devem ser mantidos e tudo aquilo que não é recomendado precisa ser evitado. É um trabalho conjunto e de confiança. Plástica dos pés pode ajudar Para a publicitária Marina Lopes, de 27 anos, a virada de chave no cuidado com os pés foi conhecer a plástica dos pés. “Eu sempre tive a região muito seca e já cheguei a puxar a pele do calcanhar, o que fez sangrar. Doeu, ardeu, foi horrível!”, relembra. Ela conta que, no passado, sua pedicure costumava lixar seus pés, mas, com o tempo, os salões foram descontinuando este passo. “Até que descobri a plástica dos pés, que usa um produto e uma bota de alumínio. Depois, eles retiram toda a pele ressecada. Foi um divisor de águas na minha rotina”, compartilha. Além do procedimento mensal, Marina passou a hidratar os pés diariamente com cremes à base de ureia e evitar andar descalça em casa. “Meu conselho é não deixar chegar no ponto de sangrar! Esses hidratantes são baratos e, quando usados com meias à noite, deixam o pé super-hidratado. Se puder investir, a plástica dos pés é maravilhosa também”, afirma.
Calcanhar rachado pode causar micose? Entenda a relação e como tratar
O calcanhar rachado vai muito além de um incômodo estético: ele pode se transformar em uma porta de entrada para infecções. Isso porque as fissuras na pele favorecem a proliferação de fungos, aumentando o risco de micoses, por exemplo. Por outro lado, essa condição também pode agravar rachaduras, criando um ciclo difícil de se quebrar. Segundo a dermatologista Camila Sampaio, as fissuras podem ser superficiais ou profundas, causando dor e até sangramento. “Os principais fatores por trás desse quadro são ressecamento intenso, uso frequente de calçados abertos, andar descalço em superfícies ásperas e doenças como diabetes e psoríase”, explica a especialista em Dermatopatologia pela International Society of Dermatopathology. A podóloga Dayana Sousa acrescenta que o problema é mais comum em quem passa longos períodos em pé ou tem sobrepeso, já que a pressão sobre os calcanhares aumenta. “Muita gente acha que rachadura não é nada, mas é justamente o contrário: ela expõe o pé a riscos de infecção e micose”, alerta. Como a rachadura favorece a micose? Quando a pele se abre, perde sua barreira de proteção natural, deixando o caminho livre para a entrada de fungos e bactérias. Ambientes úmidos e quentes, como sapatos fechados ou meias suadas, são perfeitos para que esses micro-organismos se desenvolvam. Alguns sinais indicam que a micose já se instalou: Pele mais seca, áspera e descamativa, sem coceira ou vermelhidão no início; Em casos avançados, vermelhidão, coceira intensa, ardência e fissuras dolorosas; Mau cheiro, secreção ou dor forte são indícios de infecção mais grave. “Mesmo quando os sintomas são leves, a micose precisa ser tratada. Quanto antes começar, mais rápido será o resultado”, orienta a médica. O processo também pode ocorrer ao contrário, ou seja, a própria micose enfraquece a pele, resseca e provoca descamação, aumentando a probabilidade de novas fissuras ou agravando as que já existem. “É comum o paciente chegar com coceira, pele fina e rachaduras que doem, sangram e até infeccionam”, diz a pedicure. Tratamentos combinados As profissionais ensinam que o cuidado precisa ser duplo, atuando tanto nas rachaduras quanto na micose. Para tratar as rachaduras: Hidratação intensa com produtos que contenham ureia, ácido lático ou lactato de amônio; Pomadas reparadoras específicas; Em consultório, desbaste da pele espessa para acelerar a regeneração; Evitar andar descalço e usar sapatos acolchoados e bem ajustados para reduzir o impacto. Para tratar a micose: Uso de antifúngicos tópicos, como cremes, loções ou sprays; Em casos resistentes, tratamento oral com prescrição médica. “O tratamento simultâneo traz uma melhora mais rápida e evita complicações que podem ser bem graves”, ressalta Camila. Previna tanto rachaduras, quanto micoses Além do diagnóstico e tratamento, outro pilar fundamental para driblar o ciclo de pele rachada com micose é a prevenção. Quer dizer que pequenos hábitos diários podem ajudar a evitar as duas condições. Veja só: Hidratar os pés diariamente, especialmente após o banho; Secar bem entre os dedos após lavar os pés; Usar meias de algodão limpas todos os dias; Preferir sapatos ventilados e evitar calçados que causem atrito no calcanhar; Não andar descalço em locais públicos, como piscinas e vestiários; Procurar ajuda profissional diante de rachaduras profundas ou sinais de infecção. Por fim, a médica reforça que o calcanhar rachado precisa ser levado a sério. “Pode ser a porta de entrada para problemas maiores, que, às vezes, exigem tratamentos longos e complexos. Cuidar diariamente é sempre mais fácil e seguro.”
6 dicas práticas para evitar o ressecamento nos pés no inverno
Os pés ficam mais ressecados no inverno por causa do ar seco e frio, pelo uso de sapatos fechados e pelos banhos quentes e demorados. Para evitar o ressecamento e até mesmo prevenir o surgimento de fissuras podais que podem além de causar dor, ser uma porta de entrada para fungos e bactérias, nossa colunista dá seis dicas simples para o dia a dia. São elas: 1. Hidrate todos os dias No inverno, o ar fica mais seco e a pele perde água mais rápido. Use cremes específicos para os pés, ricos em ureia, manteiga de karité ou óleo de amêndoas. 2. Evite banhos muito quentes e demorados A água quente retira a oleosidade natural da pele, deixando os pés ainda mais ressecados. 3. Use meias de algodão Elas ajudam a manter a hidratação e deixam a pele respirar, evitando rachaduras. 4. Faça esfoliação semanal Remove células mortas e ajuda o hidratante a penetrar melhor. Mas sem exageros para não agredir a pele. 5. Beba água! Mesmo no frio, mantenha-se hidratado. A água é fundamental para a saúde da pele. 6. Faça manutenção com seu podólogo Um profissional pode prevenir fissuras e orientar o melhor cuidado para o seu tipo de pele. Cuide dos seus pés. Eles sustentam você o ano todo!
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